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Afro-Sampas, filme produzido no LISA e co-dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji, foi selecionado para a mostra de filmes da Associação Portuguesa de Antropologia. O filme pode ser visto em https://lisa.fflch.usp.br/afrosampas

Mais informações sobre o projeto no site http://www.usp.br/afrosampas

Site da mostra de filmes: https://apa2022.apantropologia.org/chamada-filmes/

O filme Woya Hayi Mawe - Para onde vais?, produção do LISA dirigida por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft e editada por Ricardo Dionisio, recebeu a Menção Honrosa na categoria longa-metragem, no prêmio Ana Maria Galano, no 45o. Encontro Anual da ANPOCS. O filme e outros materiais da pesquisa dos antropólogos com artistas africanos residentes em São Paulo estão disponíveis no site http://www.usp.br/afrosampas

Afro-Sampas: site reúne a música e a arte de africanos em São Paulo

O que músicos e artistas africanos que chegaram a São Paulo nos últimos anos trazem em sua bagagem? Que impactos produzem nos mundos artísticos e nas lutas sociais na cidade?
 
site Afro-Sampas reúne, em filmes e ensaios, a música e a arte que nasce dos encontros entre africanos e outros habitantes desta megalópole.
 
Visite e assista na íntegra o documentário Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, estrelando a moçambicana Lenna Bahule, e o curta Tabuluja (Acordem!), com o congolês Shambuyi Wetu. Conheça também Afro-Sampas, o encontro de Lenna, Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Amassize e Sassou Espoir Ametoglo (Togo) com os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno Del Picchia. E acesse ensaios fotográficos, registros de performances e mais.

O filme etnográfico “Canto de Família”, de Paula Bessa Braz, doutoranda do PPGAS, e Mihai Andrei Leaha, pós-doutorando, teve sua estreia no festival In-Edit Brasil de Documentário Musical. O longa foi realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP e com o apoio do LISA, a partir da pesquisa conduzida por Paula durante seu mestrado sobre o “musicar afetivo” que habita a casa e o cotidiano da Família Cruz na periferia de Fortaleza.
O filme recebeu menção especial do júri, com destaque para a forma sensível e direta com que aborda a vida da família e sua relação singular com a música, que se revela nas sutilezas, nos gestos, nas palavras e nos sons.

"Canto de Família" estará disponível online e gratuitamente até 30/06 na plataforma do In-Edit, e, a partir de então, estará em exibição por três meses na plataforma do SPCine.

https://br.in-edit.tv/film/243

Saiba mais no site da GIS: www.revistas.usp.br/gis

Instigados pelos saberes religiosos inteligíveis e sensíveis das religiões tradicionais e das diversas formas de pertencimento espiritual que escapam à estrutura formal religiosa, mas conectam o ser humano com aquilo que ele chama de sagrado, buscamos neste dossiê construir um mapa das representações que perpassam suas imagens, suas performances que evidenciam rituais e pertencimentos sagrados. As formas expressivas ganham nuances diferenciadas em espaços religiosos, tendo em vista determinadas restrições, o que faz com que o pesquisador tenha que lançar mão de estratégias estéticas e de pesquisa diferenciadas para compor seu universo imagético e performático. O universo simbólico dos rituais religiosos, as digressões entre religião e política, as expressões de decolonialidade, o corpo entregue à devoção e outras análises que envolvam discussões sobre expressões sensíveis por meio de imagens, performances, poesias etc., serão bem vindas.

Prazo para submissões:16/05/2021

Submissões e diretrizes para autoreswww.revistas.usp.br/gis/submissions

 


EQUIPE EDITORIAL
Editora-chefe: Sylvia Caiuby Novaes
Coordenadora Editorial: Paula Morgado
Editor Responsável vol 6: Francirosy Campos Barbosa (USP), Pedro Simonard (UNIT),  Rubens Alves da Silva (UFMG)
Secretário Executivo: Lucas Ramiro
 
Comitê Editorial: Andrea Barbosa, Edgar Teodoro da Cunha, Érica Giesbrecht, Francirosy Campos Barbosa, John Cowart Dawsey, Paula Morgado, Rose Satiko Gitirana Hikiji, Sylvia Caiuby Novaes, Vitor Grunvald

”Nova Iorque, mais uma cidade”, filme dos antropólogos e documentaristas brasileiros André Lopes (doutorando PPGAS-USP) e Joana Brandão (UFSB), foi contemplado no último sábado, 27 de março, com o prêmio de melhor curta-documentário no festival internacional de cinema etnográfico do Royal Anthropological Institute (RAI). O filme foi contemplado pelo Marsh Short Filme Prize que premia "o curta-documentário mais notável em antropologia ou arqueologia", segundo as palavras do festival. O RAI é um dos maiores e mais importantes festivais de cinema etnográfico do mundo, tendo recebido em 2021 inscrições de filmes de 75 países. O filme foi a única obra brasileira contemplada com premiação no festival.

“Nova Iorque, mais uma cidade” (2019, 18 min) relata a experiência da cineasta indígena brasileira Patrícia Ferreira Para Yxapy em Nova Iorque e suas reflexões ao visitar o Museu Americano de História Natural. Ao desconstruir as estratégias coloniais de representação do grande museu através do olhar da própria Patrícia, o documentário é um exercício de antropologia reversa, em que as formas ocidentais de pensar e representar os povos indígenas são escrutinadas pelas poderosas falas da cineasta indígena. As contradições da vida na metrópole norte-americana e dos não indígenas em geral também são abordadas pela jovem liderança do povo Mbya Guarani em comparação aos modos de existência de seu povo.

André Lopes é orientado no doutorado pelo professor Renato Sztutman no Departamento de Antropologia Social da Universidade de São Paulo, e, assim como Joana Brandão, realizou o filme durante um período de pesquisa no exterior, quando os cineastas permaneceram como pesquisadores visitantes no Departamento de Antropologia da Universidade de Nova Iorque, sob orientação da professora Faye Ginsburg. Ambos contaram com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Assista o trailer do filme no link:

https://www.youtube.com/watch?v=raMMGOBxmZY&t=14s

O filme completo está disponível por tempo limitado no link:

https://amotara.org/portfolio/new-york-just-another-city/

O filme Afro-Sampas, dirigido por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft e produzido no Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) recebeu o prêmio de melhor longa-metragem no 44o encontro anual da ANPOCS. Veja aqui o teaser do filme.

Em 2020 o LISA comemorou 20 anos de produção fílmica. São obras de alunos de diferentes fases da pesquisa, iniciação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, além de trabalhos de professores.
Conheça o catálogo desta produção! Assista os vídeos produzidos no LISA!

Afro-Sampas, filme de Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, será exibido no Reino Unido no festival Africa in Motion.

No Facebook  Mostra de Cinemas Africanos e Africa in Motion

No Instagram: @mostradecinemasafricanos e @aimfilmfestival

 dia 17 de novembro:
https://www.africa-in-motion.org.uk/festival/films-and-events/event/553/ ​​​​​​​

"Afrodiasporic Dialogues" (Diálogos Afrodiaspóricos) com os filmes:
Afro-Sampas (2020)
Aurora (2018)
João (2018)
Liberdade (2018)
Nome de Batismo - Frances (2019)

Para romper com a estratégia colonial do silenciamento, imposto ao povo negro em diáspora, a construção de um discurso audiovisual e de uma narratividade que dialogue com e sobre as questões negras dentro de uma afro-perspectiva, vem como uma pedra que “estilhaça a máscara do silêncio”, como disse a escritora Conceição Evaristo, em entrevista concedida à filósofa e escritora Djamila Ribeiro. Para conhecer as formas contemporâneas de se colocar o ouvido na concha para ouvir o mar que nos une e nos separa, estão os filmes desta sessão, que questionam e subvertem a ótica identitária, e interliga mundos de matriz africana.

**  bate-papo ao vivo com Clementino Junior, Pedro Nishi & Vinícius Silva e Rose Hikiji no dia 17/11 às 18h do Brasil, transmitido na página do Africa in Motion no Facebook e mediado por Ceci Alves.