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Luiza Calagian

O filme, realizado em parceria com um grupo de jovens mulheres da aldeia Tenonde Porã, em São Paulo, mistura ficção e documentário numa narrativa em torno da figura da Piragui, dona dos peixes na tradição Guarani Mbya. Foi realizado em parceria com o LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia) da Universidade de São Paulo, orientado pela Profa. Dra. Rose Satiko e com apoio da CNPQ. 

Marcelo Schellini

Com Nassuradine Adamou.
Documentário ficcional que narra e entrelaça uma série de viagens de figuras históricas e contemporâneas em jornadas entre o Egito, Senegal e Brasil.

Rose Satiko G. Hikiji e Josep Juan Segarra

“Ele necessita preservar a sua vida”. A frase ecoa a tragédia de quem precisa procurar refúgio. Uma figura silenciosa no palco, coberta de coltan, celulares ensanguentados colados ao seu corpo; uma guerra distante, por refugiados tão próximos. 
Performance "Não à guerra do Congo", no 1º Festival do Dia Internacional do Refugiado, 19 de junho de 2016, São Paulo.

Ewelter Rocha

O ensaio “Era um corpo de mulher”, de Ewelter Rocha, consiste em uma experiência de escritura etnográfica audiovisual, tendo sido a sua forma concebida sob os auspícios dessa presunção. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma narrativa em que sonoridades, imagens, textos e falas se entrecruzam na construção de uma montagem que favoreça imbricar no mesmo suporte a evocação de uma experiência etnográfica e a produção artística que representa seus protagonistas principais. Nesse caso, enfocando as esculturas de madeira e as peças de barro que retratam as beatas de Juazeiro do Norte – CE. O ensaio tem por base uma pesquisa de doze anos que desenvolvemos no sertão do Cariri cearense, região situada ao sul do Ceará. 

Rose Satiko G. Hikiji e Josep Juan Segarra

O performer Shambuyi Wetu poderia ter escrito (na inconsistência da consciência): "Brasil país da fome". Vivo num quarto pequeno e úmido, uma conquista real!
Caminho entre as bitucas do presídio, no silêncio escandaloso do inconsciente.
Cato as dores para processá-las e convertê-las em fumo.
Refugiado do perigo de não ser, me multiplico pelo mundo.
Vivo em São Congo, nem Paulo, nem Congo.
A construção civil? O meu ganha pão. Por quanto tempo?"

Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko Gitirana Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes

Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais excitante que seu cotidiano em uma central de telemarketing. Nas ruas de Cidade Tiradentes, o maior conjunto habitacional popular da América Latina, Karoline corre atrás do sonho de ser uma MC, neste lugar que é conhecido como uma Fábrica de Funk. O filme é uma etnoficção que aborda o universo do Funk, prática que envolve música, dança, tecnologia, moda, mercado, e que tem se tornado um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil. 
Fabrik Funk é resultado de uma colaboração entre antropólogas da Universidade de São Paulo e da University of Victoria com moradores de Cidade Tiradentes, que atuam de diferentes maneiras na cena artística deste distrito. 
Gravado em junho e julho de 2014, em Cidade Tiradentes/SP, e editado entre São Paulo/Brasil e Victoria/Canadá, em 2014 e 2015, o filme contou com apoio da FAPESP e da UVIC.

English subtitles
Sous-titre en français

Aristóteles Barcelos Neto

Os povos dos Andes Centrais e Meridionais mantêm uma antiga tradição de cultuar Nossa Senhora do Carmo com uma série de danças rituais de personagens mascarados, a qual é entendida como o modo devocional favorito dessa divindade. Esse filme etnográfico apresenta a experiência ritual vivida no vilarejo de Paucartambo, porta de entrada da antiga região incaica do Antisuyu, onde dezenove grupos de danças produzem a cada mês de julho um momento de síntese sociocosmológica a partir da convergência de imagens sobre a ancestralidade, a opressão colonial, a escravidão e as trocas entre habitantes de diferentes pisos ecológicos.  

Versión original en español
Legendas em português para surdos
English subtitles

Tatyana de Alencar Jacques

Na entrevista A Musicológica Kamayurá, o Professor Rafael José de Menezes Bastos nos fala de seus anos de formação e de suas primeiras experiências profissionais. Comenta sobre seus principais gurus intelectuais e sobre o contexto político que marca sua atividade profissional na FUNAI na década de 1960 e também os anos de seu Mestrado na Universidade de Brasília. Também são assunto dessa entrevista algumas das principais questões teórico-metodológicas que marcam o livro A Musicológica Kamayurá (1978), tais como a questão da metalinguagem musical e da importância do ritual na constituição dos sistemas musicais, temas que serão retomados em trabalhos posteriores do autor.

Essa entrevista faz parte do Volume 1, n.1 da GIS – Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia da Universidade de São Paulo, publicada em junho de 2016: www.revistas.usp.br/gis

Érica Giesbrecht

Em Campinas, interior de São Paulo, mulheres e homens negros, com idades entre 70 e 90 anos, são ativos no movimento cultural negro da cidade, essencialmente dedicado à recriação de repertórios musicais afro-brasileiros considerados tradicionais. Embora sejam considerados mestres nas comunidades musicais atuais, suas memórias de mocidade não remetem diretamente a jongos, sambas de bumbo ou maracatus, mas a bailes de gala. Na conjuntura marcada pela segregação, dos anos 40 a 60, no interior de São Paulo, esses bailes, frequentados majoritariamente por negros, são revisitados, evidenciando-se sua importância para a formação de uma comunidade negra iniciada no passado e continuada no presente.

 

Andréa Barbosa e Fernanda Matos

Pimentas nos olhos é um filme em que fotografia, memória, experiência e música se entrelaçam para contar um pouco do viver cotidiano em um bairro “periférico” da região metropolitana de São Paulo, o Bairro dos Pimentas em Guarulhos.
Wolf, Ohuaz, Thais e Fábio narram sua relação com o bairro, suas histórias e sonhos. Suas narrativas dialogam com muitas paisagens que vão se formando a partir das fotografias que outros tantos moradores realizaram ao longo de suas vidas e nas oficinas fotográficas Pimentas nos Olhos não é refresco realizadas desde 2008 pelo VISURB - Grupo de pesquisas Visuais e Urbanas da UNIFESP.

Carolina Abreu e Marianna Monteiro

A Pedra Balanceou explora as trocas entre a brincadeira de rua do Nego Fugido e as provocações de agitprop - agitação e propaganda - do teatro de grupo paulistano. Deslocado de seu tradicional percurso em Acupe, no recôncavo baiano, o Nego Fugido que acontece pelas ruas de São Paulo revela uma violenta força estética que vai ao encontro da militância dos grupos teatrais nos movimentos sociais da atualidade. Pelos rastros das saias de folhas de bananeiras trazidas à metrópole irrompem utopias, lutas e tensões.

Francirosy Campos Barbosa

A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835, marca significativamente o universo Afro-Islâmico. Negros alfabetizados, que não aceitaram serem subordinados a senhores de escravos. No Islam, a escravidão é proibida, pois o homem deve servir apenas a Deus. Neste documentário, as expressões estéticas e narrativas entre o povo de santo e os muçulmanos se cruzam, trazendo outras versões que nos fazem adentrar outras histórias, que não sejam apenas as "oficiais", mas também, aquelas que nos são contadas por meio de mitos e que enriquecem este universo mágico que permeia a vida dos malês/muçulmanos.

Gabriel Campos

Cem Asas narra a história de um homem preso em um hospital psiquiátrico, que decide escapar para impedir que sua amada faça um pacto com o Deus da Loucura.
Ao longo dessa tentativa de fuga, o personagem encontra desafios que vão além da lógica racional.

Nadja Marin e Justino Cinta Larga

A festa do MBEBE AKAEE, ou a Festa do Porcão, é a principal festa do Povo Cinta Larga. Os convidados de outras aldeias são convidados a dançar, cantar, beber a chicha de mandioca, se divertir e principalmente flechar o porco do mato. A festa foi realizada na Aldeia Roosevelt, em setembro de 2014.

Alexandrine Boudreault-Fournier & Rose Satiko Gitirana Hikiji

Águias são animais de rapina muito peculiares. Estão sempre de olho em novas oportunidades. Têm visão apurada que lhes permite identificar um alvo enquanto estão voando. The Eagle é Miguel Aguila. The Eagle é um cubano expatriado, um pária, que viva atualmente em Victoria, British Columbia, no Canadá. Este curta-metragem é sobre a vida inacreditável de Miguel: o sequestro de um trem em Cuba, o tráfico de carros nos Estados Unidos, a experiência como chefe em cruzeiros marítimos e o trabalho duro na indústria petroleira no Canadá. Acima de tudo, The Eagle é um pedaço engraçado e emocionante da vida de um cubano que agora enfrenta o maior desafio de sua vida: uma luta contra o câncer.