Aconteceu no LISA

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Via Zoom - bit.ly/napedra

No Youtube - https://www.youtube.com/channel/UCcmmeOVL_9x0NvUivBOf6Yg

Programação Completa

Em 2001, a partir da iniciativa dos participantes de uma disciplina optativa do PPGAS/ USP, interessados em explorar uma série de questões além do âmbito disciplinar, surge o Napedra. A disciplina se chamava Paradigmas do teatro na antropologia. Decidimos aprofundar nossos estudos nas interfaces de antropologia e performance, alternando estudos de textos relevantes à antropologia da performance com experiência em campo de eventos performáticos.

Coordenado por John C. Dawsey, o Napedra surge do encontro de antropólogos em busca de conhecimentos produzidos nas oficinas de arte, com artistas em busca dos saberes associados ao ofício dos antropólogos. Trata-se do primeiro núcleo de pesquisa em antropologia e performance no Brasil.

Sismologia da performance. O Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (Napedra), cuja sigla evoca uma imagem geológica, nasce dos ecos de um movimento sismológico no próprio campo da antropologia. Nele ressoam os sons e ruídos de uma “virada performativa” na antropologia, que se inicia nos anos 1970, envolvendo um número significativo de pesquisadores.

Entre as artes e as ciências, o conceito de performance adquire formas variadas, cambiantes e híbridas. Há algo de não resolvido neste conceito que resiste às formulações definitivas e delimitações disciplinares. A partir de diferentes campos do saber e expressão artística – teatro, música, artes performativas, antropologia, sociologia, psicanálise, linguística, estudos decoloniais, feminismo, teoria queer – formula-se o conceito de performance.

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LISA/USP - Evento Remoto

​​​​​​​Celebrando 30 anos de criação do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, durante o mês de novembro de 2021 o GRAVI - Grupo de Antropologia Visual - realiza o eventoEntre mundos: filmes etnográficos, colaborativos e cinemas indígenas em diálogo.

O evento é composto de três rodas de conversa e uma mostra de filmes produzidos no âmbito das pesquisas antropológicas com o apoio do LISA e distintas produções da América do Sul, as quais expressam trabalhos feitos por, sobre e com os povos indígenas.  ​​​​​​​

1. Circulações de cinemas indígenas, que reúne produtores, diretores e coletivos indígenas que tratam dos desafios que permeiam os filmes indígenas, sobretudo no âmbito de sua circulação; 

2. Produções e processos colaborativos, que destaca os distintos fazeres fílmicos partilhados no âmbito das formações de realizadores indígenas; 

3. Filmes Etnográficos: pesquisa e formação, que aborda a produção fílmica sobre os povos indígenas realizada no âmbito da investigação acadêmica com foco na relação entre a universidade e os povos indígenas.

Cada programa da mostra conta com uma roda de conversa da qual fazem parte diretoras e diretores oriundos de coletivos indígenas, instituições e universidades, além de um pesquisador do GRAVI que investiga temas afins.

PROGRAMA DA MOSTRA DE FILMES:

ATENÇÃO: Os filmes estarão abertos entre 1 e 30/11/21

Programa 1 - Circulações de Cinemas Indígenas
​​​​​​​Programa 2 - Produções e Processos Colaborativos
​​​​​​​Programa 3 - ​​​​​​​Filmes Etnográficos: pesquisa e formação

PROGRAMA DAS R​​​​​​​ODAS DE CONVERSA

Abertura: Paula Morgado (LISA/USP)

05/11/21, 17h00
Circulações de Cinemas Indígenas

https://youtu.be/B9Qk1ylr_Gk

Mediação: Ana Lúcia Ferraz (Antropóloga e realizadora/GRAVI/USP)​​​​​​​

  • David Hernández Palmar (Realizador Wayuu, curador e coordenador da Clacpi – Coordinadora Latinoamericana de Cine y Comunicación de los Publos Indígenas) 
  • Patricia Yallico - (Realizadora quechua equatoriana – ACAPANA - Asociación de Creadores del Cine y el Audiovisual de Pueblos y Nacionalidades)
  • Alberto Alvares Tuparay (Realizador guarani, mestrando em cinema UFF)
  • Ivan Molina (Realizador quéchua boliviano, Escuela de Cine y Artes Audiovisuales de La Paz)​​​​​​​

12/11/21, 17h00
Produções e Processos Colaborativos

Evento remoto: Youtube

Live de lançamento do Volume 6 da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia com a participação da editora do volume, Francirosy Barbosa, as organizadoras do dossiê Musicar Local, Erica Giesbrecht, Rose Satiko Hijiki e Vi Grunvald, e os autores Suzel Ana Reily (Unicamp) e Jean dos Anjos (LAI/UFC).

Transmissão ao vivo: https://youtu.be/1wzefwSrLNI

O volume 6 da GIS conta com artigos, ensaios, traduções, resenhas, além da seção In Memoriam e Achados na Rede.

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Sesc Vila Mariana

O Sesc - Serviço Social do Comércio convida para a abertura da exposicão Encontros Ameríndios.

Evento on-line de Abertura
31 de Julho de 2021, 15h, pelo canal youtube.com/sescvilamariana

Com Sylvia Caiuby Novaes(idealizadora e coordenadora do projeto expositivo), Marina Herrero (indigenista) e Els Lagrou (pesquisadora)
Mediação: Tatiana Amaral (Assistente técnica da Gepros - Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo)
Com tradução em LIBRAS

O Sesc Vila Mariana apresenta a exposição Encontros Ameríndios, de 31/7/21 a 13/2/22, que tem a coordenação de Sylvia Caiuby Novaes e curadoria de Aristoteles Barcelos Neto, com a proposta de explorar possibilidades dialógicas a partir do encontro entre as artes dos povos Haida e Tahltan (Canadá), Guna (Panamá), Shipibo Konibo (Peru) e Huni Kuin (Brasil).

A exposição, incluindo pinturas, desenhos, arte digital, bordados e entalhe em madeira, apresenta obras do Coletivo MAHKU Huni Kuin, da Terra Indígena Alto Rio Jordão, no Acre (Brasil); das artistas Shipibo-Konibo Olinda Silvano, Wilma Maynas, Silvia Ripoca, Ronin Koshi Arias Silvano e Dora Inuma Ramírez do Alto Ucayali e da Comunidade de Cantagallo em Lima no Peru; das artistas Guna Ana Bella Fernandez, Angelmira Owens Perez, Benilda Mores, Briseida Iglesias, Buna Bipi, Conciencia Grace Rodriguez, Dilma Gardel, Edita Lopez, Emilsy Fernandez, Flor Fernandez, Gilda Tejada, Lea Amelta Tejada, Lonilda Gonzalez, Lucrecia Places, Rosalia Tejada e Victoria Gonzalez da Comarca Guna Yala no Panamá; dos artistas Haida Gwaai Edenshaw e Jaalen Edenshaw do Arquipélogo de Haida Gawaii no Canadá; e do artista Tahltan Alano Edzerza de Telegraph Creek também no Canadá.

A escolha das obras se baseia em dois caminhos, sendo um deles o estudo curatorial aprofundado dos povos originários e suas obras, e o outro, a tradução intercultural das ideias e motivações de seus artistas por trás de suas produções, com o objetivo de trazer a criatividade individual dos artistas, as mudanças em suas obras ao longo do tempo, o universo temático abordado por cada um, as preferências plásticas e estéticas e as questões filosóficas e cosmológicas das artes desses povos ameríndios. O processo curatorial foi guiado a partir das biografias e reflexões dos artistas indígenas tendo como uma das preocupações o protagonismo de seus autores.

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Mostra de filmes e rodas de conversa

Comemorando 30 anos de criação e 20 anos de produção fílmica do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP), a mostra Entre cidades: filmes etnográficos em diálogo - Brasil e Colômbia propõe um diálogo fílmico entre múltiplas cidades do estado de São Paulo, no Brasil e da região da Antioquia, na Colômbia. por meio das cores, sons e movimentos registrados pelas lentes de antropólogas e antropólogos dos dois países, Brasil e Colômbia. Separados em três programas, as 29 obras narram múltiplas possibilidades de (re)existir. 


06/08/2021, 17h30 - A cidade e seus espaços destaca lugares diversos como potências articuladoras, que afetam e mobilizam as pessoas. - https://lisa.fflch.usp.br/node/12729

11/08/2021, 15h00 - O Espaço e suas artes abarca retratos de diversas expressões artísticas e culturais em contextos urbanos - https://lisa.fflch.usp.br/node/12730

20/08/2021, 17h30 - O espaço e seus habitantes aborda as pessoas que, ao seu modo, circulam e se apropriam dos espaços nos contextos registrados, buscando diferentes formas de pertencimento  - https://lisa.fflch.usp.br/node/12731

Inscrição: evento aberto ao público

Programação completahttp://lisa.fflch.usp.br/mostra_entre_cidades

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Curso livre, parte da programação da Mostra de Cinema Tikmũ’ũn/Maxakali*, ministrado pelo pesquisador e diretor Roney Freitas.

Inscrições: https://bityli.com/Qj1Fi 

O curso de Introdução ao “Roteiro Audiovisual - Processos de criação (ficção e documentário)”  pretende apresentar e discutir, por conceitos e exposição de processo de criação, os elementos fundamentais da escrita de um roteiro de cinema, como personagem, cena, estrutura, uso expressivo do espaço e criação de roteiro a partir de mitos. Além de investigar métodos de bricolagem, este curso traz uma introdução ao universo da escrita para o cinema, trazendo conceitos importantes no ato de pensar em audiovisual inspirando-se a partir da experiência dos filmes da Mostra de Cinema Tikmũ'ũn Maxakali 2020.

Aula 1 - Processo do Roteiro de Documentário - 06/04, das 19h às 21h
O processo de desenvolvimento de projeto de documentário e  roteiro de montagem.  

Aula 2 - Introdução ao Roteiro Cinematográfico - 08/04, das 19h às 21h
Da “Poética” de Aristóteles e seus ecos: gêneros de escrita.

Aula 3 - Mito e roteiro, processos de criação - 13/04, das 19h às 21h
Discussão do processo de criação de roteiro a partir de mitos.

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Curso livre, parte da programação da Mostra de Cinema Tikmũ’ũn/Maxakali*, ministrado pelas pesquisadoras Ana Estrela da Costa e Paula Berbert.

Inscrições: https://bityli.com/K2hnC

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Se grande parte das experiências fílmicas ditas ocidentais se concentram no ato de capturar e registrar imagens, na produção audiovisual dos cineastas do povo Tikmũ’ũn/Maxakali tais experiências se constituem como gestos relacionais, em marcada continuidade com os regimes estéticos de olhar e de escuta conformados nas práticas xamânicas realizadas junto aos yãmĩyxop, seres encantados-cantores, povos-espírito. À medida que essas experiências partilhadas entre cineastas, “personagens”, pajés e yãmĩyxop se transformam em produtos cinematográficos, outras modalidades de relação emergem ainda para além das aldeias, uma vez que tais filmes se constituem como dispositivos de encontro com outros povos indígenas e também com os não-indígenas. Ao ampliar os territórios cosmopolíticos por onde circulam os Tikmũ ́ũn/Maxakali, bem como suas possibilidades de agência, seu cinema desvela-se como uma poderosa ferramenta de tradução entre-mundos. 
O objetivo desse curso é refletir sobre as especificidades do modo tikmũ ́ũn/maxakali de fazer cinema. Para isso, a cada sessão destacaremos elementos-chave que nos parecem conferir um sentido de conjunto à intensa produção audiovisual desse povo: as relações entre cinema, ritual, corpo, território e memória.

PÚBLICO-ALVO: a partir de 18 anos. Máximo de 40 alunos.

Aula 1 - Cine Maxakali: Cine-Caça-Ritual - 25/03, quinta-feira, 19h - 21h

Experiências de encontros entre-mundos. O cinema celebra presenças invisíveis, partilha imagens entre corpos que dançam e que se escutam, se olham, se ocultam, se procuram, se evitam, se encontram.

Aula 2 - Fazendo Território - Memória. - 30/03, terça-feira, 19h - 21h

Os começos e os fins do mundo são histórias que não se esquecem. A memória está na terra e nos cantos, e se compartilha conosco através do cinema

Aula 3 - Fazendo Corpo - Ũn Ka´Ok - 01/04, quinta-feira, 19h - 21h

Os rituais de iniciação, crescimento e trocas mostram a impossibilidade de corporalidades fixas que experimentam uma realidade estática. O cinema compõe e dá a ver corpos que se produzem constantemente por meio das experiências relacionais com os yãmĩyxop.

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Uma conversa-debate com a diretora Isa Albuquerque e a historiadora Maria Claudia Badán Ribeiro sobre o filme CODINOME CLEMENTE (Brasil/2018/Documentário/101’)

Para animar o debate contaremos com os professores Esther Hamburger (Cinema-ECA/USP), Osvaldo Luis Angel Coggiola (História/USP) e Wilson do Nascimento Barbosa (História/USP).

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Transmissão ao vivo do debate:

https://youtu.be/gx93mv80Djo

[AVISO IMPORTANTE]

O filme ficará aberto de 17h00, 18/03 até às 17h00, 19/03

Português
https://vimeo.com/516011730

Legendas em inglês
https://vimeo.com/516021762


Legendas em francês:
https://vimeo.com/516368619

Legendas em espanhol:
https://vimeo.com/516357740

Online. Exibição: ZOOM

A presença africana na música brasileira se manifesta de diversas formas. Se, em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme Afro-Sampas observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitaram nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.
Afro-Sampas recebeu o prêmio de melhor filme no Encontro da ANPOCS, 2020, e Woya Hayi Mawe – Para onde vais? – outro filme dos mesmos diretores – foi eleito o melhor média-metragem no Prêmio Pierre Verger 2020 (Associação Brasileira de Antropologia).
O evento é comemorativo do aniversário de São Paulo e a sessão do filme será online via Zoom, no dia 23 de janeiro, sábado, às 15h. Inscrições gratuitas!
Inscrições no site da Casa Guilherme de Almeida
A exibição do documentário e o debate serão online através da plataforma Zoom