Aconteceu no LISA

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Auditório do LISA – Rua do Anfiteatro, 181 – Cj. Colmeia, favo 12 – Cidade Universitária/ USP – Butantã – SP

O ciclo de palestras aborda os robôs no cinema de ficção analisando os filmes:  Il Casanova de Fellini (um episódio), Metropolis de Fritz Lang, Her de Spike Jonze, Ex Machina de Alex Garland, Blade Runnerde Ridley Scott e Blade Runner 2049 de Denis Villeneuve. 

O curso contextualiza a figuração fílmica das entidades robóticas e sua representação como um duplo humano, explorando a natureza antropomórfica e sua sexualização. Faz uma viagem fugaz pelos ancestrais mecânicos e pelas figuras imaginárias que precederam e acompanharam o nascimento dos autômatos desde os robôs até os cyborgs. Realiza uma jornada não apenas pelas regiões do imaginário cinematográfico, mas também pela representação do outro zoo-techno-terio-morpho, em especial, uma jornada pela hibridização, no entrelaçamento com o outro, na construção de figurações sexualmente quiméricas como lugares de desejo e cuidado.

Riccardo Putti  é professor na Università degli Studi di Siena e na Scuola di Specializzazione in Beni Demoetnoantropologici Università degli Studi di Perugia e diretor do laboratório de antropologia visual Ars Videndi.

Idioma: italiano com tradução
Quando: 21, 22, 25 e ,26 de novembro/2019
Horário. 10h-13h
Inscrições de 11/10 até 10/11 pelo email:  lopes@usp.br
(Enviar mini currículo de até 120 palavras)
Evento Gratuito
Público alvo: estudantes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores interessados na área. Será fornecido um certificado para aqueles que tiverem ao menos 70% de presença.

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LISA- Laboratório de Imagem e Som em Antropologia - Rua do Anfiteatro, 181, favo 10

O Prof. Luis Felipe Hirano (UFG), pós-doutorando do PPGAS sob a supervisão da Sylvia Caiuby Novaes, coordenará nesse semestre um Seminário de Leitura e Pesquisa sobre Antropologia da Percepção e Antropologia Visual.

Leia aqui o cronograma dos seminários

Esse seminário de leitura e pesquisa em Antropologia da Percepção e Visual está relacionada à pesquisa de Pós-Doutorado intitulada Modos de perceber e formas de cuidar de si: uma etnografia audiovisual da terapia Arte Org. Grosso modo, essa pesquisa visa estabelecer um diálogo entre teorias da percepção e a antropologia visual, a partir de trabalho de campo na Arte Org, terapia corporal de base reichiana. A Arte Org, desenvolvida no início dos anos de 1980, é uma terapia corporal que busca, por meio de uma série de exercícios corporais e perceptivos, lidar com as neuroses e psicoses contemporâneas. O interesse por essa terapia, do ponto de vista da Antropologia Visual, reside no modo como sua teoria e prática sobre a percepção corporal, especialmente a visão, a audição e o tato permitem vislumbrar aquilo que Ingold chama de uma maior correspondência com o mundo e uma outra relação com formas expressivas baseadas na imagem, no som e no corpo. Tendo isso em mente, o objetivo desse seminário de leituras e pesquisa é percorrer a obra de Tim Ingold a fim de compreender a antropologia da percepção proposta por esse autor, bem como tecer relações com a Antropologia Visual.

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Sala Multi-uso IFCH UNICAMP - Rua Cora Coralina, 100 - Cidade Universitária Zeferino Vaz, Barão Geraldo, Campinas-SP

Dirigido por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, este filme retrata a cantora moçambicana Lenna Bahule entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera nela encontrar, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime. Em seu percurso, Lenna também volta a Moçambique e redescobre seu país com novos olhos: há uma reconexão dela com suas raízes ancestrais permitindo que olhe, uma vez mais, para o futuro.

Debate com Prof. Omar Ribeiro Thomaz (DA,IFCH), Dra. Fabiana Bruno (LA'GRIMA/IFCH) e os diretores do filme.

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Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10

O GRAVI e o PAM convidam para a projeção e debate dos filmes:

"Nenha" ( 2018, 25 min., dir. Andre Bahule))

Três gerações de mulheres que dançam Xingomana compartilham suas vidas e, através das canções e danças, dão uma visão das mudanças que as mulheres conquistaram em sua comunidade. O movimento moçambicano de mulheres transformou essa dança de sedução em uma de afirmação da força e potencial das mulheres durante a luta pela independência nos anos 60 e 70. Agora elas lutam pela continuidade da mensagem dessa dança, na afirmação de que a mulher é forte, “nhenha” em Tsonga, a língua do Sul de Moçambique *. 

"Nwajohane" (46 min., work in progress de Karen Boswall)

Filmado durante a exibição do filme Nenha na comunidade de Nwajohane, as personagens do filme e os pesquisadores/cineastas jovens moçambicanos compartilham sua experiência, música e alegria.

Ficha técnica do filme "Nenha":

Contexto da filmagem: Filmado durante a pesquisa de quatro jovens moçambicanos que passaram uma semana numa aldeia na província de Gaza, sul de Moçambique. Os jovens viveram com as famílias pesquisando a relação entre as canções e as vidas das meninas e mulheres que cantam e dançam Xingomana, dança feminina do sul de Moçambique conhecida em todo país. Os 4 pesquisadores/cineastas são nativos da região de Moçambique onde fizeram a pesquisa, falam a língua local e tem experiência pessoal com essa dança. O realizador, DJ e músico, vem desenvolvendo a sua carreira no cinema na área de pesquisa cultural do seu país. O filme faz parte da série de filmes “Fala Minha Irmã", produzido por Karen Boswall em parceria com estudantes do Instituto Superior de Arte e Cultura em Maputo Moçambique. Cada filme celebra a voz criativa da mulher moçambicana.

Realização e Produção: Andre Bahule
Pesquisa e Produção:  Angelica Novela
Câmera: Isard Pidula
Diretor de Fotografia:    Emídio Jozine
Som: Andre Bahule
Edição: Ariadine Zampaulo e Narciso Miguel Lufagir (Anakanga)
Tradução: Madalena Cintya e Daniel Jorge
Produtora Executiva: Karen Boswall

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Auditório do LISA Rua do Anfiteatro, 181 – Cj. Colmeia favo 12 Cidade Universitária – Butantã – SP

Aos 85 anos, a arqueóloga brasileira Niède Guidon relembra a jornada profissional que levou à revelação de pinturas rupestres no sul do Piauí, e estabeleceu um novo paradigma sobre a chegada do ao homem ao continente americano.

Sobre o diretor: http://www.lentevivafilmes.com.br/team.html

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Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, Colmeia, favo 10

Sumak e sinzhi warmiguna: reflexões sobre política e gênero entre os/as runa de Sarayaku

Com a presença de Mirian Cisneros, lideresa do povo originário kichwa de Sarayaku, Amazônia equatoriana, este encontro pretende refletir sobre imbricações entre política e liderança, território e gênero entre os/as runa de Sarayaku. 

Uma das possíveis traduções para “a política” em Runa Shimi seria a expressão “Hatun Yuyayguna Kwintanakuy”, conhecimento e/ou importante conversa, diálogo ou, ainda, conversatório. Dedicaremos especial atenção às criatividades das mulheres e das mulheres lideresas – estas últimas, “puxadoras de conversatórios” – incluindo a chagra (roçado), a chicha e a luta pelo reconhecimento de seu território como Selva Vivente. Como se constituem enquanto mulheres belas e fortes (sinzhi e sumak warmiguna)? E lideresas? O que é um território e qual sua relação com as mulheres? Que [cosmo]política fazem as mulheres – ou, como territorializam o mundo e a política? De que forma produzem espaços particulares de co-existência aos modos outros, incluindo não-indígenas, de fazer mundos?
A conversa será precedida pela exibição de documentários realizados por cineastas runa sobre a vida em Sarayaku e a luta travada contra o extrativismo, especialmente petroleiro, em seu território.

Biografia de Mirian Cisneros
Mulher líder, filha do povo originário Kichwa de Sarayaku eleita presidenta do Conselho de Governo Tayjasaruta de maio de 2016 a 2019. Sua capacidade de liderar se forma desde a infância e no interior de sua família, fortalecendo-se também nos processos de luta que o povo vem desenvolvendo há mais de 30 anos em defesa dos direitos e do território. Sua experiência e participação em significativos eventos em defesa da vida e da floresta nos níveis local, nacional e internacional marcou-a como uma referência importante entre as mulheres da Amazônia equatoriana, todas elas fundamentais para os processos de luta deste povo. Em sua visão, ação e linguagem está a luta, a sabedoria, a coragem e o pensamento dessas mulheres guerreiras que, juntamente com seus filhos, homens e sábios estiveram a frente dos processos e lutas que Sarayaku vem desenvolvendo.

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Rua do Anfiteatro, 181 - Cj. Colméia favo 4 - Cidade Universitária.

De 9 a 24 de setembro, o CINUSP Paulo Emílio convida o público a conhecer o cinema do povo indígena Guarani e algumas produções audiovisuais feitas em parceria com suas comunidades. Organizada em 6 sessões especiais, com 15 filmes, a mostra faz parte da programação do II Seminário Internacional Etnologia Guarani: redes de conhecimento e colaborações, que acontece na USP entre 24 e 27 de setembro de 2019. 

Confira aqui a programação completa!

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Auditório do LISA – Rua do Anfiteatro, 181 – Cj Colméia favo 10 Cidade Universitária – Butantã – SP

O GRAVI convida para a exibição e debate do filme FILHOS DE MACUNAÍMA (90 min., 2019) de Miguel Antunes Ramos. Estarão presentes conosco o diretor Miguel Ramos e o roteirista Guilherme Giufrida.

Sinopse: Três famílias indígenas vivem na cidade de Boa Vista, no norte do Brasil. Enquanto Maria se despede da mãe, que não fala português e adoece na aldeia, seu filho Daniel, evangélico, procura na dança uma forma de viver. Teuza procura na Guiana uma vida mais intensa e vive se deslocando, entre festas, problemas familiares e buscas por trabalho. Arlen, indígena policial e morador de um conjunto habitacional na periferia, tenta voltar para a aldeia onde sua família mora, enquanto lida com a violência e outros problemas na cidade. Histórias de deslocamento e identidade de personagens em busca de si mesmos.

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Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181 - favo 10

O doutorando do PPGAS-USP André Lopes exibirá 4 curtas-metragens que realizou recentemente com colaboradores indígenas. Três desses trabalhos são resultados de oficinas de vídeo que o pesquisador ministrou com os povos Manoki e Myky, populações com as quais faz trabalho de campo para a sua pesquisa de doutorado, e um quarto curta-metragem foi realizado em seu estágio de pesquisa em Nova Iorque, sobre a participação da cineasta guarani, Patrícia Ferreira, no Margaret Mead Film Festival. O objetivo é compartilhar um pouco desses últimos resultados de pesquisa finalizados no Lisa, pensar em diferentes modelos de colaboração e possíveis desdobramentos.

Filmes:
New York, just another city - 19 min (2019) - direção de André Lopes e Joana Brandão
Os espíritos só entendem o nosso idioma - 5 min (2019) - direção de Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi 
Trançando nossos caminhos - 6 min (2019) - direção de Cledson Kanunxi, Marta Tipuici e Jackson Xinuxi 
Ãjãlí: o jogo de cabeça dos Myky e dos Manoki - 48 min (2018) - direção de André Lopes e Typju Myky

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Centro Universitário Maria Antônia

Exposição de fotografias, desenhos e objetos de 36 participantes, que trazem resultados do empenho de antropólogos que depositaram no potencial das imagens e das grafias uma confiança incondicional na constituição de temas e pesquisas em antropologia no Brasil.

Curadoria: Fabiana Bruno

Abertura (conversa na exposição com Sylvia Caiuby Novaes)

dia 15/04 às 19 h

Visitação: até dia 30/06

Centro Universitário Maria Antônia

Ed. Rui Barbosa Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque - SP

Confira a programação completa!