Banco de Dados LISA - Videos
Com o controle do texto e da narrativa,meninos e meninas de rua falam de suas vidas e entrevistas, desfile de moda e dramatização, denunciando o abuso de autoridade. Vídeo realizado dentro do projeto"Devolução de imagem aos meninos de rua".
O ritmo do dia-a-dia da ilha de Bali (Indonésia), buscando-se traduzir em imagens e impressões de uma viagem. Pretendendo ir além de um "romantismo inocente" que vê Bali como um "lugar ideal" ou "paraíso da terra" são enfocados rituais, trabalhos e a idéia de pessoa e o cenário balinês. O documentário conta ainda com o depoimento do antropólogo J. Magnani.
Documentário em quatro partes sobre o ritual Yãkwa, dos índios Enawenê Nawê. Todo ano, ao longo de sete meses, os índios oferecem comida aos espíritos Yakairiti. Dançam e cantam revivenciando seus mitos.
A prostituição é abordada questionando-se a sexualidade de uma sociedade onde prostitutas lutam pelo direito a cidadania. Através de imagens da Vila Mimosa, Pça mauá ou boites que apresentam shows eróticos com dublagens de músicas, o vídeo ensaia uma discussão sobre sexualidade pautada em depoimentos de prostitutas, travestis e representantes de suas associações como Euridice Coelho (então Presidente da Associação de Prostitutas do Rio de Janeiro) e Gabriela Silva Leite ( Da Vida Prostituição, Direitos Civis e Saúde).
Documentário que mostra, através de fotografias, o passado e o presente dos cortiços na cidade Rio de Janeiro. Através de fotografias de época conta-se a história dos cortiços do centro do Rio de Janeiro. Através de depoimentos são enfocadas as relações entre os moradores e estratégias de resistência ao despejo.
O cotidiano dos catadores de lixo do vazadouro de Itaoca, em São Gonçalo, a 40km da cidade do Rio de Janeiro. Cinco protagonistas e vários figurantes mostram como o lixo transforma-se num meio de vida e forma de trabalho.
O funk dos subúrbios cariocas, fenômeno de massa urbano e musical estabelecendo códigos estéticos e culturais entre os jovens. O fio condutor do vídeo é traçado pela trajetória de um office-boy, um gari, uma empregada doméstica e um dançarino.
Documentário que recupera a voz de mulheres comuns que vivem na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Aqui, tem-se também um registro da vida cotidiana no bairro da Maré, na periferia carioca. Este trabalho busca resgatar os elementos que incidem sobre as relações familiares, o trabalho, a construção da casa e do bairro.
Interessado em fornecer material propício para a discussão das novas imagens do envelhecimento, o vídeo apresenta comerciais televisivos que tem velhos como protagonistas; entrevistas com lideranças do movimento dos idosos, gerontólogos e publicitários; e uma dinâmica com um grupo que participa de programas para a terceira idade no Sesc.
A história de algumas comunidades negras urbanas a partir da perspectiva de seus moradores e o contraste entre estes "quilombos" e a realidade que os cerca.
As estratégias de sociabilidade dos aposentados nos jardins parisienses, nas praias e praças cariocas. Dois personagens (Odete e Andrea) falam de seu cotidiano, das tardes passadas no jardim junto com as crianças e os velhos frequentadores, e comentam as atividades dos idosos cariocas: voleibol na praia, baile na praça e novas uniões. Um vídeo sobre a confrontação à velhice, a sua imagem e à imagem do outro.
Traçando um paralelo entre o destino dos anões renascentistas, bobos da corte, bufões, saltimbancos ou palhaços de quermesses, com os anões de hoje, é retratada a realidade destes homens e mulheres com lirismo e respeito. Premiações Melhor Filme e Direção no Festival de Gramado/95; Melhor Direção(Revelação), Música e Prêmio Kodak de Melhor Filme no Festival de Cuiabá/95; Melhor Diretor, Montagem e Música no Festival de Brasília/95; Melhor Filme de Curta-Metragem em 1995 pela APCA; Melhor Direção e Roteiro no VI Cine Ceará/96; Melhor Trilha Sonora e Melhor Filme(júri popular) e Prêmio Jangada de Melhor Filme no Festival Guarnicê do Maranhão/96; Melhor Filme Ibero-Americano, Festival de Huesca/96; Melhor Documentário na Jornada da Bahia/96; Melhor Filme e Melhor Roteiro no Festival do Recife/97. Participou do Festival de Leipzig (Alemanha), Palm Spring(USA), Montreal(Canada), Hamburg, Bilbao (Espanha), Havana, Sydney (Austrália), Vila do Conde (Portugal), Krakov(Polônia), St. Petersburg. Vendido para o Sundance Channel (Estados Unidos)
Discussão sobre a paixão e mito do estadista Getúlio Vargas a partir do filme de Ana Carolina, "Getúlio Vargas" feito em 1974. Com base em material levantado no DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda), na Agência Nacional e dos arquivos particulares da Família de Vargas, este filme revela fatos políticos retratando o Brasil getulista entre as décadas de 30 e 50. Participam deste debate os historiadores Paulo Brandi e Maria Celina S. de Araújo, o ator Abujanra e a cineasta Ana Carolina.
O preconceito e a discriminação dos negros no Brasil são os temas centrais, abordados a partir da saga de Palmares, o quilombo que se tornou um exemplo de luta, liberdade e coragem. Fundado em Alagoas, no sec. XVII, abrigou além de negros fugidos, pessoas que viviam a margem da sociedade, tendo resistido durante 100 anos contra a coroa portuguesa. Neste programa, além do debate com os professores Rubens de Aquino e Ivanir dos Santos, discute-se o filme "Quilombo" de Cacá Diegues.
karisipina, o videasta waiãpi, resolve mostrar para os não-índios a documentação que ele vem realizando para suas aldeias no Amapá. Ele apresenta e comenta três festas que encenam episódios do ciclo mítico da criação do universo. A festa de Tamoko tem por tema a guerra e representa a morte de um monstro canibal. Na festa de Pikyri, os dançarinos encenam a piracema. No Turé, a dança das flautas, os Waiãpi encenam a morte da anta, em homenagem a Janejar, o criador.
Este vídeo aborda a apropriação que os índios Kaiapó fazem da tecnologia do vídeo enquanto instrumento de intervenção cultural e política. Realizado a partir de imagens originais do projeto Mekaron Opoio D'Joi ( "aquele que cria imagens", na língua kaiapó), imagens de arquivo, fotografias e animação por computador, o filme questiona e subverte as formas convencionais, sendo irônico e provocativo em sua abordagem sobre poder e representação.
A cidade de Cubatão está localizada na região de Mata Atlântica na Serra do Mar. Nos anos 50,a sua volta, é criado o maior complexo petroquímico industrial da América Latina. Nos anos 70, o ambiente de Cubatão já está completamente poluído, trazendo danos irreversíveis para a natureza e a população local. Com um texto poético, o filme fala da história da região, dos problemas que a natureza enfrenta indagando-se sobre o destino da cidade.
Em São Luiz do Paraitinga, interior de São Paulo, os moradores se mobilizam para organizar anualmente a Festa do Divino. O filme foi feito, durante dois anos, a partir do acompanhamento e da pesquisa do antropólogo Carlos Brandão. Registram-se também danças e festas populares religiosas do meio rural.
Em 04/11/92 é assinado o acordo o final da guerra em Moçambique com África do Sul, que passa a interceder no processo de reconstrução de Moçambique após a sua independência, em 1975. Muitos moçambicanos que haviam se refugiado em países vizinhos começam a voltar para sua região de origem. O vídeo acompanha um grupo de famílias que deixa Malawi para retornar a sua terra nata. Neste viagem, podemos conhecer um pouco de Moçambique pós-guerra, os projetos e anseios daqueles que voltam.
Reportagem sobre a vida e o poder de Samna Marafa, chefe em Tibiri, na região dos hawsa, em Niger. Sua aldeia mawri é confrontada a nova sociedade criada pelo Estado e regida pelo Islão.