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Sete personagens de mais de 85 anos que vivem nas montanhas de Cavènne são os protagonistas deste documentário. Concebido como uma série de retratos, o filme mostra a riqueza e a diversidade da terceira idade: aqueles que organizaram suas vidas até o último momento e os que viram seus projetos se desmoronarem com o passar do tempo.
Com base na relação entre um homem e suas quatro esposas, o filme explora o universo das relações maritais e toda a sociabilidade que orienta a vida de um grupo étnico da Nigéria.
Um presídio, oito celas, oito histórias. Os companheiros de prisão são os autores e atores. A questão é como os indivíduos enfrentam o universo repressivo, como relacionam o imaginário e o real, o privado e o coletivo, a iniciativa particular e o regulamento rígido.
Entrevistas intercaladas com cenas de ficção de situações vividas no cotidiano pelo negro, mostrando o contraponto entre as duas formas em que o "crioulo dança".
Em kiota, em Niger, uma comunidade islâmic, a Tijanya Reformada, organizou-se ao redor de seu chefe espiritual, o sheik Abubakar. Ele distribui orações, comida e dinheiro. Os laços estabelecidos, ao longo dos anos, entre ele e seus numerosos fiéis são tanto de ordem espitirual como material. O filme apresenta cenas do cotidiano: fiéis no trabalho, orando, ao redor do sheik, crianças na escola do corão, estrangeiros de passagem aguardando audiência,..
Reflexão sobre os vários discursos que a sociedade brasileira adota em relação aos meninos de rua.
O Santo plural Antônio visto e interpretado pela oficialidade da igreja e integrado nos processos sincréticos como o Orixá Ogun para as religiões afro-brasileiras. Os 800 anos de nascimento de Santo Antônio (15/08/1195) foram o mote para as pesquisas e a busca de informações feitas sobretudo com entrevistas e gravações nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador e na Baixada Fluminense.
Os Pirahã dizem de si próprios "Tse ibisiisi abaaigio" (somos apenas corpos). A partir desta frase, o diretor e antropólogo sai captando o registro do cotidiano e da vida pirahã com o objetivo de demontrar seus dois sentidos: o corporal e o cosmológico.
Integrando a pesquisa da antropóloga Ellen Woortman, o vídeo aborda a pobreza e a exploração a que são submetidos, pelos grandes proprietários, os agricultores e pescadores do litoral do Rio Grande do Norte; assim como faz uma reflexão das condições de vida das mulheres desta região.
Os Kiriri, situados em Mirandela, na Bahia, como os demais povos indígenas do nordeste, tiveram suas terras usurpadas desde cedo pelos colonizadores portugueses. Graças a mobilização de grupos pró-indigenistas, a partir da década de 70, em 1990, os Kiriri conseguem ter seu território demarcado. Hoje, mais do que lutar,estão preocupados em sobreviver como grupo étnico.
No final do Festival Margaret Mead em 1977, em Nova Iorque, Jean Rouch passou um dia inteiro no Museu de História Natural, na sala da Margaret Mead e no parque deste museu, relembrando juntos a vida e trabalho desta célebre antropóloga americana.
Espaço, estradas, grandes viajantes: easy rider e seus herdeiros tardios - as gangues de Los Angeles. O abandono: aqueles que ficaram para trás. O jazz e a tentativa de encontrar uma identidade comum para a diversidade.
Os Bluesmen, os guetos negros do delta do Mississipi, os inconformistas, os rebeldes.
O dia-a-dia dos operários de obra, visto através dos depoimentos de mestres de obra, pedreiros, pintores e serventes. Trabalho, dificuldades e sonhos são aqui discutidos.
Enquanto narram a demarcação de suas terras, os índios Waiãpi fazem uma reflexão sobre suas concepções de território desde antes do contato até os dias de hoje.
Ode de amor e ódio a cidade de São Paulo. Fragmentos de mais de cem filmes, filmados em São Paulo, expressam o prazer angustiante, ou a angústia prazeirosa de se viver nesta cidade.
A relação do homem nas grandes cidades e seu papel na sociedade, enfocando-se como meio atua no homem e no corpo, este entendido como engrenagem na produção do trabalho físico e intectual.
Um retrato de São Paulo.
Este vídeo se propõe a auxiliar e ilustrar a discussão realizada no relatório do subprojeto "Areas Indígenas Paresi: Diagnóstico e perspectivas do impacto ambiental, econômico e cultural da ocupação do entorno", apresentado a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA/PRODEAGRO) pela Operação Amazônia Nativa-OPAN. Procura elucidar a história e a convivência dos Paresi com a sociedade nacional, a controversa ocupação do entorno de seu território e algumas saídas apontadas por índios e indigenistas como forma de solucionar a situação atual.
Um estudo etnográfico sobre o encontro da "Saudade Mineira", festa anual que ocorre em Arroio dos Ratos, Rio Grande do Sul. Nesta ocasião antigos e atuais habitantes da região carbonífera rendem homenagens aos mineiros aposentados e seus familiares. Matar a saudade é a motivação do reencontro, quando a comunidade pode trabalhar a memória coletiva.