Aconteceu no LISA

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Curso livre, parte da programação da Mostra de Cinema Tikmũ’ũn/Maxakali*, ministrado pelas pesquisadoras Ana Estrela da Costa e Paula Berbert.

Inscrições: https://bityli.com/K2hnC

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Se grande parte das experiências fílmicas ditas ocidentais se concentram no ato de capturar e registrar imagens, na produção audiovisual dos cineastas do povo Tikmũ’ũn/Maxakali tais experiências se constituem como gestos relacionais, em marcada continuidade com os regimes estéticos de olhar e de escuta conformados nas práticas xamânicas realizadas junto aos yãmĩyxop, seres encantados-cantores, povos-espírito. À medida que essas experiências partilhadas entre cineastas, “personagens”, pajés e yãmĩyxop se transformam em produtos cinematográficos, outras modalidades de relação emergem ainda para além das aldeias, uma vez que tais filmes se constituem como dispositivos de encontro com outros povos indígenas e também com os não-indígenas. Ao ampliar os territórios cosmopolíticos por onde circulam os Tikmũ ́ũn/Maxakali, bem como suas possibilidades de agência, seu cinema desvela-se como uma poderosa ferramenta de tradução entre-mundos. 
O objetivo desse curso é refletir sobre as especificidades do modo tikmũ ́ũn/maxakali de fazer cinema. Para isso, a cada sessão destacaremos elementos-chave que nos parecem conferir um sentido de conjunto à intensa produção audiovisual desse povo: as relações entre cinema, ritual, corpo, território e memória.

PÚBLICO-ALVO: a partir de 18 anos. Máximo de 40 alunos.

Aula 1 - Cine Maxakali: Cine-Caça-Ritual - 25/03, quinta-feira, 19h - 21h

Experiências de encontros entre-mundos. O cinema celebra presenças invisíveis, partilha imagens entre corpos que dançam e que se escutam, se olham, se ocultam, se procuram, se evitam, se encontram.

Aula 2 - Fazendo Território - Memória. - 30/03, terça-feira, 19h - 21h

Os começos e os fins do mundo são histórias que não se esquecem. A memória está na terra e nos cantos, e se compartilha conosco através do cinema

Aula 3 - Fazendo Corpo - Ũn Ka´Ok - 01/04, quinta-feira, 19h - 21h

Os rituais de iniciação, crescimento e trocas mostram a impossibilidade de corporalidades fixas que experimentam uma realidade estática. O cinema compõe e dá a ver corpos que se produzem constantemente por meio das experiências relacionais com os yãmĩyxop.

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Uma conversa-debate com a diretora Isa Albuquerque e a historiadora Maria Claudia Badán Ribeiro sobre o filme CODINOME CLEMENTE (Brasil/2018/Documentário/101’)

Para animar o debate contaremos com os professores Esther Hamburger (Cinema-ECA/USP), Osvaldo Luis Angel Coggiola (História/USP) e Wilson do Nascimento Barbosa (História/USP).

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Transmissão ao vivo do debate:

https://youtu.be/gx93mv80Djo

[AVISO IMPORTANTE]

O filme ficará aberto de 17h00, 18/03 até às 17h00, 19/03

Português
https://vimeo.com/516011730

Legendas em inglês
https://vimeo.com/516021762


Legendas em francês:
https://vimeo.com/516368619

Legendas em espanhol:
https://vimeo.com/516357740

Online. Exibição: ZOOM

A presença africana na música brasileira se manifesta de diversas formas. Se, em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme Afro-Sampas observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitaram nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.
Afro-Sampas recebeu o prêmio de melhor filme no Encontro da ANPOCS, 2020, e Woya Hayi Mawe – Para onde vais? – outro filme dos mesmos diretores – foi eleito o melhor média-metragem no Prêmio Pierre Verger 2020 (Associação Brasileira de Antropologia).
O evento é comemorativo do aniversário de São Paulo e a sessão do filme será online via Zoom, no dia 23 de janeiro, sábado, às 15h. Inscrições gratuitas!
Inscrições no site da Casa Guilherme de Almeida
A exibição do documentário e o debate serão online através da plataforma Zoom

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Online(Facebook e Youtube)

Nesta quarta-feira, 9/12, às 19h, a professora Rose Satiko Hikiji, vice-coordenadora do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), é entrevistada no In-Edit Talks, por Marcelo Aliche e Maurício Gaia do In-Edit Brasil, Festival e canal de Documentários Musicais.

Ao vivo no YouTube e Facebook do In Edit Brasil.

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Online pela plataforma ZOOM

O Napedra tem sido pioneiro em estudos de performance na antropologia brasileira. Organizou eventos que marcam o campo da antropologia da performance, tais como o Encontro Antropologia Internacional de e Performance – EIAP (2011), o I Encontro Nacional de Antropologia e Performance – ENAP (2010), e os Encontros com Richard Schechner(2013). Propôs os primeiros fóruns de pesquisa e grupos de trabalho em estudos de performance da Associação Brasileira de Antropologia (ABANNE 2003; RBA 2004, 2006, 2012) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS 2005, 2006, 2007). Organizou fóruns de pesquisa e grupos de trabalho no Primeiro Congresso Latinoamericano de Antropologia (ALA 2005) e Reuniões de Antropologia do Mercosul (RAM 2005, 2009). Em 2009, realizou o Colóquio do Napedra: Sons, Ruídos e Poéticas da Performance. De 2008 a 2013, desenvolveu o projeto temático Antropologia da Performance: Drama, Estética e Ritual (06/53006-2), período em que se destaca a participação de Regina Pólo Müller, como uma pesquisadora principal. Do projeto resultaram 22 livros, 81 artigos, 82 capítulos de livros, e 102 apresentações internacionais.

Para conferir o resumo da programação clique aqui.

O link da plataforma ZOOM para participação de todos os eventos, você encontra aqui.

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Canal do youtube do Laboratório das memórias e das práticas cotidianas da UVA

Confira a apresentação da professora Sylvia neste link!

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Curso à distância.

Ministrantes: Ariane Couto Costa e Pâmilla Villas Boas Ribeiro
Coordenação: Profa. Dra. Rose Satiko Gitirana Hikiji
Período de inscrição: 14 a 16/07
Mais informações neste link

 

O curso tem como objetivo  geral discutir a utilização do audiovisual como ferramenta em trabalhos de campo. A partir das experiências de produção audiovisual das ministrantes em trabalhos etnográficos no norte de Minas Gerais e no Piauí junto a grupos de cultura afro- brasileira de batuques, terreiros e capoeira de quilombo irá suscitar questões sobre as múltiplas representações que o exercício de filmagem pode provocar. Realizando o registro de diferentes práticas, vimos no suporte do filme, uma opção de narrativa polissêmica que possibilitaria diminuir a assimetria entre as demandas e interesses de pesquisadores e as demandas e interesses dos grupos locais. Construir uma abordagem fílmica baseada na polifonia e no diálogo explícito com os interlocutores possibilita formas alternativas de representação do "outro" a partir do encontro de pontos de vistas. É importante ressaltar que o audiovisual não resolve o problema da representação nas ciências sociais, mas pode fornecer exercícios de criação de zonas de contato, lugares em que as vozes de pesquisadores e colaboradores possam ecoar. Meios para que essas vozes e presenças possam ocupar lugares onde essas pessoas, por motivos políticos e sociais, até então jamais puderam estar.

Ministrantes:
Ariane Couto é mestranda em Ciências Sociais (Antropologia Social) na área de antropologia das populações afro-brasileiras, pesquisando patrimônio cultural e quilombos na FFCLH-USP.
Especialista (MBA) em Gestão Cultural pela Fundação Getúlio Vargas (FGV SP), com ênfase na área de Gestão do Patrimônio Cultural. Bacharel em letras (linguística e literatura) nas habilitações alemão e português (2009) pela Universidade de São Paulo (USP), licenciada em letras português também pela Universidade de São Paulo (2010).

Pâmilla Vilas Boas é doutoranda em Antropologia Social pela USP e Mestre em Antropologia pela UFMG (2017) com pesquisa em antropologia da performance, sobre os batuques do Rio São Francisco. É integrante do Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP, diretora do documentário sobre música e memória nos batuques do Rio São Francisco e idealizadora do encontro regional de batuques da região do alto médio São Francisco em parceria com a comunidade quilombola de Bom Jardim da Prata.

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Transmissão Online

A professora Rose Satiko foi entrevistada no ciclo de web conferências sobre trajetórias pessoais e história da antropologia visual no Brasil.

www.youtube.com/c/LabomeVisualidades

Inscrições: eventos.uvanet.br

 

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Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10

Essa palestra promove pensamentos preliminares sobre a produção da história na precária comunidade informal de Nova Jerusalém, na cidade filipina de Dapitan, no sul das Filipinas. Essa comunidade é a capital sagrada do Reino de Deus, uma organização messiânica cujos rituais mais importantes são aulas de história baseadas em aritmética elaborada e em combinações de narrativas nacionais bíblicas e filipinas.

Como vários outros grupos filipinos, essa organização vê o herói nacional José Rizal (1861-1895) como o próprio Deus, mas o interpreta de uma maneira particular, como parte de uma trama aritmética que retrata os filipinos como a nova terra prometida dos israelitas. . Com base no trabalho de campo realizado em janeiro e fevereiro de 2019, esta palestra examina como, colocando a história, a aritmética e o nacionalismo no centro de sua teologia, o Reino de Deus atrai pessoas empobrecidas de todo o país; produz uma temporalidade que é repetitiva e teleológica; dá um significado sagrado às histórias coloniais e pós-coloniais; e antecipa um futuro de autonomia, igualdade, saúde e riqueza para os filipinos.

Uma palestra (em inglês) do Prof. João Felipe Gonçalves
Departamento de Antropologia
Universidade de São Paulo

Debatedor: Prof. Gideon Lasco
Departamento de Antropologia
Universidade das Filipinas Diliman
Manila, Filipinas

Realização:
Universidade de São Paulo
Agência USP de cooperação internacional
Programa de pós graduação em Antropologia Social
CANIBAL - Grupo de Antropologia do Caribe Global