Aconteceu no LISA

Auditório do LISA

No dia 27 de junho de 2025, às 14 horas, o LISA receberá a palestra “Buscando ‘o melhor dos dois mundos’: como se faz um cão caçador de trufas negras no Chile”, promovida pelo Coletivo de Antropologia e Biotecnodiversidade (CHAMA-USP), sob coordenação de Guilherme Moura Fagundes.

Auditório do LISA

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) receberá, no dia 26 de junho de 2025, às 19 horas, a palestra "Micróbios e Rituais em Varanasi: uma etnografia através das águas do Rio Ganges". O evento é uma atividade de extensão do Coletivo de Antropologia e Biotecnodiversidade (CHAMA-USP) e integra a programação da disciplina “Antropologia dos Microrganismos”, sob coordenação de Guilherme Moura Fagundes.

Victor Secco apresentará temas centrais de sua pesquisa de doutorado, defendida na University of Manchester (Inglaterra), que investiga as intersecções entre ciência, religião e interações multiespécie, a partir de uma etnografia realizada junto a sacerdotes hindus e microbiologistas na cidade de Varanasi, no norte da Índia. O Rio Ganges, que atravessa a cidade, é simultaneamente reverenciado por suas águas sagradas e conhecido por seus elevados níveis de poluição. Enquanto milhões de pessoas dependem dessas águas para rituais religiosos e atividades cotidianas, o rio recebe diariamente enormes volumes de esgoto e outros poluentes. Pesquisas microbiológicas revelam a presença de diversas bactérias, incluindo cepas resistentes a antibióticos, mas também identificam potenciais terapêuticos, como o uso de bacteriófagos para tratamentos.

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Auditório do LISA

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) exibirá quatro filmes guaranis contemporâneos em seu auditório, em sessões especiais, no âmbito do projeto AntropoCena, seguidas de debates com convidados. Oriunda da disciplina Práticas de Extensão em Etnologia Indígena, sob orientação do professor Pedro Cesarino, a mostra tem como iniciativa fomentar o debate sobre questões caras aos povos indígenas, tais como as relações entre território e identidade, além de levantar, com foco nos Guarani, discussões sobre o lugar do cinema indígena no panorama audiovisual nacional e internacional e dar visibilidade a essa produção.

Programação:

DIA 1
23/06, 16h
Yvy Pyte - Coração da Terra (2023), 110', de Alberto Alvares e José Cury

Debate com convidados:

Auditório do LISA

O filme “Rio das Mortes: nossa vida” será exibido na sessão AntropoCena do dia 12 de junho de 2025, às 17 horas, no auditório do LISA, em parceria com o Grupo de Antropologia Visual da Universidade de São Paulo (GRAVI-USP), e contará com a presença de Ana Lúcia Ferraz, Professora Associada do Departamento de Antropologia e Coordenadora do Laboratório do Filme Etnográfico da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Com formação na USP, Ana Lúcia é mestre em Antropologia (1999), doutora em Sociologia (2005) e fez o pós-doutorado em Antropologia Social (2010). Atua hoje entre os campos da Etnologia Indígena e da Antropologia Visual, sendo autora de uma série de filmes etnográficos, entre eles, com os Guarani Nhandeva, Nhande Ywy/Nosso Território (2018) e Öwawe dahoimanadzé/Rio das Mortes: nossa vida (2024). 

“Rio das Mortes: nossa vida” é um filme que conhece o território ancestral do povo A’uwé uptabi (Xavante) que nos apresenta suas relações com as águas do Rio das Mortes, ameaçado por hidrelétricas. Configurar a territorialidade a’uwé xavante documentando as diversas práticas com o rio, suas concepções cosmológicas a centralidade da caça no modo de vida dos a’uwé no cerrado é o objetivo da etnografia em processo.

AntropoCena é uma iniciativa do LISA e tem como objetivo trazer para o público a produção audiovisual realizada por pesquisadores da USP, por meio de exibições e debates.

Reserva Cultural e Cine Bijou
 
"São Palco - Cidade Afropolitana" está entre os selecionados para a “Competição Territórios e Memória” na 14º Mostra Ecofalante de CinemaA competição é destinada a produções ou coproduções brasileiras que tratam de questões relacionadas a um ou mais territórios do país ou que abordem temáticas ligadas às memórias individuais ou coletivas.
 

 

A Cátedra Jaime Cortesão convida para o evento “ÒMÌNIRA - Disputas e feitos pela presença negra na história”, entre os dias 12 a 15 de maio de 2025 no Auditório Milton Santos (Prédio da Geografia e História | FFLCH-USP). O objetivo é discutir temas relacionados às lutas antirracista, a presença negra na história e as formas de resistência dentro da universidade.

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) será representado por Rose Satiko Gitirana Hikiji na mesa "O tom da música: harmonia e dissonância", na quinta-feira, dia 15 de maio de 2025, às 19 horas.

Confira a programação completa do evento no site: https://cjc.fflch.usp.br/eventos

 

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Local LISA e FFLCH-USP

Programação:

25 de abril (sexta-feira) | 14h às 16h
Valerie Seurin (EHESS)

Fazer o vivo: uma antropologia da metamorfose
Local: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) - FFLCH-USP

9 de maio (sexta-feira) | 14h às 16h
Felipe Mammoli (UNICAMP)
Floresta de conhecimento e mistério: uma etnografia da modelagem
computacional de vegetação no programa AmazonFACE

Local: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) - FFLCH-USP

23 de maio (sexta-feira) | 14h às 16h
Maria Lua Vieira (USP) e Jéssica Cardoso (USP)
Discussão de projetos de pesquisa
Local: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) - FFLCH-USP

6 de junho (sexta-feira) | 16h às 18h
Jean Segata (UFRGS / Ca'Foscari Venezia)
A doma genética e o estreitamento dos futuros multiespécie
Local: auditório 8 da FFLCH-USP

27 de junho (sexta-feira) | 14h às 16h
Luisa Fanaro (UFSCAR)

Auditório do LISA

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) e o Grupo de Antropologia Visual (GRAVI-USP) convidam para a sessão AntropoCena do filme "Alma e Sangue no Atlântico Negro - O pensamento de Luiz Felipe de Alencastro", dirigido por Celso Prudente, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), com assistência de Ana Vitória Prudente, que estará presente para discutir a obra.

Ana Vitória é doutoranda em Educação pela USP, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e graduada em Artes pela Universidade de Évora, em Portugal. Atua nos programas educativos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e do Festival de Campos do Jordão. É assistente de curadoria e produção do Festival Internacional de Cinema Negro (MICINE) e assistente de produção do Programa Quilombo Academia, da Rádio USP 93.7 FM.

Com duração de 37 minutos, "Alma e Sangue no Atlântico Negro - O pensamento de Luiz Felipe de Alencastro" estreou em 2024 e foi produzido pelo Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho. Em uma roda de conversas com personalidades negras, o documentário utiliza o conceito do cientista político para discutir as potencialidades e os desafios da população negra no Brasil.

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Auditório do LISA

Entre os dias 14 e 15 de maio de 2025, o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) receberá o Colóquio "Arquivos, diásporas e pertencimentos: desafios da pesquisa com fotografia na antropologia", organizado por Fabiana Bruno, bolsista de pós-doutorado sênior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).