Afrosampas

Direção
Rose Satiko G. Hikiji e Jasper Chalcraft
Ano de publicação
2020
Duração
43'
Sinopse

A presença africana na música brasileira se manifesta de formas diversas. Se em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os Afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme AFRO-SAMPAS observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitam nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.

Afro-Sampas faz parte de um projeto de pesquisa de 5 anos, coordenado pelos dois diretores do filme, chamado 'Ser / se tornar africano no Brasil: músicas e heranças africanas'. Esse projeto é financiado pela FAPESP (Fundação de Pesquisa de São Paulo) e faz parte de um projeto acadêmico maior no Brasil, intitulado "O Musicar local: novos caminhos para a etnomusicologia". O objetivo do projeto é analisar a diáspora africana criativa no Brasil. Neste filme, promovemos encontros musicais entre músicos africanos com quem trabalhamos desde 2016 e músicos brasileiros que vivem e trabalham em São Paulo. Eles compartilham sons, memórias e criatividade, explorando questões musicais e sociais em seus encontros.

Músicos entrevistados:
Yannick Delass
Meno Del Picchia
Lenna Bahule
Edoh Fiho
Ari Colares
Chico Saraiva

Direção, fotografia e pesquisa:
Jasper Chalcraft
Rose Satiko Gitirana Hikiji

Edição e cor:
Ricardo Dionisio

Som direto:
Jasper Chalcraft
Ricardo Dionisio

Mixagem e Masterização:
Jean Nands
Ewelter Rocha

 

3º lugar na categoria Filme Etnográfico - Média Metragem no Prêmio Pierre Verger 2022, realizado pela ABA (Brasil, 2022), selecionado para a mostra de filmes da Associação Portuguesa de Antropologia (Portugal, 2022), recebeu o prêmio de melhor longa-metragem no 44o encontro anual da ANPOCS (Brasil, 2020) e exibido no Reino Unido no festival Africa in Motion.