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Filme considerado como manifesto do expressionismo, criando-se nele uma atmosfera estranha, especialmente a partir dos cenários formados por casas oblíquas, com efeitos de luz que deformam figuras e objetos. Cópia remasterizada, que restaura a viragem de cor que existia na época, contendo os tons sépia, azul e verde. A história do filme gira em torno de uma estranha dupla que desembarca num vilarejo: um hipnotizador (Krauss) e um sonâmbulo (Veidt), que teria ficado adormecido por 23 anos e agora seria capaz de prever o futuro. Coincidindo com sua chegada, começam a ocorrer uma série de mortes misteriosas, levantando suspeitas sobre a dupla.
Em 1924, o jovem Sergei Eisenstein, então com 26 anos, dirigiu o filme que mudaria a estética e a linguagem do Cinema Soviético, A Greve é uma visionária experimentação de manipulação de imagem. Recriando brilhantemente a greve que ocorreu em 1912 na Tsarist Rússia, num conflito entre operários e polícia.
Se os americanos celebram por terem "Cidadão Kane" o maior filme de todos os tempos, os russos também encabeçam esta lista com a grande obra-prima "O Encouraçado Potemkin". Para quem quiser compreender o cinema atual, do roteiro a montagem, assistir Potemkin é obrigatório. Repleto de poderosas imagens e uma montagem muito avançada para a época. A seqüência da Escadaria de Odessa, em que as tropas do Czar massacram homens, mulheres e crianças, é a mais famosa e imitada da história do cinema. Em seu segundo longa-metragem, Eisenstein já era tido como um grande e revolucionário
Terceiro longa-metragem de Eisenstein, que ele fez para comemorar os dez anos de Revolução Soviética, em 1917, durante os quais os bolchevistas derrubaram o governo Kerensky. Outra obra máxima de Eisenstein. Aqui ele usa, de forma impressionante, métodos experimentais e sofisticados de montagem, baseada no choque entre imagens para comunicar idéias abstratas, e o conceito das massas como herói. Filme obrigatório aos amantes da sétima arte, pleno de criatividade e forte apelo político social.
Em 1242, a Rússia sofria constantes invasões pelos cavaleiros mongóis, o príncipe-pescador Alexander Nevsky (aqui interpretado pelo ator Nicolay Cherkassov) soube da invasão pelos teutônicos ao seu país. O povo se mobiliza e o escolhe seu comandante. Apesar da maioria das vitórias serem teutônicas, quando estes dominavam a cidade Pskov, são batidos por Nevsky na Batalha do Gelo. Paralelamente a este cenário em 1938, a Rússia estava na eminência de ser atacada por Hitler, situação que espelha o ocorrido em 1242. Ironicamente, o filme foi tirado de circulação quando da assinatura do pacto Germânico-soviético em 1939.
Ivan é coroado e depois, devido à oposição dos nobres da corte e a guerra contra os tártaros, é obrigado a abdicar. Extravagância é a definição correta para descrever esta magnífica obra de Eisenstein. Cada fotograma é um espetáculo visual. Com ângulos de câmera oblíquos, cenários gigantescos, vestuário riquíssimo em detalhes e ótimas interpretações, principalmente de Nicolai Cherkasov, como o Czar Ivan. Este épico de grandeza operística, teve uma forte influência da estética expressionista germânica.
O Czar Ivan engana os nobres de sua corte enquanto cria um exército particular, que o ajudará a reinar novamente. Tendo como objetivo unificar os diversos territórios russos em um Império único. Alia-se a sua poderosa tia Eufrosinia, que trama colocar seu filho no trono. Nesta segunda parte, o espetáculo pictorial continua, agora acrescido de cores vistosas. Stalin fez objeções à forma como o Czar foi retratado, frágil e vacilante. Resultando na proibição do filme na URSS até 1958.
Este audiovisual é uma vídeo arte que trata de metalinguagem. Lembrar e escrever são os temas de uma poesia que é recitada juntamente com várias imagens trabalhadas artisticamente.
O compositor carioca Bezerra da Silva vai "onde a coruja dorme" (morros cariocas e baixada fluminense), lugar onde existe uma produção musical brasileira específica que expressa que é viver nas favelas do Rio de Janeiro. Canções feitas por trabalhadores, compositores anônimos são aqui garimpados por Bezerra.
Todo o clima pelo qual passou o povo brasileiro quando da doença e morte do presidente Trancredo Neves é retratado neste documentário através da telecinagem de fotos de época.
Vídeo que mostra o cotidiano e a luta dos KARAJÁS pela demarcação de suas terras que ficam entre os estados do Mato Grosso e Tocantins. Todo o histórico do conflito interétnico da região é recuperada através de depoimentos dos nativos.
O presente vídeo trata do ritual do Bumba-Meu-Boi realizado anualmente em São Luis do Maranhão. Esta manifestação afro-brasileira é aqui documentada de maneira a privilegiar o seu discurso sonoro.
O documentário traça um panorama do mais representativo instrumento do Brasil, a viola, trazido de Portugal em meados do século XVI e rapidamente assimilado pelo homem do campo deste país. Uma viagem pelo interior de São Paulo e Minas Gerais, os diferentes modelos de viola, sua importância para o resgate da cultura popular brasileira.
Documentário que trata da arte musical do arquinho feminino "iridinam"tocado exclusivamente pelas mulheres da aldeia dos índios Gavião Ikolem para expressar seus sentimentos amorosos. Na gravação do vídeo realizada em julho/agosto de 2001, foram registrados todos os momentos da construção do instrumento até o momento de sua execução em diferentes contextos, privilegiando ainda aspectos do conteúdo das canções e do imaginário indígena.
O vídeo faz uma trajetória da experiência de viver em São Paulo, da visão estereotipada da cidade, impessoal e distante à cidade afetiva de cada um.
Na bacia dos rios Uaçá e Oiapoque, no extremo norte do Amapá, divisa com a Guiana Francesa, vivem os índios Karipuna, Galibi-Marworno, Palikur e Galibi do Oiapoque. O contato destes povos com a população das cidades vizinhas é intenso e fundamental para ambas as partes. Neste vídeo, sem perder de vista esta dimensão mais ampla dos modos de vida destas comunidades, o autor procura estabelecer um contraponto entre as atividades cotidianas da região, a produção da farinha, a pesca e as longas viagens de barco pelos canais e rios; os jogos indígenas, realizados bianualmente; e a construção do Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque.
Este vídeo propõe um discurso crítico a respeito do que se pode conceber visualmente como violência, colocando em questão suas dimensões sociais e seus fundamentos, sejam eles religiosos, morais, políticos, formais, éticos, sexuais ou étnicos. Elaborando um discurso visual e cinematográfico a partir da composição de movimentos e de detalhes de imagens da pintura desde o século XV e da fotografia desde o XIX, chegando até o ano 2000, de Fra Angélico a Ofili, passando por Rembrandt, Goya, Caravaggio, Manet, Van Gogh, Cartier-Bresson, Capa e Eugene Smith entre outros, e em articulação visual com algumas peças de ópera, o vídeo mostra como a constituição de um fenômeno social como a violência é muito difícil de definir e de precisar.
A religião e a fé no Brasil no fim do século XX. Os rituais e festas mais marcantes das diferentes religiões, seitas e cultos, pastores e fiéis.
Um documentário sobre o intercâmbio cultural entre os Parakatêje, do Pará e os Krahô do Tocantins, que embora falem a mesma língua, nunca haviam se encontrado antes. Kokrenum, líder dos Parakatêjê e preocupado com a descaracterização do seu povo, resolve ir conhecer uma aldeia Krahô que conserva muitas de suas tradições. Um ano depois, os Paraktêjê retribuem o convite. No final, os chefes selam um pacto de amizade entre os dois povos.
Vídeo que aborda a trajetória e projetos desenvolvidos pelo "Centro de Trabalho Indigenista" criado em meados dos anos 80 em São Paulo. Esta ONG tem como meta o desenvolvimento de projetos junto às comunidades indígenas em busca de sua afirmação étnica.