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A discussão do aborto legal conduzida pela ONG "Católicas pelo Direito de Decidir", com depoimetnos de médicos, juízes e profissionais ligado a saúde.
Religião e violência é discutido sob o prisma religioso conduzido pela ONG "católicas pelo Direito de Decidir".
Este filme é o segundo da triologia do diretor Kieslowski que traça um paralelo entre a cor branca da bandeira francesa e um dos ideais da revolução, a igualdade. O polonês Karol recebe uma intimação para comparecer ao Palácio da Justiça de Paris e surpreende-se ao saber que Dominique, sua esposa, quer o divórcio. Sem falar absolutamente uma palavra de francês, ele entra em grandes apuros e depois de muitos contratempos, Karol enriquece e trama uma inusitada vingança contra sua ex-mulher, mesmo amando-a loucamente.
De 25 de setembro a 27 de outubro de 2002 uma equipe de filmagem acompanhou passo a passo a campanha de Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República. O filme aborda os bastidores da vida pública e privada poucos dias antes de Lula se tornar presidente.
Uma modelo (Irène Jacob) atropela o cão de um juiz aposentado (Jean-Louis Trintignant), que tem o estranho hábito de ouvir as conversas telefônicas de outras pessoas. Este fato será o ponto de partida para uma singular amizade.
Na descida do aeroporto de Orly (Paris), uma criança se assusta com o rosto de uma mulher que vê um homem morrendo. Mais tarde, após a terceira guerra mundial que destruiu Paris, os sobreviventes vivem nos subterrâneos de Cahaillot nos quais os técnicos experimentam a viagem no tempo. O tempo constitui o único meio de sobreviver nesse novo mundo, no qual apenas o futuro e o passado podem alvar o presente.
Cartas de um camera man, Sandor Krasna, são lidas por uma mulher desconhecida. Percorrendo o mundo, ele se sente atraído por dois "polos extremos da sobrevivência, o Japão e a África, em particular a Guiné Bissau e as ilhas do Cabo Verde. O camera man se interroga sobre a representação do mundo do qual ele é continuamente seu artesão e o papel da memória que é criada por ele.
O título do filme traduz a palavra “Haouka” (mestre do vento, mestre da loucura) mas ao mesmo tempo evoca a situação colonial onde os “mestres” (os europeus) eram vistos como loucos.
Aparecendo por volta de 1927 nas danças de posse songhai, esses gênios muito particulares foram diretamente inspirados pelo exército e pelas administrações francesa e britânica.
Os trabalhadores emigrantes de hoje resolvem a sua adaptação ao mundo moderno através de crises violentas mas controladas de posse do culto Haouka.
Rodado em dois dias, o filme retrata, como nunca antes visto, os ritos de posse dos imigrantes nigerianos em Gana, encarnando figuras da colonização (o governador, o maquinista, etc.) Rouch aí inventa, sob os auspícios de Vertov e Flaherty, o que chama de “cinema-trance”, uma forma de filmar com uma câmara na mão enquanto participa nos acontecimentos filmados e sobretudo de afirmar que o cinema é antes de tudo um olhar empresarial.
Em uma comunidade de pescadores ao longo do Golfo da Guiné (atual Gana), a pesca é considerada ruim. POr meio d rituais de incantações, os habitante procuram satisfazer os favores dos deuses do mar.
Uma dança de posse acontece na concessão Zima Dauda Sido, no Níger. Durante este festival, onde os participantes pedem ao génio do mato que proteja as colheitas contra os gafanhotos, tocam os arcaicos tambores tourou e biti. A orquestra é composta por um realejo, três bateristas de cabaça ("turu") e um baterista de membrana baixo ("biti"). Este filme foi rodado em uma única longa sequência.
"Esta sequência mostra um ritual de posse. Eu tinha uma câmera Éclair e uma 10 mm e estava andando – o que não é totalmente normal andar em um ritual de dança [...] principalmente porque é preciso estar muito perto quando você filma com uma 10mm […] e num determinado momento, quando a orquestra parou de tocar, […] eu deveria ter parado de filmar […], e continuei filmando, e a pergunta que me faço é “Qual o papel da câmera na um ritual desses?” […] Para o povo de Simiri, eles acham que eu vejo, no visor da câmera, eu vejo os Holleys, os deuses que vêm. provocação ritual, digamos um catalisador, permitindo participar de uma certa forma num ritual que se está filmando.”
(Jean Rouch, 1995)
Durante a exibição do filme feito sobre eles, os caçadores de leões arqueiros decidem lavar a vergonha do leão, chamado de "o americano", que escapou em 1965. Eles encontram seu rastro (ele tem um ferimento característico na perna, causado por uma armadilha). Mas ele é mais esperto que os caçadores e é a sua fêmea que é morta.
Os caçadores e o diretor comem carne de leão. A rádio anuncia a revolta estudantil de maio de 68: o diretor abandona a caçada para voltar a Paris. Algumas semanas depois, o leão foi vergonhosamente morto a tiros.
Na sequência de Jaguar, esta fábula cinematográfica, improvisada durante as filmagens, conta as divertidas e únicas aventuras de Damouré e Lam, dois empresários da África moderna, em busca do seu modelo.
A chegada de uma nova aluna 'e o ponto de partida de uma analise de relacoes inter-raciais no colegio de Abidjan. Reunidos por Jean Rouch os alunos interpretam seus proprios personagens em uma ' ficcao'.
Nesta entrevista, realizada em 1992, Jean Rouch relata seu percurso, infância, aprendizado,o choque da guerra de 1940, a sua viagem, ao acaso, para a África e a descoberta deste novo mundo. A partir de 1942, Rouch não mais deixará o continente africano negro. Adotado pela África, este antropólogo, de formação em engenharia, se inspirará nos surrealistas criando um cinema africano. Diante da camera de Pierre-André Boutang, Jean Rouch relata ahistórias de seus filmes, suas amizades e aventuras.