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Um relato mítico ilustrado nas pedras de uma cachoeira, a reconstrução de uma grande maloca, a tentativa de reaver objetos há anos guardados em um museu de Manaus. Em "IAUARETÊ, Cachoeira das onças" os índios Tariano, do noroeste da Amazônia, após décadas de catequese missionária, resolvem fazer um registro cultural dirigido às futuras gerações.
Buriticupu, no Maranhão, é uma das regiões de maior conflito fundiário no eixo da ferrovia de Carajás. O líder camponês, Luis Vila Nova, explica o movimento de ocupação das matas improdutivas da região por milhares de trabalhadores sem terra que travam uma verdadeira guerra contra jagunços e policiais.
As empresas siderúrgicas de Minas Gerais se instalam na área do Grande Carajás, no sul do Pará e no Maranhão. Utilizando carvão vegetal de matas nativas para produzir ferro guza, elas vem agravar a devastação e violência na região.
O projeto vídeo nas Aldeias introduz o vídeo entre os índios Enawene Nawe, grupo ainda isolado no norte de Mato Grosso. Extrovertidos, os índios reagem à presença da câmera com um espírito performático surpreendente: muita palhaçada e uma encenação de ataques dos seus vizinhos, os Cinta- Larga. A medida em que se acostumam a assistir filmes de ficção, eles resolvem produzir o seu...
Em abril de 1997, os índios Macuxi do norte de Roraima comemoram vinte anos do movimento pelo reconhecimento da área indígena Raposa Serra do Sol onde vivem cerca de treze mil índios. Para a festividade, os estudantes da escola indígena encenam os episódios mais importantes de sua história e de sua luta, comentados por seus protagonistas. O documentário foi concluído com a participação dos habitantes da aldeia Maturuca, sede da resistência Macuxi, durante uma oficina de edição e de desenho animado.
No dia 18 de setembro de 2000, aniversário de 50 anos da TV Brasileira, Hiparendi, do grupo Xavante, exibe vídeos gravados na aldeia na estação de metrô da Liberdade em São Paulo e entrevista os passantes sobre a presença do índio na televisão.
<p>Bandeirão, Mato, seu filho, e Kowire, seu irmão, são os três Ashenika do rio Amônea cujo cotidiano está descrito neste documentário. A quietude nos seus roçados e da mata durante a semana contrasta com a algazarra do futebol e das festas do fim de semana, quando todos se encontram na aldeia principal.</p>
Apresentação da trajetória recente do Vídeo nas Aldeias, suas oficinas de formação e a produção indígena. Criado em 1987, o projeto começou a introduzir o vídeo em comunidades indígenas que produziam registros para consumo interno. Em 1995, a abertura de um espaço na TV educativa de Cuiabá, levou o projeto a produzir o “Programa de Índio”, uma experiência inédita na televisão brasileira. Desde 1997, o Vídeo nas Aldeias investe, através de oficinas nacionais e regionais, na formação da primeira geração de documentaristas indígenas.
Parque do Xingú, criado em 1961, quando o Mato Grosso ainda era uma grande mata, deixou fora dos seus limites as cabeceiras do rio Xingu e de todos os seus formadores. Quarenta anos mais tarde, o processo de ocupação e desmatamento começa a chegar junto do Parque, e revela a incrível fragilidade ambiental deste oásis. A ATIX - Associação Terra Indígena Xingu, em parceria com o IBAMA e o ISA- Instituto Sócioambiental, tentam disciplinar a ocupação do seu entorno para tentar salvar o Parque e garantir a sobrevivência dos seus habitantes.
Durante uma oficina de vídeo, a comunidade Ikpeng resolve encenar o mito de origem do cerimonial de tatuagem das crianças. O herói mítico Maragareum sonha com a morte coletiva dos habitantes da aldeia do seu compadre Eptxum. Ao chegar nesta aldeia, ele encontra de fato todos mortos. Ao cair da noite, Maragareum, escondido na maloca, presencia e aprende o cerimonial do Moyngo realizado pelos espíritos dos mortos.
Com a divulgação do seu vídeo "Wai´a rini, o poder do sonho" em outras aldeias Xavante, os moradores da Aldeia Nova da reserva de São Marcos pediram ao Divino que filmasse o mesmo ritual em sua aldeia. "Aprendiz de curador" descreve o cerimonial do Wai´á, no qual os jovens são iniciados ao mundo espiritual para desenvolver o seu poder de cura. Filmar numa aldeia que não é a sua é uma nova experiência para este realizador, e uma oportunidade para se aprimorar no trabalho de edição.
Em abril 2002, os índios Makuxi da reserva Raposa Serra do Sol (Roraima) comemoram 25 anos de luta pelo reconhecimento definitivo da reserva. Divino Tserewahú, realizador Xavante, vai ao encontro dos seus "parentes" e registra as comemorações e a demonstração de força do exército de fronteira para intimidar os índios. Divino manifesta a sua surpresa diante de tal confrontação.
Realizado pelo agroflorestal e videoasta Benky Pinhãta, este vídeo mostra o plano de manejo agroflorestal da Terra Indígena Ashaninka do rio Amônia (Acre).
Durante uma oficina de vídeo na aldeia kuikuro, no Alto Xingu, ocorre um eclipse. De repente, tudo muda. Os animais se transformam. O sangue pinga do céu como chuva. O som das flautas sagradas atravessa a escuridão. Não há mais tempo a perder. É preciso cantar e dançar. É preciso acordar o mundo novamente. Os realizadores kuikuro contam o que aconteceu nesse dia, o dia em que a lua menstruou.
Seis índios de diferentes aldeias Waimiri e Atroari, na Amazônia, registram o dia-a-dia de seus parentes da aldeia Cacau. Estes registros, sintetizados em 'Um dia na aldeia", nos transportam para a intimidade do cotidiano indígena com a sua interação intensa com a natureza.
Dia-a dia da aldeia Hunikui de São Joaquim, no rio Jordão no estado do Acre. Agustinho, pagé e patriarca da aldeia, sua mulher e seu sogro, relembrando o cativeiro nos seringais e festejando os novos tempos. Agora, com uma terra demarcada, eles podem voltar a ensinar as suas tradições para seus filhos e netos.
O cotidiano da aldeia dos índios Panará, que vivem nas cabeceiras dos rios Iriri e Ipiranga, na fronteira entre Pará e Mato Grosso, na colheita do amendoim, apresentado por um jovem professor, uma mulher pajé e o chefe da aldeia.
Ligando o passado ao presente, os realizadores kuikuro, no Parque do Xingu, contam uma historia de perigos e prazeres, de sexo e traição, onde os homens e mulheres, beija-flores e jcarés constróem um mundo comum.
Uma conversa sobre o cipó (ayuasca), "miração"e cantos. A partir da pesquisa realizada pelo professor Isaias Sales Ibã sobre os antos do povo Hunikui (Caxinauá), os índios resolvem reunir os mais velhos para gravar um CD e publicar um livro.