Banco de Dados LISA - Videos
Greve dos agentes de saúde responsáveis pelo controle de endemias, contrarios ao lançamento de um concurso público para agentes de saúde que colocoria em risco metade das vagas de trabalho existentes no valé do Jucuá.
Produção familiar de farinha de mandioca. Vídeo realizado em Ramal de Paulino, Vila de São Pedra; Cruzeiro do Sul/Acre
Artistas circenses se apresentam para comunidades ribeirinhas do Alto Juruá/ acre.
O longa faz um retrato dos jovens da periferia de São Paulo que participam do maior campeonato de DJs da América Latina, o Hip Hop DJ. São jovens de todos os cantos da cidade que mergulharam no sonho da música e através dela buscam construir suas vidas e suas carreiras.
A cultura do Guaraná entre os índios Sateré-Mawe (AM)
Documentário produzido em Manaus, sobre as produções de Glauber Rocha.
Retrata a luta dos índios contra a invasão das suas terras pela multinacional petrolífera francesa.
"A vida levou meu pai aos dez anos, cinco anos mais tarde minha mãe e irmão. Aos 21 anos parti para Berlim, retornando ao meu país quinze anos depois. De volta as minhas raízes, eu penso nas minhas lembranças... Partir, voltar, futuro.... Será que o tempo apaga de fato as coisas? Como um elogio a minha mãe, é minha vez de me tornar mãel”.
Trinta anos após o fechamento da colônia mineradora de Schefferville, o grupo indígena Innu, após ter tomado possessão dessa vila abandonada pelos quebequenses, enfrentam um novo desafio: a reabertura das minas de ferro. Território, identidade e legitimidade alimentam o diálogo entre os dois povos diante dessa luta, quebequenses e povos indígenas (Premières Nations). Duas identidades que se dizem colonizadas e cuja primeira se comporta, por vezes, de modo colonizador. A quem pertence o território? Os povos indígenas têm direitos à autodeterminação como os quebequenses? Com uma grande carga poética Une tente sur Mars busca algumas respostas diante dessa complexa situação.
O filme narra a história da família de três gerações da diretora quebequense e sua aventura de refazer a linhagem até seus primeiros antepassados na América. Os três personagens, Zakari, a criança, sua mãe, Lysanne (diretora do filme) e Pierre, primo e apaixonado pela genealogia, se encontram juntos nessa empreitada. Ao longo da viagem cada um ao seu modo entrará em contato com seus primos distantes e antepassados acadianos. O filme é uma homenagem as origens da francofonia na América do Norte.
Em julho de 2004, a Justiça brasileira autorizou que mulheres grávidas de fetos sem cérebro interrompessem a gestação. Durante quatro meses, dezenas de mulheres foram amparadas por essa decisão e optaram pelo aborto. O filme conta a história de quatro dessas mulheres durante dois anos. Érica , Dulcinéia , Camila e Michele são mulheres muito diferentes unidas pelo acaso de uma maternidade interrompida. Protagonistas de suas próprias vidas, elas são as narradoras de suas escolhas em um filme que impressiona pela força e resignação diante do luto precoce.
Deuseli, originária do interior de Goiás, com 19 anos é brutalmente estuprada. Impedida de realizar aborto desaparece de sua cidade natal. Meses depois é protagonista de outro crime, ter assassinado sua filha de 11 meses. Em um ritual, para alguns satânicos, para outros histérico, reproduz a cena do estupro e afoga a filha em uma banheira. Ela morre meses depois de causa desconhecida. O seu caso é discutido por advogados, médicos e exorcistas.
O documentário acompanha o sofrimento de Tatielle, uma juvem mulher de mOrrinhos, interior de Goiás. Grávida de 5 meses de um feto que não sobreviveria ao parto, um habeas corpus apresentado por um padre que sequer a conhecia impediu Tatielle de interromper a gestação. Já sentindo as dores do parto, Tatielle foi mandada embora do hospital onde estava internada em Goiânia. De volta para Morrinhos, Tatielle agonizou cinco dias as dores de um parto proibido pela Religião e pela Justiça.
Severina teve seu destino alterado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Grávida de quatro meses de um feto sem cérebro, ela estava internada no hospital na mesma tarde em que o tribunal cassou a permissão para interromper a gestação. Era 20 de outubro de 2004. Plantadora de brócolis de Chã Grande , em Pernambuco , mulher de Rosivaldo e mãe de Walmir , Severina peregrina por fóruns e maternidades por três meses. Pede que lhe abreviem o sofrimento. O documentário testemunha essa trajetória severina- conta o longo dia seguinte que os ministros não acompanharam.
Um idoso deitada na grama à espera da morte. No bolso, um bilhete anunciava ser de terras distantes. Não havia documentos ou posses. Seu desejo era morrer solitário e anônimo. Esse é o início do documentário que conta a impressionante história de um homem obstinado a planejar e controlar sua morte. É um filme sobre a liberdade , a vida e a morte
Bubu é um poeta com doze internações em manicômios judiciários. Ele desafia o sentido dos hospitais-presídio , instituições híbridas que sentenciam a loucura à prisão perpétua. O poema A Casa Dos Mortos foi escrito durante as filmagens do documentário e desvelou as mortes esquecidas dos manicômioas judiciários. São três histórias em três atos de morte. Jaime , Antônio e Almerindo são homens anônimos , considerados perigosos para a vida social, cujo castigo será a tragédia do suicídio, o ciclo interminável de internações, ou a sobrevivência em prisão perpétua nas casas dos mortos. Bubu é o narrador de sua própria vida, mas também de seu destino de morte.
<p>Nos 10 anos da morte de Glauber Rocha, uma homenagem ao artista que transformou o cenário do cinema brasileiro.</p>