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As mais de 180 línguas faladas pelos mais de 200 povos indígenas que habitam o território brasileiro na atualidade, e a importância que a linguagem tem no âmbito cultural e étnico, são os temas desse segundo episódio da série "Índios no Brasil". É recuperada toda a política institucional de proibição das línguas nativas e consequente imposição das chamadas línguas nacionais, bem como os artifícios utilizados pelos nativos para manterem vivas as suas tradições linguísticas. Vários grupos indígenas são visitados, enfocando-se desde etnias que mantiveram suas línguas até aquelas que as perderam de forma violenta através da catequização e da intimidação. A educação indígena dos dias de hoje, cuja alfabetização dá-se nas línguas nativas, é comparada com a educação imposta no passado que impunha o português, a cultura e a religião dos brancos.
Quatro adolescentes não-índios de diferentes estados do país vão visitar a reserva indígena dos KRAHÔ na região norte do país e entram em contato com essa cultura onde tudo lhes é totalmente novo. O documentário mostra cenas do cotidiano desta tribo intercaladas por depoimentos dos jovens sobre as novas experiências que estão vivendo, tais como dançar, comer e pintar-se como os índios. Um ritual destinado a fazer as crianças "crescerem mais rápido" é assistido e comentado por estes visitantes que, na hora de voltarem para suas cidades, revelam para os KRAHÔ as suas impressões sobre os dias que ali passaram.
Samara, Rita e Miguel, os três adolescentes que no terceiro episódio da série "Índios no Brasil" haviam conhecido os KRAHÔ do Tocantins, vão visitar, neste quarto episódio, os KAIOWÁ do Mato Grosso do Sul, nação indígena que vive uma realidade de confrontamento com fazendeiros da região. Estes invadiram suas terras em decorrência de uma reforma agrária realizada durante o governo de Getúlio Vargas. Através deste contato, os três jovens brancos passam a conhecer a religião desta etnia, seus conhecimentos no manejo da natureza para obter a cura dos males do dia-a-dia, a festa de iniciação do "Tempetá", suas danças e cantos e, por fim, sua luta para que uma portaria reconheça que eles sejam os legítimos proprietários de suas terras. Nos minutos finais deste documentário, os visitantes comparam as experiências que tiveram junto aos KRAHÔ e os KAIOWÁ.
A história oficial do descobrimento do Brasil e dos primeiros contatos travados entre brancos e índios é discutida por lideranças indígenas e por brancos colocando-se em cheque a visão histórica tradicional e denunciando os massacres sofridos pelos povos indígenas desde o descobrimento até os dias atuais. Uma outra história sobre os contatos e os conflitos que se deram, e se dão, entre brancos e índios foi escrita pelos professores indígenas do Acre, recebendo o título de 'História Indígena" dividida em: "Tempo da Maloca", "Tempo da Correria", "Tempo do Cativeiro" e "Tempo dos Direitos". O professor Joaquim Maná que faz parte da etnia KAXINAWA do Acre explica como este livro foi elaborado e quais são seus objetivos.
O impacto sofrido por vários povos indígenas da região norte do Brasil, na década de 1970, em decorrência da construção das rodovias Transamazônica, Perimetral Norte e BR364 (Porto Velho - Rio Branco), é o tema deste sexto episódio da série "Índios no Brasil". Através de cenas de época, o expectador é capaz de notar as consequências desastrosas que esses "primeiros contatos" tiveram para os índios, na medida em que nações indígenas foram separadas em diferentes reservas, epidemias reduziram drasticamente o número de seus indivíduos, grupos tiveram suas terras loteadas pelo INCRA, etc. O relato do líder YANOMAMI Davi Kopenawa oferece uma dimensão do ocorrido na região uma vez que ele recupera toda a luta que foi obrigado a encampar para que o seu povo não se extinguisse completamente.
A luta dos povos indígenas pela demarcação de suas terras é a questão central deste sétimo episódio da série "Índios no Brasil". Pessoas das mais variadas localidades do país respondem a seguinte questão: " Você acha que o índio tem muita terra ou pouca terra? ". As respostas são comentadas por algumas lideranças indígenas do país. Este documentário também pontua a importância que o território de origem, desde os tempos imemoriais, tem dentro da memória cultural destes povos e mostra a luta de alguns deles, tais como os ASHANINKA, KAIOWA E KAINGANG, na busca por demarcação e de respeito de seus territórios.
Este oitavo episódio da série " Índios no Brasil " trata de dois exemplos de nações indígenas que praticam o desenvolvimento sustentável, comercializando produtos da floresta com os brancos, sem com isso destruir, poluir ou desequilibrar o meio ambiente. Os ASHANINKA, que vivem no Acre, utilizam o "murmuru", espécie de côco que é extraído de uma palmeira, para a fabricação de sabonete. Já os BANIWA, da região do Alto Rio Negro (Amazonas), começaram a comercializar suas cestas artesanais, mostrando que o desenvolvimento sustentável é algo economicamente viável e defendendo a natureza da destruição secularmente promovida pelo homem branco.
As crenças religiosas dos grupos indígenas YANOMAMI, PANKARARU E MAXACALI, bem como suas práticas rituais, são os objetos deste nono episódio da série " Índios no Brasil ". Através dos depoimentos dos líderes de cada etnia, é possível ao expectador aprende sobre a relação que essas etnias travam com suas entidades mágicas, a forma como entendem a criação do mundo e as suas cantos, danças e vestimentas rituais. São aqui enfocados o ritual "toré" dos PANKARARU e o ritual "murmuca" dos MAXACALI.
O futuro das comunidades indígenas é discutido pelos brasileiros, brancos e índios, neste último episódio da série "Índios no Brasil" . Enquanto os brancos falam sobre o racismo e o desrespeito que os povos indígenas ainda sofrem, os líderes indígenas contam sobre os avanços e as conquistas que as várias organizações indígenas obtiveram depois da constituição de 1988, mesmo tendo-se ainda uma política nacional que trata os índios como incapazes e tutelados. O vídeo registra ainda as reivindicações e aspirações dessas lideranças que construiram e acreditam num futuro melhor para as suas comunidades, e para os índios brasileiros como um todo.
Como a reprodução nas artes plásticas pode ser usada para qualquer fim e associada a diferentes experiências. Para discutir o significado destas formas de reprodução, discute-se o efeito das revoluções técnicas para a pintura e como estas permitem que as pinturas sejam "retiradas" de seu espaço original (os museus) tornando-as a-temporais e a-espaciais. Através do dom e da imagem em movimento, estas imagens "fixas" e "silenciosas" são manipuladas.
Através da análise formal do nu feminino nas pinturas européias, John Berger discute a imagem que a sociedade ocidental produz sobre a mulher, dando ênfase ao aspecto da celebração do "macho voyeur" através de tais imagems. Aqui o nu é discutido enquanto representação. Na segunda parte do programa, um grupo de mulheres discute aspectos sucitados pelo filme e outros relativos à imagem da nudez feminina na sociedade. No livro de J. Berger "Ways of Seeing", este programa refere-se ao capítulo 3.
John Berger mostra que, através do estudo das imagens, é possível captar o olhar de quem as produz e, assim, os valores da sociedade em que se insere o artista. No caso das pinturas européias, por meio da análise dos elementos formais, ele mostra como algumas delas expressam noções de propriedade e poder, valores estes enfatizados ao longo da história da sociedade ocidental. O papel que as pinturas desempenham como meio para exaltar a propriedade privada, será mais tarde, no século XX, ocupado pela publicidade - assunto que explorará num outro programa da série (No livro este programa refere-se ao capítulo 5).
A relação que existe entre a publicidade e a pintura européia. Na publicidade fabrica-se o "glamour" e isto muda as relações sociais; através da pintura, transmite-se a idéia: "você é o que você tem" (no livro este programa refere-se ao capítulo 7)
Documentário que discute a obra de John Berger (cineasta, pintor, crítico de arte, antropólogo, escritor) o qual se considera antes de tudo um "contador de histórias", e que conta com a participação do próprio Berger que nos fala sobre os vários aspectos e possibilidades da percepção visual.
O zoólogo Desmond Morris mostra neste programa como a anatomia humana exerce uma influência sobre o comportamento social. Considerando o ser humano, o "ser mais sexual do reino animal" e o "amor", um "mecanismo biólogico específico dos humanos", dá-se ênfase ao aspecto sexual dos humanos, analisando-se os gestos e as várias relações travadas entre homem e mulher.
Biologicamente as crianças representam a imortalidade para os pais. Realizando uma análise do ponto de vista comportamental, David Morris mostra como os pais trabalham a questão da insegurança paterna desde a maternidade passando pelos clássicos rituais de passagem, adolescência e casamento. Considerando os seres humanos como "animais sociais", chega a conclusão de que a real imortalidade é genética.
O sentido da criatividade humana que surge para se opor ao meio ambiente. Discute-se como o ser humano esta a todo momento assumindo decisões estéticas - vestindo-se, pintando-se, decorando, etc. - e com isso, o lazer e o esporte estimulam a criatividade.
Pesquisando em vários países, busca-se classificar os gestos e posturas, tomando por base os gestos de mãos e as expressões faciais, mostrando que os mesmos gestos assumem significados diferentes em culturas diversas. Três questões concernentes aos gestos são enfocadas: 1.que eles podem se transformar ao longo de gerações; 2. que podem significar códigos secretos entre pessoas ou grupos; 3. que podem enfatizar a mensagem que se quer transmitir.
A África é analisada através das três influências que recebeu: a cristã ocidental, a islâmica e a sua tradicional, nesta série originalmente constituida de 9 episódios apresentada por Ali A. Mazru e intitulada "Africanos, uma tríplice aliança". Neste discute-se as várias manifestações religiosas existentes no continente africano na atualidade. Cristianismo, Islamismo e as várias religiões tradicionais são enfocadas com o intuito de se reconstituir a multiplicidade religiosa do continente africano. A saga do mártir cristão Simon Quimbando e do mártir islâmico Amado Bamba são também retratadas neste documentário.
Este documentário discorre sobre a arquitetura clássica da Grécia Antiga, enfocando a construção do Paternon.