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"São Palco - Cidade Afropolitana" recebeu o prêmio do público para longa-metragem na Competição Territórios e Memória da 14º Mostra Ecofalante, o mais importante evento sul-americano para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais. A cerimônia de premiação aconteceu na noite do dia 8 de junho de 2025, no Reserva Cultural em São Paulo
O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo (LISA-USP) reconhece a importância das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Extensão e Cultura em Artes Afro-Brasileiras da USP (NECAAB - Resolução DOE 31/10/2007), que promove ações de pesquisa, ensino, cultura e extensão há 28 anos na USP e enriquece a formação universitária por meio do patrimônio cultural afro-brasileiro. Suas atividades apresentam uma proposta curricular inovadora para a universidade, que deve ser valorizada e potencializada por meio do diálogo com os integrantes do NECAAB e com a comunidade universitária como um todo. Para tanto, a continuidade de suas atividades e de seu espaço é fundamental.
De que forma a universidade pode se aproximar de saberes afro-brasileiros? Como conhecer e difundir a influência das práticas culturais afro-brasileiras em áreas como a música, a dança, e o teatro? As atividades de cultura e extensão universitária são um dos três pilares que formam a vida universitária. Ao lado da pesquisa e do ensino, as atividades extensionistas são fundamentais para o diálogo entre academia e sociedade. Por meio de programas de ensino, difusão e outras atividades relacionadas, a universidade pode manter e fortalecer o vínculo com diversos segmentos sociais, com atividades majoritariamente interdisciplinares, que podem ser realizadas fora das salas de aula e laboratórios. O pensamento afro-brasileiro é o tema do curso de cultura e extensão O caminho do Alabê – Ritmos dos orixás e a música brasileira, que o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) tem promovido anualmente desde 2023.
A Folha de São Paulo destacou a exposição "Trajetórias Cruzadas", que reúne, pela primeira vez, os registros das fotógrafas Maureen Bisilliat, Claudia Andujar e Lux Vidal sobre os povos indígenas brasileiros.
Essas três estrangeiras chegaram ao Brasil nos anos 1950 e, em plena ditadura, dedicaram suas lentes e pesquisas a retratar culturas indígenas ignoradas pelo governo. Bisilliat, que fotografou o Xingu a convite de indigenistas, resume sua abordagem: “Meu talento era entrar sem perturbar e ser aceita. Se fui boa na fotografia, é porque soube entrar no novo sem ser percebida”.
Já na matéria da BBC o destaque é para Claudia Andujar, a matéria cita tanto a exposição “Trajetórias Cruzadas”, quanto a “Claudia Andujar - Minha vida em dois mundos”, exposta na Pinacoteca de São Paulo.
"São poliglotas, nunca perderam o sotaque, mas não possuem exatamente uma língua materna. Elas vivenciam a Segunda Guerra Mundial, e então se mudam para os Estados Unidos."
A gravação com a antropóloga Sylvia Caiuby Novaes, no podcast Intérpretes do Brasil Contemporâneo, ganhou destaque na Folha de S.Paulo!
Na matéria, Sylvia é reconhecida por sua sensibilidade e profundidade ao falar sobre o papel do olhar na compreensão das imagens, tema central da conversa no podcast.
Com uma trajetória marcada pela escuta, atenção e crítica visual, Sylvia convida o público a refletir sobre como enxergamos o mundo — especialmente em tempos de excesso de imagens e leituras superficiais.
🗞️ Confira a repercussão na Folha:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2025/05/antropologa-da-usp-destaca-sensibilidade-do-olhar-para-compreensao-de-imagens.shtml
O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia - LISA - promoveu entre os dias 04 e 07 de fevereiro de 2025, a oficina “Fotografar e Ver”. Ministrada por pesquisadores do Grupo de Antropologia Visual da Universidade de São Paulo (GRAVI-USP): Kelwin Marques, mestrando em Antropologia Social pela USP; Laila Kontic, mestra em Antropologia Social pela USP; Kelly Koide, pós-doutoranda pelo Departamento de Antropologia da USP.
Evandro Lima, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) e ex-bolsista do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), foi contemplado em 2024 com o Prêmio Transatlântico de Fotografia 2024. A premiação consistiu em uma viagem e atividades na Escola LetteVerein, em Berlim. O ensaio fotográfico premiado foi realizado durante a Iª Festa dos Nordestinos do Jardim Record, uma ação do coletivo Árido 2 de Julho, realizada em Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo.
Está no ar o nono volume da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia da Universidade de São Paulo.
Convidamos para que acesse o site da GIS e conheça os artigos, ensaios, resenha, tradução e entrevista publicados neste volume, disponível em: https://www.revistas.usp.br/gis/issue/view/13258.
Boa leitura!
Website: www.revistas.usp.br/gis
O caminho do Alabê – Ritmos dos orixás e a música brasileira”, ministrado por Vitor da Trindade e Elis Trindade
Tese premiada acompanha o cinema dos povos indígenas Manoki e Myky
Antropólogo que oferece oficinas audiovisuais em aldeias no Mato Grosso analisou filmes sobre temas como jogos e rituais tradicionais e as relações entre humanos e não humanos
Por meio da linguagem audiovisual, os povos indígenas Manoki e Myky encontraram uma forma de compartilhar suas práticas e histórias. O engajamento dos jovens com o audiovisual levou à reativação de tradições desses povos, que vivem no Mato Grosso, à criação de um coletivo de cinema e à produção de alguns filmes premiados. Foi a partir do contato e relação do pesquisador André Lopes com esse processo que nasceu a tese de doutorado Ijã Mytyli: Os Manoki e os Mỹky em seus novos caminhos-histórias audiovisuais, vencedora do Prêmio Tese Destaque USP 2024 na categoria Inovação.