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A memória é mais do que um conjunto de registros sobre o passado - ela é um campo de disputas, afetos e sentidos em constante transformação. Quem pode narrar a história? O que merece ser lembrado? Onde e como os vestígios do vivido são guardados? Essas são algumas das questões que atravessam o trabalho do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), que atua na preservação, organização e difusão de acervos audiovisuais e documentais ligados à antropologia e às ciências humanas. Mais do que conservar materiais, o LISA cuida de narrativas, subjetividades e modos de ver o mundo, fazendo da prática arquivística também um exercício ético e político.   Desde sua fundação em 1991 por Sylvia Caiuby Novaes, o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) consolidou-se como um importante centro dedicado à preservação e produção de materiais audiovisuais ligados às ciências humanas. O laboratório dispõe de uma infraestrutura especializada, que inclui espaços para armazenamento …

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A visita monitorada às instalações do laboratório aconteceu no dia 29 de maio de 2025

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) teve o prazer de receber, no dia 29 de maio de 2025, cerca de 20 estudantes dos anos finais do ensino médio e pré-vestibulandos para uma visita às suas instalações. A atividade fez parte da visita monitorada de apresentação do curso de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). 

Os estudantes foram recebidos pela chefe do Departamento de Antropologia, Marina Vanzolini, e por graduandos de Ciências Sociais e bolsistas do laboratório, Victória Gebara e Maykon Almeida, que apresentaram uma visão geral do curso com foco especial no campo da Antropologia, perspectivas de trabalho e pesquisa. Foi uma excelente  oportunidade para os estudantes tirarem suas dúvidas sobre a formação na área.

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Produção em parceria com coletivo indígena de cinema explicita as transformações advindas do contato com a população não-indígena  

A sessão do projeto AntropoCena do dia 23 de maio de 2025 exibiu o filme Anfitriões há meio século: a versão Myky da história e contou com a participação dos diretores do filme, André Lopes e Typju Mỹky, e das anciãs deste povo, Paatau Mỹky, Kamunu Mỹky e Xinuxi Mỹky. O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) sediou a estreia do média-metragem, uma notável produção do Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky em coprodução com o próprio LISA.

André Lopes é doutor em Antropologia Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e vencedor do Prêmio Tese Destaque USP 2024, na categoria Inovação, com a tese “Ijã Mytyli: Os Manoki e os Mỹky em seus novos caminhos-histórias audiovisuais”. O pesquisador trabalha com os Manokis…

A gravação com a coordenadora do LISA e diretora de “São Palco - Cidade Afropolitana”, Rose Satiko Hikiji, o protagonista Shambuyi Wetu e o editor Ricardo Dionísio, no podcast Intérpretes do Brasil Contemporâneo ganhou destaque na Folha de S. Paulo.

A matéria destaca o poder dos filmes etnográficos na transmissão de conhecimento e discute a atuação de artistas africanos que chegam, no Brasil, "com suas histórias, saberes e práticas criativas",  enfrentam barreiras e "criam palcos de resistência".

O podcast Intérpretes do Brasil Contemporâneo é uma produção da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Coordenado por Júlio César Suzuki, docente do departamento de Geografia, o programa é fruto de um convênio entre a Faculdade e o jornal Folha de S. Paulo.

Confira a matéria completa na Folha:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2025/06/pesquisadora-da-usp-…

Assista o episódio completo no YouTube:

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"São Palco - Cidade Afropolitana" foi recentemente premiado como melhor longa metragem (voto do público) na 14ª Mostra Ecofalante de Cinema, o principal evento de produções audiovisuais socioambientais da América do Sul. A premiação, destacada pelo Jornal da USP, reconhece a relevância do longa-metragem, que retrata como artistas africanos que chegaram a São Paulo na última década enfrentam os desafios de viver em um novo país e o que expressam em suas obras. 

Rose Satiko Hikiji, co-diretora do filme e coordenadora do LISA, ressalta que o prêmio demonstra que a produção audiovisual universitária é capaz de ultrapassar os muros da Universidade e atingir um público amplo, que reconhece no filme um mérito. 

A diáspora criativa africana em São Paulo também foi foco do podcast "Intérpretes do Brasil Contemporâneo" gravado em 14 de maio de 2025. O episódio "Arte Afropolitana: leituras antropológicas" coloca em diálogo a antropóloga Rose Satiko, o artista e protagonista de…

"São Palco - Cidade Afropolitana" recebeu o prêmio do público para longa-metragem na Competição Territórios e Memória da 14º Mostra Ecofalante, o mais importante evento sul-americano para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais. A cerimônia de premiação aconteceu na noite do dia 8 de junho de 2025, no Reserva Cultural em São Paulo.

O troféu entregue por Hermano Penna, cineasta homenageado da 14° Mostra, circulou entre os protagonistas presentes no evento: Shambuyi Wetu, Sassou Espoir, Edoh Fihon, Yannick Delass e Rose Satiko Hikiji, co-diretora do filme e professora do Departamento de Antropologia da USP. A arte afrodiaspórica ganha mais um palco, desta vez no cinema. 

Produzido pelo Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), o filme questiona e reflete sobre o que artistas africanos, que chegam ao Brasil nos últimos anos, carregam consigo na travessia? Como dialogam as diásporas africanas – a nova diáspora criativa e a que…

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De que forma a universidade pode se aproximar de saberes afro-brasileiros? Como conhecer e difundir a influência das práticas culturais afro-brasileiras em áreas como a música, a dança, e o teatro? As atividades de cultura e extensão universitária são um dos três pilares que formam a vida universitária. Ao lado da pesquisa e do ensino, as atividades extensionistas são fundamentais para o diálogo entre academia e sociedade. Por meio de programas de ensino, difusão e outras atividades relacionadas, a universidade pode manter e fortalecer o vínculo com diversos segmentos sociais, com atividades majoritariamente interdisciplinares, que podem ser realizadas fora das salas de aula e laboratórios. O pensamento afro-brasileiro é o tema do curso de cultura e extensão O caminho do Alabê – Ritmos dos orixás e a música brasileira, que o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) tem promovido anualmente desde 2023.

A última edição do curso ocorreu entre os dias 12 de…

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A gravação com a antropóloga Sylvia Caiuby Novaes, no podcast Intérpretes do Brasil Contemporâneo, ganhou destaque na Folha de S.Paulo! 

Na matéria, Sylvia é reconhecida por sua sensibilidade e profundidade ao falar sobre o papel do olhar na compreensão das imagens, tema central da conversa no podcast.

Com uma trajetória marcada pela escuta, atenção e crítica visual, Sylvia convida o público a refletir sobre como enxergamos o mundo — especialmente em tempos de excesso de imagens e leituras superficiais.

🗞️ Confira a repercussão na Folha:
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2025/05/antropologa-da-usp-destaca-sensibilidade-do-olhar-para-compreensao-de-imagens.shtml

🎧 Assista o episódio completo no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=t3vIMs__Plg 

 

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O  Laboratório de Imagem e Som em Antropologia - LISA - promoveu entre os dias 04 e 07 de fevereiro de 2025, a oficina “Fotografar e Ver”. Ministrada por pesquisadores do Grupo de Antropologia Visual da Universidade de São Paulo (GRAVI-USP): Kelwin Marques, mestrando em Antropologia Social pela USP; Laila Kontic, mestra em Antropologia Social pela USP; Kelly Koide, pós-doutoranda pelo Departamento de Antropologia da USP.

Os encontros, realizados presencialmente, buscaram apresentar conceitos técnicos acerca de uma câmera fotográfica e sua operação manual, exercícios práticos, discussões acerca da fotografia e a antropologia visual, além de uma visita  à exposição “Trajetórias Cruzadas: Claudia Andujar, Lux Vidal e Maureen Bisilliat”, sediada no Centro MariaAntonia da Universidade de São Paulo. A oficina fez parte do conjunto de atividades da exposição “Trajetórias Cruzadas”, promovida a partir de recursos do  Programa de Ação Cultural de São Paulo (ProAc) e…

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O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo (LISA-USP) reconhece a importância das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Extensão e Cultura em Artes Afro-Brasileiras da USP (NECAAB - Resolução DOE 31/10/2007), que promove ações de pesquisa, ensino, cultura e extensão há 28 anos na USP e enriquece a formação universitária por meio do patrimônio cultural afro-brasileiro. Suas atividades apresentam uma proposta curricular inovadora para a universidade, que deve ser valorizada e potencializada por meio do diálogo com os integrantes do NECAAB e com a comunidade universitária como um todo. Para tanto, a continuidade de suas atividades e de seu espaço é fundamental.

Diante da imposição de uma reforma do barracão sede do Núcleo de Artes Afro-Brasileiras, localizado no Bloco 28, por parte da Escola Politécnica da USP, para ocupação parcial do barracão por esta instituição, o LISA-USP manifesta apoio para que o Núcleo de Artes Afro-Brasileiras tenha o…