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Instigados pelos saberes religiosos inteligíveis e sensíveis das religiões tradicionais e das diversas formas de pertencimento espiritual que escapam à estrutura formal religiosa, mas conectam o ser humano com aquilo que ele chama de sagrado, buscamos neste dossiê construir um mapa das representações que perpassam suas imagens, suas performances que evidenciam rituais e pertencimentos sagrados. As formas expressivas ganham nuances diferenciadas em espaços religiosos, tendo em vista determinadas restrições, o que faz com que o pesquisador tenha que lançar mão de estratégias estéticas e de pesquisa diferenciadas para compor seu universo imagético e performático. O universo simbólico dos rituais religiosos, as digressões entre religião e política, as expressões de decolonialidade, o corpo entregue à devoção e outras análises que envolvam discussões sobre expressões sensíveis por meio de imagens, performances, poesias etc., serão bem vindas.
Prazo para submissões:16/05/2021
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”Nova Iorque, mais uma cidade”, filme dos antropólogos e documentaristas brasileiros André Lopes (doutorando PPGAS-USP) e Joana Brandão (UFSB), foi contemplado no último sábado, 27 de março, com o prêmio de melhor curta-documentário no festival internacional de cinema etnográfico do Royal Anthropological Institute (RAI). O filme foi contemplado pelo Marsh Short Filme Prize que premia "o curta-documentário mais notável em antropologia ou arqueologia", segundo as palavras do festival. O RAI é um dos maiores e mais importantes festivais de cinema etnográfico do mundo, tendo recebido em 2021 inscrições de filmes de 75 países. O filme foi a única obra brasileira contemplada com premiação no festival.
“Nova Iorque, mais uma cidade” (2019, 18 min) relata a experiência da cineasta indígena brasileira Patrícia Ferreira Para Yxapy em Nova Iorque e suas reflexões ao visitar o Museu Americano de História Natural. Ao desconstruir as estratégias coloniais de representação do grande museu através do olhar da própria Patrícia, o documentário é um exercício de antropologia reversa, em que as formas ocidentais de pensar e representar os povos indígenas são escrutinadas pelas poderosas falas da cineasta indígena. As contradições da vida na metrópole norte-americana e dos não indígenas em geral também são abordadas pela jovem liderança do povo Mbya Guarani em comparação aos modos de existência de seu povo.
André Lopes é orientado no doutorado pelo professor Renato Sztutman no Departamento de Antropologia Social da Universidade de São Paulo, e, assim como Joana Brandão, realizou o filme durante um período de pesquisa no exterior, quando os cineastas permaneceram como pesquisadores visitantes no Departamento de Antropologia da Universidade de Nova Iorque, sob orientação da professora Faye Ginsburg. Ambos contaram com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Assista o trailer do filme no link:
https://www.youtube.com/watch?v=raMMGOBxmZY&t=14s
O filme completo está disponível por tempo limitado no link:
O filme Afro-Sampas, dirigido por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft e produzido no Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) recebeu o prêmio de melhor longa-metragem no 44o encontro anual da ANPOCS. Veja aqui o teaser do filme.
Afro-Sampas, filme de Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, será exibido no Reino Unido no festival Africa in Motion.
No Facebook Mostra de Cinemas Africanos e Africa in Motion
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dia 17 de novembro:
https://www.africa-in-motion.
"Afrodiasporic Dialogues" (Diálogos Afrodiaspóricos) com os filmes:
Afro-Sampas (2020)
Aurora (2018)
João (2018)
Liberdade (2018)
Nome de Batismo - Frances (2019)
Para romper com a estratégia colonial do silenciamento, imposto ao povo negro em diáspora, a construção de um discurso audiovisual e de uma narratividade que dialogue com e sobre as questões negras dentro de uma afro-perspectiva, vem como uma pedra que “estilhaça a máscara do silêncio”, como disse a escritora Conceição Evaristo, em entrevista concedida à filósofa e escritora Djamila Ribeiro. Para conhecer as formas contemporâneas de se colocar o ouvido na concha para ouvir o mar que nos une e nos separa, estão os filmes desta sessão, que questionam e subvertem a ótica identitária, e interliga mundos de matriz africana.
** bate-papo ao vivo com Clementino Junior, Pedro Nishi & Vinícius Silva e Rose Hikiji no dia 17/11 às 18h do Brasil, transmitido na página do Africa in Motion no Facebook e mediado por Ceci Alves.
Três alunos do curso de Ciências Sociais da FFLCH-USP receberam o prêmio Lévi-Strauss na 32a. Reunião Brasileira de Antropologia.
O Prêmio Lévi-Strauss é uma iniciativa da Associação Brasileira de Antropologia em homenagem à contribuição de Claude Lévi-Strauss à Antropologia e visa estimular novas carreiras e dar visibilidade à produção original e de grande qualidade acadêmica desenvolvidas na graduação.
Modalidade Poster:
Kelwin Marques Garcia dos Santos
Orientadora: Rose Satiko Gitirana Hikiji
A constituição do corpo e da localidade no maracatu de baque virado: uma abordagem a partir da antropologia multimodal.
Link de apresentação do trabalho do Kelwin durante o prêmio.
Laila Zilber Kontic
Orientadora: Sylvia Caiuby Novaes
Os Yanomami e o xamanismo pelas fotografias de Claudia Andujar
Link de apresentação do trabalho da Laila durante o prêmio.
Modalidade artigo:
2º Lugar: Ana Carolina Braga Azevedo
Orientadora: Heloisa Buarque de Almeida
“Disputando categorias: os embates e as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público”
Para conferir a apresentação dos trabalhos apresentados durante o evento, clique aqui.
Três filmes realizados por pesquisadores do PPGAS-USP receberam o prêmio Pierre Verger na 32a. Reunião Brasileira de Antropologia.
O Prêmio Pierre Verger (PPV) para filmes etnográficos, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Comitê de Antropologia Visual (CAV), foi criado em 1996 e agora, em 2020, completa 24 anos. A inclusão da premiação para ensaios foto-etnográficos surgiu alguns anos depois, em 2002, e completa 18 anos nessa edição.
Os filmes estão disponíveis até 06/11 no site do prêmio:
https://ppv.abant.org.br/filmes/
Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, de Rose Satiko Gitirana Hikiji (professora do DA) e Jasper Chalcraft, recebeu o prêmio de melhor média metragem.
Clique aqui para conferir o filme (necessário ter cadastro no site).
Monocultura da Fé, de Joana Moncau e Gabriela Moncau (mestranda PPGAS, orientada por Heloisa Buarque de Almeida), foi contemplado com o 2o lugar na categoria curta metragem
Clique aqui para conferir o filme (necessário ter cadastro no site).
Ãjãí: o jogo de bola dos Mỹky e Manoki, de André Lopes (doutorando PPGAS, orientado por Renato Sztutman) e Typju Mỹky, recebeu menção honrosa.
Clique aqui para conferir o filme.
Três filmes produzidos com apoio do LISA estão concorrendo no Prêmio Pierre Verger da ABA este ano, entre os dias 26 e 30 de outubro!
São eles:
Ãjãí. O jogo de cabeça dos Myky e Manoki de André Lopes e Typju Myky - Confira o Trailer!
Nova Iorque, mais uma cidade de André Lopes e Joana Brandão - Confira o Trailer!
Woya Hayi Mawe – Para onde vais? de Rose Satiko G. Hikiji e Jasper Chalcraft - Confira o Trailer!
O Premio Pierre Verger (PPV) para filmes etnográficos, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Comitê de Antropologia Visual (CAV), foi criado em 1996 e agora, em 2020, completa 24 anos. A inclusão da premiação para ensaios foto-etnográficos surgiu alguns anos depois, em 2002, e completa 18 anos nessa edição.
Nessa 32° Reunião Brasileira de Antropologia , O PPV acontece como um pré-evento da Reunião Brasileira de Antropologia, entre os dias 26 e 30 de outubro. Pela primeira vez, e em função da pandemia ocasionada pelo vírus Corona, essa 13° edição de Filmes Etnográficos e 10° edição de ensaios fotográficos será realizada em formato remoto. Ao todo serão 21 filmes etnográficos e 20 ensaios fotográficos concorrendo na premiação de 2020.
É preciso se cadastrar para ver os filmes e assistir aos debates programados.
Os links dos filmes ficarão disponíveis de 26/10 a 6/11/2020
Site : ppv.abant.org.br
Para se inscrever :ppv.abant.org.br/
Para entrar : ppv.abant.org.br/signin/
Saiu, no número 4 da revista INTEGRAção uma reportagem sobre o Núcleo de Artes Afro-Brasileiras da USP dirigido pelo Mestre Pinguim, coordenado com o apoio docente de John Dawsey, professor titular do Departamento de Antropologia!
Confira a matéria em /revistaUSPintegracaon4
Conheça a revista USP INTEGRAção em http://cultura.usp.br/revista/
Em tempos de crises políticas, sanitárias e climáticas, que impactam violentamente os povos indígenas, a I Mostra CineFlecha: (Re)Existir e Curar apresenta - entre os dia 1 e 15 de outubro - um conjunto de filmes que reflete a potência e diversidade do cinema indígena contemporâneo.
Dividida em quatro sessões temáticas, os filmes mostram as diferentes maneiras como os povos indígenas seguem incansavelmente mobilizando formas de (re)existir - resistir e existir outra vez, e curar - por meio de saberes e práticas ancestrais e contemporâneas, diante das forças hegemônicas relacionadas a modos de vida insustentáveis.
A curadoria desta edição de estréia destaca a produção audiovisual dos realizadorxs e coletivos indígenas de cinema articulados na Rede CineFlecha, dentre eles a ASCURI - Associação Cultural de Realizadores Indígenas (Guarani, Kaiowá e Terena/MS); o Pēnãhã - Coletivo de Cinema Maxakali do Pradinho (Maxakali/Tikmũ´ũn/MG); o Coletivo Beya Xina Bena (Huni Kuin/AC); o Coletivo Akubaaj Cinta Larga de Cinema (Cinta Larga/RO); o Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky (Manoki e Myky/MT).
Acesse https://redecineflecha.org/mostra/, confira a programação e assista aos filmes e lives com os realizadorxs indígenas!
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Matéria na agência FAPESP:
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