Aconteceu no LISA

CINUSP

Na Semana da Consciência Negra, convidamos você para a sessão do CINUSP que exibirá o filme "Woya Hayi Mawe - Para onde vais?"

📅 21/11/2024 (quinta-feira)
🕜 14h30
📌 CINUSP | Cidade Universitária | R. do Anfiteatro, 109

No filme, acompanhamos a trajetória da música moçambicana Lenna Bahule entre São Paulo, seu lar adotivo, e sua cidade natal, Maputo.

Vemos como Lenna enfrenta as dificuldades de ser música, mulher e negra no Brasil e em Moçambique. O mundo artístico de São Paulo cobra sua africanidade, suas raízes. Já em Moçambique, Lenna é agora conhecida por seu sucesso no Brasil.

De volta a sua terra natal, ela a redescobre com novos olhos. Lenna encontra uma inspiradora geração de músicos de Maputo, que envolve na produção de um grande show. Seja no palco, no sítio da avó ou em um projeto social na periferia de Maputo, vemos Lenna e os artivistas moçambicanos investigando a música tradicional e popular de seu país e descobrindo novas rotas. Navegando entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera encontrar nela, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime, Lenna descobre que suas raízes musicais eram ainda mais poderosas do que ela imaginava.
 

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Centro MariAntonia

Trajetórias Cruzadas reúne fotografias de Claudia Andujar, Lux Vidal e Maureen Bisilliat 

Pela primeira vez, mostra apresenta trabalhos de três mulheres fotógrafas que se engajam na defesa dos povos indígenas e de comunidades ribeirinhas e sertanejas 

O Centro MariAntonia da USP inaugura no dia 19 de outubro, às 16 horas, a exposição Trajetórias Cruzadas com trabalhos de Claudia Andujar, Lux Vidal e Maureen Bisilliat, com aproximadamente 300 fotografias. A curadoria é das antropólogas Sylvia Caiuby Novaes e Fabiana Bruno. A entrada é gratuita.

A mostra reúne, pela primeira vez, fotografias de três mulheres europeias: a suíça Claudia Andujar, a alemã Lux Vidal e a inglesa Maureen Bisilliat. São mulheres cujas trajetórias foram marcadas pela vivência da Segunda Guerra Mundial, por terem morado em muitos países e dominarem várias línguas. No Brasil se cruzam em trajetórias similares, buscando e revelando um Brasil pouco conhecido até então pelos brasileiros.

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Auditório do LISA. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NAPEDRA/USP)
Núcleo de Artes Afro-Brasileiras da USP 

Evento Híbrido

Link para todas as sessões: https://meet.google.com/huf-vvvo-ckh

Programação

14 de outubro (segunda-feira)
– Programação on-line via Zoom


● Tarde (14h00):
o Boas-vindas da comissão organizadora
John C. Dawsey, Pâmilla Vilas Boas, Fernanda Marcon.
○ Caminho da Canoa: entre espelhos e raízes d'água (roda de conversa)
Carlos Corrêa Praude (UNB) Rita de Almeida Castro (UNB; NAPEDRA/USP) (remoto).
○ Corpos caindo: Um filme, um massacre, uma ciborgue e o tempo espiralar da performance
Scott Head (GESTO/UFSC) (remoto)
○ Na Volta do Mundo (Exibição de Curta,14’12)
Alice Villela (NAPEDRA/USP) (remoto)
○ Andanças de Fé (Exibição de Documentário, 46’)
Carlos Alberto Corrêa Moro (UNICAMP; NAPEDRA/USP) (remoto)

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LISA, FFLCH - USP e IFCH - UNICAMP

A jornada busca celebrar os noventa anos do ensaio As Técnicas do Corpo (1934), do antropólogo francês Marcel Mauss (1872-1950). Através de sua efeméride, a motivação do evento não é exatamente proporcionar uma rememoração do texto, mas sim provocar sua releitura junto ao público brasileiro. Tantas vezes apontado no Brasil como inspirador da antropologia do corpo, o ensaio também é, na França, considerado o fundador da antropologia da técnica. Essa segunda linha de investigação reposiciona as ansiedades contemporâneas em torno de tecnofobias e tecnoutopias, além de balizar caminhos metodológicos, inclusive audiovisuais, para a percepção e descrição dos "atos tradicionais e eficazes" constitutivos da técnica. Em sintonia com a interdisciplinaridade que marca o ensaio, a jornada promoverá conexões entre antropologia e arqueologia, compreendendo que a ênfase de Marcel Mauss sobre o domínio da técnica através do corpo sublinha a continuidade entre o biológico, o psicológico e o social. 


Programação

 

Dia 03 de outubro (quinta-feira) 10h-12h:

Mesa de abertura: Vida e movimento: impactos e perspectivas das técnicas do corpo entre o Brasil e a França, com Perig Pitrou (Maison Française d'Oxford) e Carlos Sautchuk (UnB)

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ECA-USP (Auditório Paulo Emílio). Endereço: Av. Prof. Lucio Martins Rodrigues, 443, 2° andar, Butantã.

Entre os dias 17 e 18 de setembro de 2024, a Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo receberá o simpósio “Corpo-arquivo: práticas, memórias e imaginações audiovisuais”. O evento propõe um diálogo entre as práticas colaborativas de arquivo na América Latina, que questionam e reformulam as perspectivas hegemônicas sobre as memórias audiovisuais, sua circulação e acesso, e as políticas de conservação do patrimônio. 

O encontro contará com a participação de arquivistas, curadores e pesquisadores que refletirão sobre as práticas arquivísticas e suas  imaginações possíveis. Quais são os corpos de um arquivo ou mais especificamente de um corpo-arquivo? O que acontece se pensarmos  nos arquivos como corpos de memórias? Como as diferentes relações de poder e as violências inerentes à sua formação se manifestam em  suas marcas e ausências? E, por fim, como os arquivos audiovisuais menores contribuem para os debates decoloniais contemporâneos  sobre o arquivo?

Para falar sobre o tema "Arquivos, universidade e memórias sociais: Releituras sob diversas perspectivas disciplinares e teóricas", no painel IV, a organização do simpósio convidou a Profa. Rose Satiko e o especialista em documentação Leonardo Rovina Fuzer, do LISA-USP.

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Estão abertas as inscrições para o I Seminário Internacional Afluências das Artes desde DACAR, que acontecerá entre os dias 16 e 19 de setembro de 2024, nos seguintes locais de acordo a programação:

16 e 17/09 - Mesas de debate: Auditório Aurora Furtado. Endereço: Av. Prof. Mello Moraes, nº 1721 bloco B, Sala 15, Butantã, São Paulo

18/09 - Visita coletiva à Museus/Exposições (a confirmar)

19/09 - Exibição de filme e debate: LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Endereço: Rua do Anfiteatro, nº 181, favo 10 - Butantã, São Paulo 

O seminário é organizado pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), em parceria com o projeto temático Link'ArtAfricas da FAPESP, e apoiado pelo Consulado Francês de São Paulo, Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA/USP) e  Laboratório de Estudos do Imaginário (LABI/IPUSP). 

Mais informações sobre a programação e as inscrições, clique no link.


Por Vanessa Munhoz • Comunicação do LISA
Publicação: 03/09/2024


 

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LISA-USP

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão, promovido pelo LISA-USP, "O caminho do Alabê: ritmos dos orixás e a música brasileira", sob coordenação da Profa Rose Satiko e ministrado por Vitor Israel Trindade de Souza e Elis Sibere dos Santos Monte Trindade de Souza. 

O curso aborda os ritmos dos Orixás, com suas danças e manifestações musicais, incluindo a influência dos mesmos na Música Brasileira. O mote e a referência serão os instrumentistas/sacerdotes dos Orixás, fundamentais na musicalidade brasileira. Os diálogos oferecidos nestes encontros se baseiam na metodologia autodidata da Família Solano Trindade, com a fusão entre teoria e prática, e a proposta de movimento, sonoridade e bem estar como epistemologia.Será oferecido no período de 12/09 a 14/11/2024, das 14h às 17h, no auditório do LISA-USP. 

Mais informações e inscrições, acesse o site: https://sce.fflch.usp.br/node/5676

Auditório do LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia) - Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP

Nesse encontro do Como você edita?, teremos a artista visual Marina Feldhues como convidada.

Marina é professora e doutoranda em Comunicação na UFPE. Organizou, entre 2019 e 2024, o grupo de estudos Narrativas Anticoloniais. É Autora dos livros 'Catálogo' (2019), 'Fotolivros: (in)definições, histórias, experiências e processos de produção' (2021), do livro de entrevistas com artistas 'E Se?' (2023), e dos livros de artista 'Minha Foto Preferida' (2022) e 'Viagem ao Brasil 1865-1866: a desordem da carne' (2023).

Em 2024, foi vencedora do prêmio aquisição do 13º Diário Contemporâneo de Fotografia de Belém – PA com a série de fotocolagens 'A desordem da Carne' (2023). Em 2023 foi vencedora do POY-LATAM na categoria Ressignificar Arquivos e recebeu menção honrosa no BIFA (Budapest International Foto Awards) (2023) na categoria Fine-Art Collage e no Student World Impact Film Festival (2023).

Aguardamos você!

Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Palestrantes: Kelly Koide e Yuri Prado

Kelly Koide é doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio na Université Lyon I. É pós-doutoranda no Departamento de Antropologia da USP, onde realiza pesquisas sobre a trajetória e a obra de Claudia Andujar e Maureen Bisilliat. Pesquisadora do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI – USP).

Yuri Prado é doutor em Música pela ECA-USP, com estágio na Université Paris VIII. É pós-doutorando em Antropologia na FFLCH-USP, tendo recentemente realizado estágio de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Suas pesquisas têm sido dedicadas ao estudo etnomusicológico de indivíduos, com foco nas figuras de Julio Valverde e Charles Kely Zana-Rotsy.

Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Lançamento do filme “Jijet: Como estudamos nossos cantos”

Quarta, 15/05/2024, 17h
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Sinopse:
Tekaru é um jovem zo’é participando de uma pesquisa colaborativa no contexto das atividades do Programa Zo’é do Instituto Iepé. Ele gravou e transcreveu uma série de cantos e se dedica a estudá-los em diálogo com outros jovens e com o seu avô Kwa’i, explicando-os com cuidado a parceiros antropólogos. O filme acompanha esta pesquisa, que envolve gravação, transcrição e exegese. Aborda também uma etapa fundamental de estudo que acontece “dentro do peito”, quando se caminha sozinho pela mata. Enquanto estudamos é preciso lembrar: nunca se repete um canto.

Após a sessão, ocorrerá um debate com a presença de lideranças Zo’é e dos diretores do filme.

Realização do evento: CEstA (Centro de Estudos Ameríndios), LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia) e PAM - Pesquisas em Antropologia Musical.

Realização do filme: Instituto Iepé, Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema e Tekohara Organização Zo’é.

Duração: 30 minutos.