Aconteceu no LISA
Com o professor Pedro Amorim de Oliveira Filho (UFRB)
Ao pensar sobre a(s) música(s) do mundo, além de acentuar a importância do aspecto temporal/rítmico — em geral silenciado pela identificação tácita entre música e som, no paradigma ocidental moderno — seria possível também pensar nos ritmos do mundo como música?
Isto é: seria possível pensar musicalmente no(s) mundo(s) em que vivemos a partir de seus fenômenos rítmicos?
O Grupo de Antropologia Visual (GRAVI-USP) realizou no dia 14 de setembro, às 14h30, no LISA, para a conversa com a a Prof. Barbara Copque (UERJ) que nos falará sobre fotografia, explorando questões teóricas, éticas e metodológicas de sua relação com a antropologia.
O termo “Musicar” tem merecido visibilidade nos estudos sobre música, pois se refere aos modos pelos quais as pessoas interagem com a música, independentemente de qual seja esta relação. Eis um dos motes do Projeto Temático FAPESP (2016/05318-7), O Musicar Local – Novas Trilhas para a Etnomusicologia, Coordenado por Suzel Reily (UNICAMP), tendo por pesquisadoras principais Flavia Camargo Toni (IEB/USP) e Rose Satiko Gitirana Hikiji (FFLCH/USP). Os pesquisadores colaboradores somam mais de quinze nomes, além de alunos que desenvolvem suas pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-doc. Assim, o Compêndio Routledge para o estudo do Musicar Local chega em boa hora pois se trata de obra que discute como o musicar constrói interculturalmente, localidades, e como a localidade é construída pelo musicar que acontece no seu espaço. Ou seja: como as pessoas se engajam com ideias de comunidade e lugar através da música?
Conectando música e local, esse livro enfatiza a forma como práticas musicais e discursos sobre a música se relacionam com as experiências cotidianas das pessoas e com o seu entendimento do ambiente local, suas conexões e compromissos com essa localidade e com as pessoas que o habitam.
6, 7 e 8 de junho.
Confira aqui a programação completa do evento.
Local do evento:
Laboratório de Imagem e Som em Antropologia – LISA
Rua do Anfiteatro 181, conjunto colmeias, favo 10
Organização:
Núcleo de Antropologia, Performance e Drama – NAPEDRA
Núcleo de Cultura e Extensão em Artes Afro-Brasileiras da USP
Laboratório de Imagem e Som em Antropologia – LISA
Entre os dias 07 e 30 de maio, o CINUSP Paulo Emílio apresenta a mostra Cinema e Antropologia, explorando algumas das teorias e práticas do cinema antropológico desenvolvidas durante o último século.
A curadoria realizada pelo CINUSP em parceria com Richard Peña, professor emérito da Columbia University, busca estimular a produção e transmissão de conhecimento antropológico, estabelecendo um diálogo e uma reflexão a respeito da relação entre cultura e indivíduo, entre reencenações, rituais, viagens e olhares. Além dos filmes, a mostra conta também com palestras abertas ao público, que serão realizadas de 9 a 22 de maio.
Informações: http://www.usp.br/cinusp/
Exibição do filme documentário "Ver Peixe" e debate com os professores e realizadores Gabriel Coutinho Barbosa (UFSC), Rafael Devos (UFSC) e Viviane Vedana (UFSC).
Filme a ser exibido e debatido:
- Ver peixe (46 min)
Promoção:
Lapod (Laboratório de Estudos Pós-Disciplinares do IEB/USP)
Labieb (Laboratório Interdisciplinar do IEB/USP)
Informações: www.ieb.usp.br/ver-peixe
Prof. Carlo Severi é Directeur d'études EHESS, Directeur de recherche CNRS e Responsável pela equipe ANR "Art, rituel, mémoire".
Resumo da palestra: Forms of thought, from what Lévi-Strauss called the “systematization [of] what is immediately presented to the senses,” to the causal theories studied by Evans-Pritchard in witchcraft, have generally been interpreted as an expression of a specific language or “culture.”
What are the challenges of trying to represent the lives of migrant artists through film? Jasper Chalcraft and Rose Satiko Gitirana Hikiji are currently making a film on the São Paulo-based Mozambican musician Lenna Bahule. This workshop invites scholars and practitioners from anthropology, ethnomusicology and related disciplines to view a work in progress and to critically analyse the decisions – theoretical, practical, and above all ethical – that the filmmaker/anthropologist must make in trying to represent the artist’s transnational life. In so doing the workshop investigates gender politics in both Mozambique and Brazil, questions of artistic freedom, the institutionalisation of cultural production and consumption, and the politics of representation.