Banco de Dados LISA - Videos
Filme realizado pela comunidade Maxakali da Aldeia Vila Nova, localizada em Minas Gerais. Na manhã da aldeia, uma bruma envolve e desfaz concretos dos corpos, das posições, das idades. A ela juntam-se a fumaça dos fogos caseiros e o cheiro do café coado. No caminhão, na cidade, na feira, todos são invadidos por cortes: cercas, sacos, moedas, movimentos bruscos, palavras ríspidas. Todos eles acusam um maior e primeiro corte, os tikmũ’ũn maxakali ultrapassaram a fronteira, estão no mundo dos mestres dos objetos, numa civilização onde cada coisa tem seu lugar.
Tatakox são o povo-espírito-lagarta e sua principal função é organizar passagens, transformações. Quando as mulheres da aldeia sentem saudade das suas crianças que morreram pequenas, os Tatakox vão buscá-las para que as mães as vejam e chorem uma última vez, antes de mandarem-nas para o mundo dos yãmiyxop.
O grupo teatral carioca Dzi Croquettes marcou o cenário artístico brasileiro nos anos 70 ao contestar a ditadura por meio do deboche e da ironia e defender a quebra de tabus sociais e sexuais. Agora é possível acompanhar toda a trajetória do grupo através das palavras dos próprios Dzi, Cláudio Tovar, Ciro Barcelos, Bayard Tonelli, Benedicto Lacerda, e Rogério di Poly. E com depoimento de artistas e amigos como Liza Minnelli, Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, José Possi Neto, Miéle, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell e muitos outros, podemos relembrar a marca que esses treze homens deixaram no mundo.
<p>Desde 1957, o padre alemão Adalbert Heide radicou-se na comunidade xavante de Sangradouro (MT), filmando suas festas e costumes. Um de seus assistentes, o xavante Divino, torna-se cineasta e passa a retratar a comunidade a partir de outro ponto de vista. O documentário alinha semelhanças e contrastes entre os dois amigos.O mestre e o divino, de Tiago Campos, coloca em paralelo não só dois personagens como duas visões de mundo sobre os indígenas – traduzindo o grande objetivo do projeto da ONG Vídeo nas Aldeias, do qual faz parte, que nestes 30 anos gerou cerca de 70 filmes. De um lado, está o padre alemão Adalbert Heide, salesiano que há quase 60 anos veio para o Mato Grosso, para missão religiosa em Sangradouro. Nestas quase seis décadas, catequizou e alfabetizou xavantes, aprendeu sua língua, organizou projetos agrários e, principalmente, filmou em super-8 suas festas, costumes e a natureza ao redor. Sua integração entre eles valeu-lhe um nome xavante, Tsa Amri (que quer dizer “monte alto”). De outro lado, está Divino Tserewahu, cineasta xavante, que realiza filmes desde os anos 1990. Educado no extinto internato dos salesianos, Divino aproximou-se do cinema por meio de Adalbert, de quem era assistente nas projeções realizadas pelo padre – mostrando não só filmes locais como atrações internacionais, como o faroeste alemão Winnetou (A lei dos apaches), de 1963, que retrata a amizade entre um caubói germânico e um apache (e que, nas sessões, recebia tradução simultânea do próprio Heide).</p>
Um documentário sobre a existência humana e os mistérios da vida e da morte, mostrados no cotidiano de uma pequena vila rural do meio do nada, no interior do Brasil, onde algumas famílias vivem, há anos, isoladas de maiores contatos com o mundo exterior. O vento, a poeira, as montanhas, o silêncio, o tempo... Entre o inventário e o imaginário deste lugar, o homem e a natureza convivem - harmônica e conflituosamente, na imensidão de uma paisagem que parece esgotar o olhar.
No interior do estado do Maranhão, um menino e suas buscas pela imensidão da paisagem.
Documentário sobre a Recomenda das Almas no município de Angatuba-SP. Trata-se de um ritual de fé do catolicismo popular, realizado anualmente no período da Quaresma e Semana Santa, por intenção das almas do purgatório, dos peregrinos, dos inocentes e todos os que faleceram por morte não-natural. Cantada a 5 vozes, a tradição remonta à Idade Média.
Sob a direção de Kim Longinotto, o documentário é uma produção queniana em parceria com o Reino Unido. O filme examina a prática da mutilação genital feminina no Quênia, dando voz às pioneiras mulheres africanas que estão bravamente tentando pôr fim à tradição. A partir do questionamento sobre a autonomia em relação ao próprio corpo, elas falam abertamente sobre a remoção do clitóris e explicam a representatividade desse costume na sociedade e na cultura local. Destaque para os depoimentos emocionantes de jovens que compartilham o doloroso trauma e de idosas matriarcas defensoras da continuidade desse hábito mesmo nos dias atuais.
O documentário Cidade Improvisada explora as grandes cidades brasileiras e seus problemas sob a ginga e a poesia do freestyle, estilo caracterizado pela improvisação e conhecido pelas batalhas de MCs. No filme, 15 MCs expressam suas opiniões sobre o cotidiano na cidade, que desafia todo dia o cidadão a improvisar para sobreviver.
Reportagem feita pelo Jornalismo Globo sobre o "rolezinho", neologismo usado para se referir a encontros de centenas de jovens que vêm acontecendo em praças públicas, shoppings centers ou parques e que geralmente são marcados através de redes sociais. Além de uma forma de ocupação desses espaços pelos jovens (em sua grande maioria periféricos), o rolezinho traz uma denúncia sobre a desigualdade social e racial no país.
O filme aborda as atividades cotidianas de um terreiro de candomblé, localizado em São João de Meriti/RJ, através de uma entrevista com Ialorixá Todody d Ogum. Duas cerimônias são apresentadas: a Fogueira do Xangô, que celebra a vida através do fogo e o culto fúnebre Axexé, celebrado nos terreiros de candomblé brasileiros oito meses após a morte de pessoas que ocupavam altas posições na hierarquia religiosa do terreiro.
Entrevista com Laerte Coutinho que aborda questões políticas e sociais relacionadas ao crossdressing e à transgeneridade. Realizada em 2011 no LISA/USP, como parte da pesquisa de doutorado de Vitor Grunvald. Apoio: FAPESP
Documentário produzido pelos participantes das oficinas de formação audiovisual do Ponto de Cultura "Mbya Arandu Porã", sediado na Terra Indígena Guarani Ribeirão Silveira, Bertioga, SP. O ka a i, ritual da erva mate, é realizado todos os anos como uma celebração da chegada do Tempo Novo (Ara Pyau). É um dos momentos em que os Guarani reafirmam os laços com seus ancestrais divinos, os Nhanderu Kuery, e pedem para que sejam fortalecidos. Além do documentário, encontram-se como extras do DVD alguns pequenos vídeos de exercícios e fotos das oficinas de formação.
O nascimento é, em muitos povos, um momento de celebração e culto. No entanto, com o passar dos anos, a hospitalização do parto foi destruindo boa parte das raízes que nos ligavam à cultura ancestral. O documentário aborda histórias de mulheres que exerceram o oficio de partejar e trouxeram conhecimentos que vão além da formação obstétrica, apresentando o parto de forma natural e humanizada. A relação entre parteira e parturiente, as soluções não medicalistas e a espiritualidade aparecem como caminhos para a liberdade feminina ao mesmo passo em que representam uma conexão com a ancestralidade apagada pelo tempo.
Toda reza. Há quem necessite. Há quem negue. E cada vez menos há quem faça. O documentário aborda os valores de uma cultura tradicional brasileira, que se perdem entre os prédios e construções da cidade de São Paulo. Através de relatos, seis mulheres que ainda nos dias de hoje exercem o ofício da cura, apresentam um pouco de suas histórias, crenças e fé. Trazendo uma reflexão atual e necessária aos assuntos que permeiam a religiosidade, preconceito e o sincretismo.
“Quanto tempo vai demorar para percebermos que podemos ser um grande país?” Hugh Maskela, compositor sul-africano em entrevista a Globo News.
A África do Sul virou notícia na Globo News antes mesmo da Copa do Mundo de 2010 começar. Nossa expedição se aventurou da costa Leste à costa Oeste do país. Desembarcamos na África profunda onde nasceu o líder Nelson Mandela.
Nessa série de seis programas você vai conhecer a prisão onde o maior líder sul-africano passou dezoito dos vinte e sete anos em que esteve na cadeia. Veja a história do povo que viveu o apartheid, de um país que tem onze idiomas oficiais e que faz da música algo vital para ajudar a superar a dor e festejar a vitória.
“Quanto tempo vai demorar para percebermos que podemos ser um grande país?” Hugh Maskela, compositor sul-africano em entrevista a Globo News.
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“Quanto tempo vai demorar para percebermos que podemos ser um grande país?” Hugh Maskela, compositor sul-africano em entrevista a Globo News.
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