Banco de Dados LISA - Videos
<p>Pimentas nos olhos é um filme em que fotografia, memória, experiência e música se entrelaçam para contar um pouco do viver cotidiano em um bairro “periférico” da região metropolitana de São Paulo, o Bairro dos Pimentas em Guarulhos. Wolf, Ohuaz, Thais e Fábio narram sua relação com o bairro, suas histórias e sonhos. Suas narrativas dialogam com muitas paisagens que vão se formando a partir das fotografias que outros tantos moradores realizaram ao longo de suas vidas e nas oficinas fotográficas Pimentas nos Olhos não é refresco realizadas desde 2008 pelo VISURB- Grupo de pesquisas Visuais e Urbanas da UNIFESP.</p>
<p>Águias são animais de rapina muito peculiares. Estão sempre de olho em novas oportunidades. Têm visão apurada que lhes permite identificar um alvo enquanto estão voando. The Eagle é Miguel Aguila. The Eagle é um cubano expatriado, um pária, que viva atualmente em Victoria, British Columbia, no Canadá. Este curta-metragem é sobre a vida inacreditável de Miguel: o sequestro de um trem em Cuba, o tráfico de carros nos Estados Unidos, a experiência como chefe em cruzeiros marítimos e o trabalho duro na indústria petroleira no Canadá. Acima de tudo, The Eagle é um pedaço engraçado e emocionante da vida de um cubano que agora enfrenta o maior desafio de sua vida: uma luta contra o câncer.</p>
Os povos dos Andes Centrais e Meridionais mantêm uma antiga tradição de cultar Nossa Senhora do Carmo com uma série de danças rituais de personagens mascarados, a qual é entendida como o modo devocional favorito dessa divindade. Esse filme etnográfico apresenta a experiência ritual vivida no vilarejo de Paucartambo, porta de entrada da antiga região incaica do Antisuyu, onde dezenove grupos de danças produzem a cada mês de julho um momento de síntese sociocosmológica a partir da convergência de imagens sobre a ancestralidade, a opressão colonial, a escravidão e as trocas entre habitantes de diferentes pisos ecológicos.
Cem Asas narra a história de um homem preso em um hospital psiquiátrico, que decide escapar para impedir que sua amada faça um pacto com o Deus da Loucura. Ao longo dessa tentativa de fuga, o personagem encontra desafios que vão além da lógica racional.
Wapu, açaí na língua wayana, é um fruto nativo da Amazônia. O filme tem como personagem principal este fruto e mostra como como cotidiano, ritual e música estão interligados no passado e no presente. As imagens e sons deste vídeo foram captados por jovens wayana em julho de 2015 na aldeia Suwi-suwi mïn, Terra Indígena Rio Paru d’Este (Pará, Brasil). Nesse período foram realizadas oficinas audiovisuais para que eles tivessem o primeiro contato com os equipamentos de gravação.
Vídeo-aula direcionada ao público jovem sobre tese de doutorado agraciada em 2014 com o Prêmio Capes de Tese em Antropologia e Arqueologia e com o Grande Prêmio “Sérgio Buarque de Holanda” de Tese na grande área de Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas e Multidisciplinar (Ensino).
"Parece, quando você examina o trabalho de Jean Rouch em seus primeiros filmes, que o que marca sua originalidade, sua força explosiva, sua tonicidade, reside principalmente no desconforto que ele desperta, ele se vale de tudo, usando diferentes técnicas, misturando processos que são antinómicos a ele, não tomando nada como garantido." Jean-André Fieschi. Para produzir este retrato, Jean-André Fieschi acompanha Jean Rouch no seu próximo filme filmado no Níger e no Mali.
Nas praias do sul do Brasil, os vigias procuram os sinais da presença dos cardumes de tainhas. Estimam a espécie e a quantidade de peixes, a direção e a velocidade em que seguem. Orientam os movimentos com a canoa e a rede, para encontrar com as tainhas. Não basta enxergar bem. Ver peixe é desvendar o ambiente: perceber a temperatura do ar e da água, a tonalidade do mar, a direção e a intensidade dos ventos e das correntes marinhas, os movimentos dos peixes e o relevo da praia. Atentos aos modos das tainhas se mostrarem, aprendemos a ver peixe, com os pescadores da canoa Saragaço.
A revolta do Malês ocorrida em 1835 marca significativamente o universo Afro Islâmico. Negros alfabetizados, que não aceitaram serem subordinados a senhores de escravos. No Islam a escravidão é proibida, pois o homem deve servir apenas a Deus. Neste documentário as expressões estéticas e narrativas entre o povo de santo e os mulçumanos se cruzam trazendo outras versões que nos fazem adentrar outras histórias que não sejam apenas as "oficiais", mas também, aquelas que nos são contadas por meio de mitos e que enriquecem este universo mágico que permeiam a vida dos malês/mulçumanos.
Sequência de fotos que apresentam práticas BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo).
O filme mostra o impacto da atividade garimpeira em terras indígenas da Amazônia e a resistência dos Yanomami do Demini (AM) à esta entrada. Com comentários de Davi Kopenawa, xamã e embaixador Yanomami, sobre as consequências para seu povo com o avanço da mineração.
<p>Tikmu un é uma série de quatro documentários sobre as populações indígenas de Minas Gerais – Maxakali, Krenak, Pataxó e Xacriabá – abordando os principais aspectos relativos à questão indígena. Foi realizada a partir de uma abrangente pesquisa bibliográfica e iconográfica e de vários meses percorrendo os atuais territórios indígenas mineiros.</p>
16 de Setembro de 1993. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Povos e Organizações Indígenas protestam e reivindicam a demarcação de terras, cujo prazo terminaria em 5 de Outubro de 1993. Aproveitam este momento histórico para dizerem não à revisão da Constituição Brasileira e do Estatuto do Índio.
Vídeo montagem que varia entre a performance musical de Marcelo Guima e cenas gravadas entre os índios Yanomami. As cenas mostram as dificuldades enfrentadas pelo povo principalmente devido à mineração e a extração ilegal de madeira resultando em destruição de ecossistemas, além da falta de interesse do poder público de demarcar suas terras.
<p>Grafismo, desenhos, cores, pinturas corporais e seus significados sociais e simbólicos são revelados nas culturas Yanomami de Demini (AM), Kayapó de Kriketum (PA) e Marubo (AM).</p>
Os festejos do término da reclusão de meninas Juruna, pela primeira vez documentados – O povo Juruna vive no Parque Xingu (MT), a maior parte na aldeia Tubatuba. Juruna significa "boca-preta", nome em nheengatu, referente à antiga tatuagem preta perene que muitos Juruna apresentavam no rosto. Sua autodenominação é Yudjá, que quer dizer “dono do rio“. Este documento sobre a festa Sãluahã, festa de tirar da reclusão, é algo inédito. Não só por trata-se da primeira vez que é filmado, como ainda por ser o auge da retomada de um antigo costume dos Juruna, que havia sido abandonado.
No vale do Rio Javari, fronteira do Brasil com o Peru, vivem os índios Marubo – uma tribo amazônica que luta para preservar suas tradições e cultura. Este documentário vai levar você ao mundo desse grupo, seu dia a dia, sua relação com a chamada "civilização“ e principalmente diversidade de ritos e valores; uma cultura ainda pouco conhecida de todos nós.
MARUBO - Uma inesquecível viagem às raízes da América Latina.
<p>Confinados em terras que não oferecem condições mínimas de vida, sendo obrigados a buscar seu sustento em trabalhos fora de suas comunidades, os Kaiowá/Guarani estão longe de terem seus direitos de cidadania reconhecidos. É a partir deste contexto que este documentário, dividido em quatro temas, aborda questões como alternativas de produção, educação escolar, saúde preventiva, cultura e tradição. Com argumento baseado em pesquisa do programa Kaiowá/Guarani da UCDB, esta produção revela, de maneira objetiva e sensível, as iniciativas da instituição para a melhoria da qualidade de vida da população indígena do MS.</p>
Um grupo de colecionadores de Lima nos envolve em sua visão de mundo através de jogos colecionáveis. Esta prática permite situar-los entre o fantástico e o real, o individual e o social, o imaginado e o experimentado através de uma dinâmica particular: consumir para produzir.