Apenas seis anciões da população Manoki na Amazônia brasileira ainda falam o idioma indígena, um risco iminente de perderem essa importante dimensão de seus modos de existência. Decididos a retomarem seu idioma com os mais velhos, os mais jovens decidem narrar em imagens e palavras seus desafios e desejos. A partir da analogia com a fragilidade do algodão que vira fio forte para suportar o peso na rede, Marta Tipuici fala da resistência de seu povo, sua relação com a avó e a esperança de voltarem a falar sua língua nas novas gerações.
Imagens e sons
Cledson Kanunxi, Jackson Xinunxi e Edylza Kamuntsi
Traduções e Legendas
André Lopes Domitila Nanci
Produção e Facilitação das oficinas de vídeo
André Lopes
Finalização
Ricardo Dionisio
Apoio
Laboratório de Imagem e Som em Antropologia – Universidade de São Paulo
Realização
Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Myky
Suporte de Captação
HDV 1080i NTSC
Todos os três diretores são jovens lideranças da aldeia Cravari, do povo indígena Manoki, e este é seu trabalho de estreia.
Vencedor do prêmio Eduardo Coutinho de melhor documentário nacional (Festival de Cinema de Alvorada – RS), selecionado para o 3o Lumbee Film Festival (Carolina do Norte/EUA, 2020), selecionado para 14a Mostra Cine+Vídeo Indígena (Chile, 2020), selecionado para Asinabka Film and Media Arts Festival (Otawa/Canadá, 2020), selecionado para o Inffinitto Film Festival (EUA, 2020), Seleção Oficial do New Filmakers Los Angeles (EUA, 2021) e menção honrosa no German International Ethnographic Film Festival 2022 (Göttingen, Alemanha, 2022).