O ãjãlí é um divertido jogo em que somente a cabeça dos jogadores pode encostar na bola. Essa prática, compartilhada por poucos povos indígenas no mundo, está presente entre as populações Manoki e Mỹky de Mato Grosso, falantes de um idioma de família linguística isolada. Jovens Manoki decidem realizar a sequência do primeiro documentário do jogo, gravado pelos Mỹky, reproduzindo nos filmes sua rivalidade criativa presente nos jogos. Agora com um olhar feminino sobre essa grande festa, uma das anfitriãs reflete sobre a importância da complementaridade entre os diferentes gêneros na vida da aldeia.
Produção
André Tupxi Lopes, Renato Sztutman e Malu Vieira
Imagens e sons
Jackson Osvaldo, Robert Tamuxi, João Paulo Kajoli, Ademilson Manoki, Anderson Kajoli, Anjomar Kamoyky, Ronilso Irawaxi, Cleberson Kajoli, Valdeilson Jolasi, Typju Mỹky, Tipuici Manoki e André Tupxi Lopes.
Traduções e Legendas
Kantinuwy Mỹky, Typju Mỹky e André Tupxi Lopes
Edição / Montagem
Tipuici Manoki e André Tupxi Lopes
Finalização
Ricardo Dionísio
Realização
Coletivo Ijã Mytyli de Cinema Manoki e Mỹky
Apoio
LISA – USP (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo)
Coordenação de Processos Educativos – COPE / FUNAI
Cultural Survival
Premiações
Selecionado para a Mostra Contemporânea de Cinema Brasileiro do Forumdoc (2023)
Vencedor Melhor longa-metragem indígena no V Festival Internacional de Cinema do Pará (2023)