Autoria: Vanessa Munhoz • Comunicação do LISA
Arte/Divulgação: Carlos Eduardo Conceição • Bolsista de divulgação científica do LISA
Publicação: 06/11/2024
Dirigido por Aurélio Prates e Kelwin Marques, o curta é o primeiro exercício de montagem a partir de imagens realizadas em São Paulo e Recife. Nos cortejos reais das Nações de Maracatu, em meados do século XX, a figura da Baiana passa a ser ocupada por travestis, frangos, e outros corpos para os quais a feminilidade não estava pressuposta. O filme busca apresentar a relação das Baianas Ricas do maracatu com suas ancestralidades, que pode se dar tanto a partir da memória das baianas mais velhas, quanto a partir do contato com femininos mais que humanos como as Yabás, as Mestras de Jurema, Pombagiras, etc.
Kelwin é mestrando em Antropologia Social na Universidade de São Paulo (USP), supervisionado pela professora Sylvia Caiuby Novaes, e pesquisador do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI). Possui experiência na área de fotografia, antropologia visual, antropologia das populações afro-brasileiras e etnomusicologia.
O evento de premiação acontece entre os dias 11 e 14 de novembro de 2024 como parte das Jornadas de Antropologia John Monteiro da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).