AntropoCena apresenta mostra de filmes indígenas


Por Vanessa Munhoz • Comunicação do LISA
arte: Vanessa Munhoz • Comunicação do LISA e Carlos Eduardo Conceição • Bolsista de Divulgação Cientifica do LISA 
Publicação: 06/11/2025


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Auditório do LISA

O Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) e o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) convidam para a mostra de filmes indígenas no âmbito do projeto AntropoCena, no dia 12 de novembro de 2025, a partir das 14 horas.

As exibições serão seguidas de debates com os pesquisadores e diretores dos filmes Aline Regitano e Bruno Huyer.

Aline Regitano é doutoranda em Antropologia Social na Universidade São Paulo (USP) e pesquisadora do CEstA - Centro de Estúdios Ameríndios. Trabalha com o povo mehinako do Alto-Xingu há uma década, e se dedica aos temas de pesquisa da corporalidade ameríndia, parto, cuidado e relações de gênero na Amazônia Indígena

Bruno Huyer é doutorando em Antropologia Social na USP e pesquisador associado ao CEstA - Centro de Estudos Ameríndios. Tem experiência com produções audiovisuais colaborativas com diferentes povos indígenas e ultimamente tem se dedicado a projetos de filme e pesquisa junto aos Mbya Guarani no Rio Grande do Sul e Argentina. 

Programação:

Haukanünu Nãu Iyayakapiri - O que dizem as mães (26 min)

Sinopse: Na aldeia Utawana do povo mehinako, grupo amazônico do centro do Brasil, no Território Indígena do Xingu (MT), as mulheres deixaram de parir em casa, com a ajuda das parteiras, para parir nos hospitais. Este filme traz as falas (yiayakapiri) das haukanünu, mulheres que cuidam de crianças pequenas (geralmente mães), e suas percepções sobre as recentes transformações.

Direção: Aline Regitano e Warakina Mehinako

Lembrem disso, minhas iambré (50 min)

Sinopse: Mobilizando cantos e falas inspiradas, Gãh Té, mulher indígena kaingang, conduz suas parentes iambré pelo caminhar de seus antepassados, invocando os seres humanos e não-humanos do cosmos. Entrelaçando o tempo dos antigos em sua luta contemporânea por um território kaingang, traça o amansamento dos brancos como sua principal estratégia.

Direção: Bruno Huyer e Gãh Téh

Nossos espíritos seguem chegando - Nhe’ẽ kuery jogueru teri (15 min)

Sinopse: Na Tekoa Ko’ẽju, Pará Yxapy, indígena Mbya Guarani, dedica os primeiros cuidados a seu filho, ainda no ventre, e reflete, junto com seus parentes, acerca dos sentidos de sua gravidez em meio a pandemia de COVID-19 no Brasil.

Direção: Ariel Ortega e Bruno Huyer

 

AntropoCena é uma iniciativa do LISA e tem como objetivo trazer para o público a produção audiovisual realizada por pesquisadores da USP, por meio de exibições e debates.