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Morte ao Vivo é um filme metalingüístico. Discute a própria violência dos meios de comunicação, através da história de uma estudante que está fazendo uma tese sobre a violência no cinema. Ao contar o encontro de Ángela com os snuff movies (filmes que registram mortes reais), o filme problematiza o lugar do espectador e dos produtores de imagens contemporâneos a partir de uma estrutura de gênero convencional: o thriller.
Fargo é uma pacata cidade do interior dos EUA, na qual, subitamente, a violência irrompe de forma desastrosa. O filme, baseado em fatos reais, conta a história de um vendedor de carros que decide contratar dois bandidos para seqüestrar sua própria mulher. A idéia era receber como resgate uma grande soma do seu sogro, um rico empresário da cidade. Uma série de acontecimentos violentos resultam do falso seqüestro
Após um assalto conturbado a uma joalheria, membros da quadrilha de assaltantes profissionais reúnem-se em um depósito à espera dos demais. Neste espaço, discutem o assalto, o que vão fazer, e procuram descobrir quem, entre eles, seria o traidor/delator, em clima de pressão e tensão.
O filme narra a história de Mickey e Malory, um casal de serial killers. Misturando desenho animado, imagens de televisão e registros em diversos tipos de filmes, o filme discute a própria construção midiática dos personagens e de sua violência.
Após apaixonar-se por uma garota de programa, assassinar seu gigolô e roubar, por acaso, uma maleta cheia de cocaína, um jovem terá que enfrentar, junto com a companheira, uma rede de problemas para conseguir curtir o novo relacionamento.
No filme, três histórias situadas em um cenário de gângsters, assaltantes e lutadores profissionais se cruzam. A narrativa em zigue-zague valoriza mais a construção das relações entre os personagens que os desfechos de suas ações. No limite, pode-se afirmar que o filme tem como objeto não os fatos em si, mas o diálogo com o próprio cinema e literatura policial.
Através de uma narrativa não-linear, impregnada de elementos oníricos, o filme mostra o encontro das histórias de Fred, um saxofonista que se vê envolvido no assassinato de sua mulher, Pete, um mecânico que se apaixona pela namorada de um gângster, e de outros personagens igualmente misteriosos.
Uma dupla de policiais tenta desvendar o quebra-cabeça sangrento montado por um assassino serial, no qual as vítimas são escolhidas a partir de seus envolvimentos com os pecados capitais.
No filme, uma complicada relação entre patrões e empregada desliza entre a tensão da diferença social e a explosão de raiva e ódio, antes contidos nos gestos e ações cotidianas.
A música, dança e vida dos índios que lutam pela preservação de sua cultura é o foco deste vídeo. A equipe da TV Cultura visitou as aldeias Guarani do Estado de São Paulo, Rio Silveira, em São Sebastião, Morro da Saudade, em Parelheiros, Boa Vista, em Ubatuba e no Rio de Janeiro, Sapucaí, em Angra dos Reis. Nestes locais registrou o modo de vida e depoimentos dos seus moradores. O vídeo é costurado por tais cenas e trechos do show musical realizado pelas crianças destas aldeias gravado pela TV Cultura no teatro SESC Pompéia, em São Paulo.
O filme mostra lado a lado as cenas tradicionais da vida Yanomami e a destruição da vida na floresta promovida pelos garimpeiros e militares. O discurso xamânico Yanomami surge de forma contundente para denunciar tal situação. Documentário exibido em duas partes.
A partir do olhar do poeta e jornalista Juó Bananére, o documentário discute o caótico processo de formação da cidade de São Paulo nos primeiros anos do século XX. Escrevendo em um dialeto, misto de português e italiano com traços caipiras, Juó foi um crítico agudo das transformações que erguem a megalópole paulistana dando especial destaque em sua obra à miscigenação de imigrantes que forma a população da cidade.
Vídeo que integra a dissertação de mestrado de Rose Hikiji intitulada "Imagem-Violência. Mimesis e reflexividade em alguns filmes recentes", que aborda a questão da representação da violência em alguns filmes das décadas de 80 e 90.
Violência, racismo e intolerância são os temas de fundo desse filme passado numa periferia de Paris que, como outras regiões a margem da sociedade vivem de fato este problema no seu dia-a-dia.
Filme de ficção que trata do mundo da criminalidade, vista sob a ótica de duas crianças que vivem na favela da Rocinha no Estado do Rio de Janeiro. O filme se passa num único dia, onde estas crianças, por acaso, são confundidas com sequestradores e têm um desfecho trágico. Boa reconstituição do universo da favela, onde reina outra ordem, outros valores.
Cópia dos filmes analisados na tese de doutorado, defendida no Departamento de Antropologia da FFLCH/USP, "O feitiço abstrato: do etnográfico ao estratético. A imagética da Comissão Rondon", de Fernando de Tacca. Os filmes selecionados são: Festas e Rituais Bororo (1917), Ronuro, Selvas do Xingu (1924), Ao Redor do Brasil (1932), Os carajás (1932), Inspectorias de Fronteiras. Alto do Rio Negro (1938).
O filme aborda o universo do culto afro-brasileiro Tambor de Mina, manifestado na cidade de São Luis do Maranhão que se assemelha ao Candomblé da Bahia. O candomblé ao se espalhar por outras regiões do Brasil foi assumindo características próprias em cada lugar. Aqui é enfocada a questão do transe e do sincretismo na formação do repertório das entidades espirituais'; o 'caboclo' é uma delas.
As imagens que o ocidental tem do japonês (submisso, trabalhador, aplicado, autoritário, violento, arrogante) e a face desconhecida e sufocada: o território do conflito e da poesia.
Este filme é resultado de uma experiência do grêmio da Faculdade de Filosofia da USP, no sentido de criar um núcleo de produção cinematográfica no meio universitário. Focaliza o o movimento estudantil nesta faculdade, no ano de 1964,período em que as intervenções políticas e medidas opressivas por parte do governo sobre os estudantes universitários atingiu seu apogeu.
Depoimento de quinze filhos de militantes políticos brasileiros, alguns guerrilheiros, que durante a época da ditadura brasileira foram presos, fugiram para outros paises como Cuba ou Chile, ou foram mortos. Estas 15 pessoas falam para a camera sobre o que significou este período e o que fica marcado para sempre em suas vidas.