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Episódio sobre a megalópole São Paulo dentro de uma série de cinco documentários realizados para a televisão francesa retratando algumas das maiores cidades brasileiras, através de sua produção musical. Neste episódio é a música do rap que costura a narrativa.
Uma equipe de cinegrafistas de um canal de televisão francesa negocia durante 10 anos com o antropólogo Jacques Lizot a sua entrada pela área Yanomami, na boca do rio Orenoco, fronteira da Venezuela com Roraima, Brasil. O filme aborda o cotidiano destes índios e sua relação com Lizot, orientalista de formação e que acaba, por indicação de Lévi-Strauss, iniciando uma longa pesquisa entre os Yanomami e por fim convivendo 25 anos entre eles. Lizot retorna definitivamente para França em 1992.
Filmado no Maranhão, Bahia e Benin, o documentário faz uma viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira partindo das mais antigas tradições religiosas afro-brasileiras: o candomblé e o tambor de Mina. Atlântico Negro, na rota dos orixás transporta o espectador para a terra de origem dos orixás e voduns, o Benin, onde estão as raízes da cultura jeje-nagô.
Uma viagem pelo rio Amazonas de Belém a Manaus, conduzida pelo naturalista Paulo Vanzolini. Enfoca-se a ecologia da região amazônica e como vivem os habitantes do baixo Amazonas.
No sec. XV, Andrëi Rublev é um pintor especializado em afrescos em diversas catedrais. Mas o período é de muita violência e Roublev tem dificuldade de se exprimir em tal clima.O diretor deste filme teve alguns problemas com a censura, devido ao realismo cru de algumas sequências. Ao mesmo tempo místico e humanista. O filme faz uma reflexão do papel do artista.
Gortchakov, um poeta soviético, encontra-se na Itália para escrever um livro sobre um compositor russo que ai viveu. Desolado pela lembrança de sua mulher e de seu país, ele encontra Domenico, um louco... Filme sobre o exílio e a nostalgia da terra natal, "Nostalghia" é uma obra de uma grande riqueza plástica e temática. Esta mistura de metafísica, misticismo e poesia faz de Tarkovski um cineasta único.
Adalbert Heide vive entre os Xavantes na aldeia de Sangradouro, Mato Grosso, há mais de 30 anos. Realiza trabalhos técnicos para os missionários salesianos instalados lá desde inícios da década de 60, levando uma vida simples e monástica. O vídeo acompanha silenciosamente Heide em seu cotidiano.
Divino conta a sua trajetória de cinegrafista Xavante desde seu primeiro contato com a câmera até os dias de hoje.
Documentário sobre a furação de orelha dos jovens Xavante, realizado por quatro cinegrafistas Xavante e um Suyá nas oficinas de capacitação do Projeto ' Vídeo nas Aldeias'.
Depoimento de um cinegrafista Xavante sobre sua iniciação ao vídeo, da aldeia Pimentel Barbosa em Mato Grosso para o mundo.
Fotografia e arte em Gana é o foco deste documentário que busca combinar uma descrição da cultura e grupos das cidades costeiras de Gana com a visão local. Dois protagonistas nos guiam neste filme, dois fotógrafos falando da ética profissional de sua profissão e dos fundamentos da estética iconográfica local.
Mami Wata é o espírito da mulher branca estrangeira. Ela vive no fundo do mar e é venerada pelos Ewes, no Togo, portadora da cultura européia. Uma pessoa é escolhida antes do seu nascimento para servir Mami Wata. Ela é atormentada por Mami Wata até o dia em que decide dedicar-se ao seu culto. O filme mostra a iniciação de um noviço no culto, vários sacerdotes no trabalho e uma festa de despedida do ano, quando estes são possuídos pelos espíritos.
O rastafari Brother Howie recebe um convite para visitar sua irmã em Londres. No meio da viagem, decide visitar a África, terra dos seus pais. Dois anos após o filme 'So frei wie ein löwen (Livre como um leão), Fritz Baumann retorna a Jamaica para acompanhar Brother Howie na sua viagem em busca de suas raízes.
O filme conta a história de uma mulher que perde o marido e a filha e um acidente e decide retomar a obra do marido: terminar o concerto sinfônico pela unificação da Europa.
Os instrumentos de sopro partiram da Europa, com os exércitos, os mercadores e a igreja, e se espalharam por todos os cantos do mundo. Conquistaram terras e tornaram nações aficcionadas. Traziam consigo um deus para subjugar os espíritos dos ancestrais. As pessoas recuperaram sua liberdade e partiram as correntes do colonialismo. As bandas de metais incorporaram ritmos tribais e novas e estranhas melodias. Após várias gerações, o oeste recuperaria esses sons através do jazz e da world music.
Crônica do cotidiano da comunidade Ashaninka na estação das chuvas a partir dos registros realizados durante a oficina, promovida pelo CTI, na aldeia do rio Amônia no Estado do Acre. A cumplicidade entre os realizadores e os Ashaninka faz o filme ir além da mera descrição das atividades, refletindo o ritmo da aldeia e o humor dos seus habitantes.
Adaptação livre dos relatos de Hans Staden e de sua captura pelos tupinambás em 1594. Centrado na questão da antropofagia, o realizador constrói uma alegoria crítica do Brasil dos anos 70 e ao mesmo tempo reflete sobre questões como identidade e resistência cultural.
Entrevista com o cineasta Nelson Pereira do Santos, falando de sua vida e obra.
Ironia crítica das telenovelas brasileiras, através de um roteiro envolvendo grandes projetos de extração mineral, luta ecológica, identidade nacional e índios. Tudo em uma chave paródica e corrosiva, criando uma interessante alegoria do período.
Adaptação do romance Ubirajara de José de Alencar, apresenta a história do guerreiro da tribo dos araguaias e sua busca por honra e estabelecimento como guerreiro. O filme através de sua fotografia cria um ambiente que remete a um passado mítico, que ao final do filme se reveste de novos significados.