Banco de Dados LISA - Videos
Registro de duas músicas dos Irmãos Kachamba, descobertos pelo etnomusicólogo Gerhard Kubrik, no vilarejo Singanoena, na região de Chileka, no distrito de Blantyre em Malawi. Kubrik filma em super 8, com filme mudo e anos mais tarde sincroniza com gravações sonoras feitas no mesmo período, entre junho e outubro de 1967.
Confecção de uma marimba, intercalada com imagens da região de São Sebastião, uma paisagem povoada de pescadores.
A música tocada com orquestra de xilofone (denominada 'timbila', na língua Chopi), entre os Chopi , em Moçambique.
Uma viagem através dos cantos e instrumentos da música judaica pelo mundo. O filme mergulha nos diferentes contextos onde tais expressões musicais emergem: Cisjordânia, Bélgica, Tunísia, Marrocos, Turquia, Irã, Cáucaso, URSS, Israel, Estados Unidos, Etiópia, Ouzbequistão, Azerbaijão.
O samba carioca visto através dos grupos, escolas de samba, compositores, intérpretes e pesquisadores de samba. A música é o fio condutor revelando a multiplicidade desta expressão musical brasileira.
Os Banda Gbambiya estão localizados a nordeste da Republica Centroafricana. são os únicos nesta região que se servem de uma orquestra de quatro xilofones. Os xilofones são usados tanto para fins rituais como para fins lúdicos. O filme retrata a confecção destes xilofones desde o corte das árvores até a apresentação da orquestra, gravado na aldeia de Bakaba em 1995.
O kirtana é uma forma de dança e de canto ritual em louvor à Krishina, a oitava encarnação de deus amor e à Râdha, símbolo da aspiração fervorosa da terra para o amor divino. Esta dança resulta de uma antiga prática sócio-cultural, cujos traços encontramos nas referências musicológicas deixadas pelo célebre poeta e dramaturgo Kâlidâsâ (4o sec dc), passando pelos charyâ, composições esotéricas de linha budista do sec.VIII ao sec. X. A apresentação do vídeo é feita pelo etnomusicólogo Prithwindra Mukherjee que pontua todo o vídeo intercalando com imagens do kirtana gravado num palco.
No leste de Amsterdam vários prédios serão demolidos em virtude de um projeto de renovação urbana. O diretor do filme acompanha a vida de alguns moradores de um deles desde o momento que eles recebem a notícia até a sua demolição.
Zinat é a primeira mulhar na cidade de Qeshm, no sul do Irã, a remover o tradicional véu (boregheh), para trabalhar como enfermeira. Há 13 anos Zinat se tornou diretora da clínica local e começou a se envolver em atividades políticas e sociais. O filme retrata o cotidiano e a luta desta mulher para transformar a estrutura sócio-política iraniana que rejeita e inferioriza a mulher.
Experiências táteis, disciplina corporal, tatuagem, piercing, peles sintéticas, cuidados com a pele, cibernética, abordam os limites do corpo, da dor e do prazer.
Mendevin, agricultor e criador ouldémé do norte do Camarão, é também músico e artesão de harpa. O vídeo aborda a confecção de uma harpa, desde a madeira bruta extraída da árvore até a afinação deste instrumento, somando três semanas de produção.
Primeiro episódio da série " 500 ANOS : O BRASIL COLÔNIA NA TV", este vídeo educativo recupera os personagens que constituiram o cotidiano do Brasil do século XVI. A chegada dos portugueses, o contato com os nativos, a miscigenação e a chegada dos escravos africanos são temas tratados, tendo-se como fio condutor a família colonial. Outro ponto de destaque é o papel e a condição das mulheres (branca, índia e negra) dentro da patriarcal sociedade colonial. As situações que ocorriam nesse período da História do Brasil são mostradas através de um teatro de bonecas e cenários ricamente decorados.
O ciclo da cana de açúcar é o tema deste segundo episódio da série " 500 anos: O Brasil Colônia na TV ". A devastação das matas para o plantio da cana, o tráfico de escravos e o processo da transforação da cana em açúcar são mostrados didaticamente bem como a violência do tráfico e da escravização dos negros africanos. O cotidiano da região nordeste da colônia no século XVII é mostrado através de seus vários personagens: senhores de engenho, escravos, pequenos lavradores brancos e pobres e comerciantes.
As invasões holandesas que ocorreram na Bahia(1629) e em Pernambuco(1630-54) constituem o tema deste terceiro episódio da série " 500 anos: O Brasil Colônia na TV " . São recuperados os motivos que levaram os holandeses a tais invasões, os embates entre os invasores e os luso-americanos e as mudanças empregadas pelo Conde Maurício de Nassau, dando-se ênfase para a produção artística estimulada por ele através dos pintores Frans Post, Albert Eckhout e do naturalista Georg Margraf. A campanha de expulsão dos flamengos também é mostrada destacando-se o fato de que foram os homens da colônia que lutaram pela liberdade junto aos invasores holandeses através da união de brancos, negros e índios.
As várias formas de reistência à escravidão realizadas pelos negros africanos, tais como o suicídio, o banzo, a fuga e a formação de quilombos são abordadas neste quarto episódio da série " 500 anos: O Brasil Colônia na TV " produzida pelo MEC. Enfocando-se a violência presente no cotidiano dos escravos, forçados a falar e rezar da mesma forma de seus senhores brancos, o vídeo procura dar ênfase às estratégias que os africanos criaram para manter vivas as suas tradições religiosas e linguísticas. Outro ponto importante tratado é a trajetória do quilombo de Palmares, o maior história do Brasil.
Este episódio da série" 500 anos: O Brasil Colônia na TV " trata do contato travado entre brancos e ameríndios ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII. Os sistemáticos processos de extermínio, escravização e catequização sofridos pelas populações nativas são recuperados na medida em que o período colonial é retratado como um tempo de embates e resistência por parte dos índios que lutavam em defesa de seus territórios. As atividades dos missionários jesuítas também são destacadas uma vez que estes só defendiam a causa indígena se os nativos aceitassem a fé católica e abandonassem seus cultos e costumes ancestrais. Toda a sorte de desrespeito e violência sofrida pelas nações indígenas é abordada desde a chegada dos primeiros europeus até a expulsão dos jesuítas da colônia portuguesa na América.
Na região amazônica, local onde a mão de obra indígena foi uma alternativa mais econômica para a empresa colonial, a relação estabelecida entre os nativos, os colonos brancos e os missionários jesuítas tiveram especificidades em relação ao resto do território brasileiro. Este vídeo enfatiza este peculiar processo de colonização que começou com o escambo entre brancos e índios, no qual os primeiros trocavam sal, artigos de metal e armas por produtos das floresta, tais como cacau, canela, salsa e cravo, coletados pelos segundos, e que terminou com a escravização dos nativos nas fazendas de cacau e algodão. A resistência indígena é enfocada através das guerras travadas pelas etnias MANAU e MURA contra a exploração colonial.
A descoberta do ouro pelos bandeirantes paulistas no fim do séc. XVII e as mudanças que se sucederam tanto na colônia quanto na metrópole em decorrência deste fato formam o assunto deste sétimo episódio da série " 500 anos: O Brasil Colônia na TV ". A Guerra dos Emboabas e a Revolta de Felipe dos Santos são mencionadas dentro do contexto social das cidades mineiras, com seus contratadores, faiscadores, comerciantes, padres, escravos e funcionários coloniais. Todas as formas de contrabando são retratadas por este trabalho assim como toda a beleza e diversidade cultural que a riqueza mineral financiou: igrejas ornamentadas à ouro, esculturas como as de Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho), pinturas como as de Manuel da Costa Athayde e músicas barrocas como os trabalhos de José Joaquim Lobo de Mesquita.
Os constantes conflitos ocorridos entre portugueses e colonos nas regiões das Minas alcançaram seu auge no episódio conhecido como Inconfidência Mineira ocorrido em 1789 na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto). Neste oitavo e último episódio da série "500 anos:Brasil Colônia na TV" todo o processo e os personagens dessa sublevação republicana são recuperados jogando-se luz na influência que fatos históricos como a Independência dos EUA e a propagação de idéias iluministas tiveram sobre esses colonos que construíram um projeto de independência para a região onde habitavam.
Este primeiro episódio da série "Índios no Brasil" procura mostrar qual o conhecimento que a população brasileira não índia tem sobre os índios do Brasil. Pessoas de vários estados do país respondem a seguinte questão " O que você sabe sobre os índios brasileiros? ". As respostas são surpreendentes e revelam o imaginário da população acerca desses povos. Várias lideranças indígenas comentam essas respostas que acabam por revelar a ignorância, o desrespeito e o preconceito que os não índios tem em relações aos nativos brasileiros. Num segundo momento o vídeo discute o que é ser índio através de depoimentos de índios e não índios.