CAMINHO PARA A MACHAMBA DA NOLA

Código
1838
Título Original
THE WAY TO NOLA S FARM
Direção
GUERREIRO, MANUEL VIEGAS
Sinopse

Um caminho, homens a porem redes para apanhar animais, afiar paus e feitura de um arco de atirar; grupo de homens conversam no chão, um deles parece estar a contar uma história, gesticulando. Mulher com pote de barro à cabeça, mulher a pilar, peneirar farinha, três mulheres a pilar ao mesmo tempo. A cores: dança do mapiko com administrador a fazer graças, entrando em campo (CAC).

“O [Manuel Viegas] Guerreiro aprendeu as adivinhas e depois nas aldeias tinha muito sucesso com as adivinhas porque as crianças ou conheciam ou então estavam com muita curiosidade para saber a resposta” (MD).

“Quem passa umas horas numa aldeia Maconde assiste sempre a qualquer acontecimento que quebra a monotonia do quotidiano. Ou é um amigo de longe que vem fazer uma visita e trazer presentes ou um vizinho que vem oferecer qualquer produto em troca de outro (...) ou é um grupo que chega de uma caçada aos ratos e se apresenta, com grande gáudio dos circunstantes, com um enorma cacho de roedores enfiado numa vara flexível, ou pousado na própria cabeça” (MM II: 34).

Duração
5
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
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Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
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Som
SONORO
Formato
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Cor
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Sistema de cor
NTSC
Bitola
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Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
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Tombo
1845
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.