MOÇAMBIQUE

WOYA HAYI MAWE - PARA ONDE VAIS?

Código
1956
Título Original
WOYA HAYI MAWE - PARA ONDE VAIS?
Direção
CHALCRAFT, JASPER; HIKIJI, ROSE SATIKO
Sinopse

Seguindo a moçambicana Lenna Bahule, vemos como enfrenta as dificuldades de ser música, mulher e negra no Brasil e em Moçambique. O mundo artístico de São Paulo cobra sua africanidade, suas raízes. Já em Moçambique, Lenna é agora conhecida por seu sucesso no Brasil. De volta a sua terra natal, ela a redescobre com novos olhos. Lenna encontra uma inspiradora geração de músicos de Maputo, que envolve na produção de um grande show. Seja no palco, no sítio da avó ou em um projeto social na periferia de Maputo, vemos Lenna e os artivistas moçambicanos investigando a música tradicional e popular de seu país e descobrindo novas rotas. Navegando entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera encontrar nela, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime, Lenna descobre que suas raízes musicais eram ainda mais poderosas do que ela imaginava.
 

Duração
46'
Ano de produção
2018
Produção
LISA/USP
País
BRASIL
Idioma
PORTUGUÊS
Legendas
INGLÊS
Som
SONORO
Formato
DVD/4
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Procedência
Produção LISA
Estado (UF) de produção:
SP
Dados Complementares
http://lisa.fflch.usp.br/woya-teaser

FERRO EM BRASA

Código
1869
Título Original
FERRO EM BRASA
Direção
AZEVEDO, LICINIO
Sinopse

Ricardo Rangel, fotógrafo, 80 anos, é o símbolo vivo da geração que no fim dos anos 40 iniciou as primeiras denúncias contra a situação colonial. Enquanto fotografava a cidade dos colonos, Ricardo revelava a desumanidade e a crueldade do colonialismo. Desde então até ao fim da guerra civil pós-independência, Ricardo fotografou 60 anos da história de Moçambique. Neste filme, Ricardo conduz-nos pela sua vida e obra, onde a cidade de Maputo, a boémia e o jazz tem um lugar especial.

Duração
48
Ano de produção
2006
Produção
LX FILMES, EBANO MULTIMEDIA
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
INGLÊS, PORTUGUÊS
Legendas
PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Contato comercial
---
Tombo
1876
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Licinio Azevedo
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1

ESCULTOR MACONDE NANGONGA, O

Código
1861
Título Original
MAKONDE SCULPTOR NANGONGA, THE
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Pequenos porcos, um banco no chão, mulher com bebê às costas e outro ao colo. Grupo de crianças no chão, entre elas o escultor. De novo a câmara foge para duas mulheres com bebês, um deles recém-nascido. O escultor pega agora nele ao colo (CAC). “O movimento que faz a esculpir, o estar sentado no chão. Sem nenhumas facilidades da civilização, entregues completamente à Natureza! O que tem da Natureza, usam, é fantástico. Precisam de uma faca, mas como lixa usam folhas” (MD).

Duração
6
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1868
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 2

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

OLARIA DAS MULHERES CHOPES DE MAKUPULANE

Código
1860
Título Original
POTTERY BY MAKUPULANE CHOPI WOMEN
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Mulher sentada no chão, a fazer olaria; vai fazendo rolinhos e acrescentando em espiral. Mostra-se todo o processo de feitura de um enorme pote. Uma fogueira cobre a peça de barro. Grande plano de várias tigelas, pequenas, já cozidas, sem pintura ou desenhos (CAC).

“Macupulane já está dentro da região dos Changanes, mas foi sempre habitada por Chopes. (...) Aqui vê-se a técnica do rolo em espiral; amassa-se primeiro. Isto foi feito quando eu estive em Gaza, com os meus filhos. O Antonio (Jorge Dias) estava a fazer exames, antes de ir para Lisboa levou-me lá e fomos falar com o régulo, porque não tinha licença sem ele me dar licença. (...) Estes vasos grandes já são para venda. Aqui trabalha-se muito mais barro, enquanto que entre os Maconde é uma longa caminhada para ir buscar água, faz-se por necessidade própria. Aqui vivem um pouco disto; aqui se vê como cozem grandes quantidades, é incrível o cuidado com que fazem isto, metendo a palha seca do capim por dentro, as maiores por fora... Se tivéssemos mais filmes seria bom manter mais tempo sobre a fogueira...” (MD).

“A matéria-prima, o barro, é propriedade do regulado e, por isso, a todo aquele que não pertença ao regulado de Macupulane, é rigorosamente proibido extrair esse barro. O régulo defende esta exclusividade com a maior firmeza, porque realmente a olaria constitui um valioso suplemento à economia da gente de Macupulane” (MD 1960: 779).

Duração
11
Ano de produção
1959
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1867
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 2

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

OLARIA MACONDE

Código
1859
Título Original
MAKONDE POTTERY
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Dianbali. Malama, grupo de mulheres recolhe o barro de um buraco no chão, com um cesto. Plano de um bebê sentado no chão. As mulheres partem com os potes de barro cheios à cabeça. Modelagem. Amassa-se o barro no chão da aldeia. Duas mulheres, uma vai fazendo os rolos que vai dando à outra. Outra mulher está já a terminar um pote, fazendo o remate final. Grande plano de um lagarto listado a andar. Coloração e decoração. Plano de um bebê que gatinha pelo chão até a mãe que está concentrada no trabalho da olaria, ela tira o pano para que ele possa beber leite e continua a trabalhar. Feitura dos desenhos na peça, com um pedaço de barro cozido pontiagudo. Cozedura. Mulheres põem lenha na fogueira. Grande plano do fogo a arder. Pote em cima da fogueira a cozer: uma mulher vira-o com um pau acabando por tirá-lo. Impermeabilização e coloração. Espécie de cal, líquido branco passado sobre o barro. Depois é “lavado” com água, e seco com um pano, de modo a que a tinta entre nos desenhos. Grande plano de potes no chão, com pormenores. Grupo de mulheres com potes à cabeça parte num caminho de terra batida. (Este filme tem um genérico mais elaborado, e em inglês, que terá sido feito posteriormente para uma apresentação pública em Göttingen, na Alemanha) (CAC).

“O grande esforço aqui foi a caminhada que fizemos, depois da paragem do jipe, para ir buscar o barro à nascente, mais de 4km a pé, com a câmara de filmar, para chegar até à nascente” (MD).

“As mulheres põem todo o cuidado e amor na confecção de objetos que consideram como adorno pessoal – que todos os dias, durante horas, transportam à cabeça. O fato de algumas com especial vocação fabricarem mais do que aqueles que lhe são necessários para os cederem às vizinhas menos hábeis, em regime de troca, não tira a essa atividade o caráter de arte caseira, livre de qualquer feição industrial ou comercial. Seja como for, o fato é que não conhecemos em nenhum dos povos vizinhos uma olaria que se aproxime desta na beleza da ornamentação” (MD 1962ª: 220).

Duração
18
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
222
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1866
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 2

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

CESTO CHIKHELO USADO EM GAZA

Código
1858
Título Original
CHIKHELO BASKET USED IN GAZA
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Plano geral de uma praia, dois homens que passam. Sentam-se nas duas. Plano da paisagem, grande plano das palmeiras e depois homens a colher folhas (CAC).

“O chikhelo é feito só por homens, mas é utilizado pelas mulheres para guardar frutos e peneirar cereais” (MD).

Duração
12
Ano de produção
1959
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1865
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 2

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

MANUFACTURA DE CORDEL NGOTI, DE UM CESTO CHIRUNDZU E DE UMA ALCOFA NDZAVAPOR CHANGANES

Código
1857
Título Original
MANUFACTURING NGOTI STRING, A CHIRUNDZU PANNIER AND A NDZAVA PANNIER BY THE SHANGAAN
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Gaza. Mulher sentada numa esteira, careca, e com um olho vazado, fazendo um cesto e molhando-o; plano das casas em redor. Um homem, de pé, faz a alcofa. Acaba com um grande plano do cesto e seus pormenores, um redondo, alguns com pegas (CAC).

“Nesta faixa litoral com as suas lagoas, anichadas em suaves colinas verdes, nos altos uma vegetação arbórea, nas depressões uma densa vegetação graminosa de savana, encontra-se em abundância o material para a maior parte da cestaria desta região: uma palmeira baixa (...) que os informadores changanes designaram por mínala” (MD 1968: 5).

Duração
9
Ano de produção
1959
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1864
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 2

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

CESTARIA MACONDE

Código
1856
Título Original
MAKONDE BASKETRY
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Abudu e Libubu. Um homem sentado no chão dá início ao fabrico do cesto, vai cosendo, passando água, de forma a poder dobrar; a câmara mostra-nos as coisas à volta, veem-se também pinturas na parede representando dois homens com pássaros, há também palavras escritas a branco. Termina com um grande plano do cesto já terminado (CAC).

“Os cestos fazem-se em geral de encomenda, mas não se está sentado, todo o dia a fazer um ‘lote’ de mercadoria. Vai-se às baixas buscar material para alguns, trata-se dos campos e a encomenda espera; vai-se a uma matanga (festa em memória de um parente falecido há cerca de u ano); a festa dura dias, o caminho é longo e leva também o seu tempo. Na passagem fica-se em casa de outro amigo e conta-se o que se sabe de novo. De regresso, ainda há tempo de cumprir a encomenda” (MM II: 134).

Duração
13
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1863
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 2

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

MÚSICOS E BAILARINOS CHOPES NO REGULADO DE BANGUZA, DISTRITO DE ZABALA

Código
1855
Título Original
CHOPI MUSICIANS AND DANCERS IN THE BANGUZA TRIBAL KINGDOM, ZAVALA DISTRICT
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Chimveko: grupo, assobios pequenos, só rapazes, começam a dançar. A melodia vai de rapaz a rapaz. Chipendani: arco grande na boca e pauzinho com que se toca. Menino sozinho a tocar. Chivelane. Chitende: miúdo pequeno, grande palco, toca muito concentrado e parece estar também a cantar. Ng’odo: marimbeiros em três filas, muita gente a tocar ao mesmo tempo, xilofones grandes. Dançascom muitos homens, parece ser uma dança guerreira com escudos, ao som do instrumento, Ng’odo (CAC).

É incrível a sinfonia que eles fazem com a orquestra de marimba. O do meio é como que o maestro da orquestra, dá os sinais. São composições feitas com texto, uma certa crítica social, a troçar de uma pessoa que teve uma desordem com a mulher, críticas ao régulo, ao administrador, socialmente é muito interessante. (...) As poucas semanas que estive em Gaza tinha tanta coisa para fazer, tinha um tempo limitado. Primeiro, fomos ao administrador desta parte que era muito simpático. Depois, fomos a Banguza, ele falou com o régulo e pediu, combina-se, eles estão habituados. Já tinham tocado para o Américo Tomás em Maputo, onde tiveram que tocar o hino nacional, afinaram os instrumentos de um modo especial. (...) Quando estivemos em Mueda era diferente, as situações repetiam-se, nesta dança, por exemplo, certas mulheres vão para o meio dançar, mas eu não pude estudar isto, não tinha tempo” (MD).

“Mas onde melhor se prova a capacidade dos Moçambicanos é no próprio campo musical. Em Moçambique algumas formas de música sobressaem acima do nível geral. O exemplo mais destacado são as orquestras marimbas, elemento importante da cultura chope. Não só a forma original (uma espécie de suíte orquestral, ng’odo, com 9 a 11 andamentos de carácter variado e tradicional, junto com um coro de homens cantante de dançante), como também a função social dentro do povo, são sinais de uma organização bastante evoluída e sábia” (MD 1996: 14).

Duração
11
Ano de produção
1959
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1862
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

MÚSICOS MACONDES

Código
1854
Título Original
MAKONDE MUSICIANS
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Tocando mbangwe, kanyembe, dimbila (inclui todo o processo de construção do instrumento), chitatya. Termina com um grupo de crianças tocando tambores vários (CAC).

“Esta dança é também uma forma de aprender a tocar, a consciencializar o ritmo. Existem gravações, fotografias, os próprios objetos, mas o filme mostra a maneira como se toca, a repetição, isso percebe-se muito bem, mesmo sem o som. No fundo, mostra que por brincarem tanto quando são crianças aprendem o ritmo, não têm outros instrumentos, têm muitos mas não como os nossos, (...) os instrumentos deles fazem-se da natureza” (MD).

Duração
10
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1861
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.