MOÇAMBIQUE

CASAMENTO RONGA TEATRO UMBELUZI

Código
1853
Título Original
RONGA WEDDING UMBELUZI THEATRE
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Cenas da aldeia, mulheres a trabalhar e a cozinhar, duas mulheres a pilar e as outras batendo palmas, noivos, oferendas de objetos e de panos, dança (CAC).

“Isto foi no Instituto de Investigação Científica de Moçambique, foi ensaiado, não foi espontâneo” (MD).

Duração
6
Ano de produção
1961
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1860
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

ENTERROS MACONDES

Código
1852
Título Original
MAKONDE BURIALS
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Enterros em Maiapa e em Binyamen. Na segunda parte (a cores), vê-se Jorge Dias a conversar com um grupo de homens, espera-se, abre-se a cova, muita gente à volta, plano dos cântaros com água, chega o irmão, o morto chega enrolado num pano, miúdos espreitam curiosos, cantam, plano das pessoas e ir para casa (CAC).

“[Maiapa:] Depois do morto ser enterrado fazem uma grande festa, e bebem – a família não, ela fica quieta –, mas o clã amigo, que tem mesmo a obrigação de fazer disto uma pândega... assim não precisam eles próprios de ter o trabalho... põem a terra outra vez lá dentro, molham com a água dos potes. Aqui já fizeram a cova e tiram a terra com este chelo, este cesto largo, chato; aqui têm os chilongos, estas coisas para a água que é trazida do poço para se molhar a terra. (...) [Binyamen:] Esta é uma das cenas mais comoventes... Eu gravei de muito longe porque não conhecíamos a aldeia e não podíamos ir mais perto sem interromper o que estão a fazer e então eu gravei de muito longe o que ela canta, e é comovente, está no disco. Isto é o caminho, estão à espera do irmão dela que vinha; olha, aqui está ele, sem uma palavra, entra na aldeia, passa, entra na casa, e agora já trazem o morto...” (MD).

“Quando nos aproximamos, ouvia-se o choro das mulheres. Era uma toada impressionante: meio canto, meio gritos cantados (...)” (MM III: 272).

Duração
10
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1859
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

RITOS DE PUBERDADE DAS RAPARIGAS

Código
1851
Título Original
GIRLS PUBERTY RITES
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Segundo anotação de Margot Dias na lata do filme: “ng’oma em Kunalupapa em 20 de setembro de 58, sábado da saída. Tambalika, domingo da saída, dia 7 de setembro de 58” (CAC).

“Estas provas, como saltar a fogueira, correr entre uma fila de mulheres com paus de mandioca que tentam bater, é um gáudio. Esta tarde [de sábado] foi um misto de ritual sagrado e também divertido. Sem os homens, elas podiam fazer tudo” (MD).

“(...) a nalombo pega na cabeça rapada de cada mwali com ambas as mãos e obriga-a a manter uma determinada posição. A seguir, molha o dedo médio no óleo e deixa pingar algumas gotas no meio da testa, de maneira que o óleo escorra pela testa e pela cana no nariz e vá pingar na terra. Todas as mulheres seguem esta operação com grande ansiedade e atenção sem soltarem uma palavra. Atribuem algum significado à maneira como óleo escorre pelo rosto abaixo, considerando mau sinal se ele não seguir o caminho prescrito” (MM III: 238).

Duração
7
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1858
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

RITOS DE PUBERDADE MASCULINA LIKUMBI KUINDJILA EM KUMAÑGOMA

Código
1850
Título Original
LIKUMBI KUINDJILA. MALE PUBERTY RITES AT KUMAÑGOMA
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Sábado: iniciandos plantam árvores; sacrifício de um bonde. Grupo grande de rapazes corre com árvores na mão, vê-se depois um plano de dança dos rapazes já com as pinturas. Domingo: corte de cabelo das mães e dos iniciandos; dança dos nalombos e habilidades acrobáticas. Aqui, os personagens que dançam olham, brincam e interpelam diretamente a câmara (CAC).

“Isto é muito interessante, eles vão buscar as árvores, chegam os miúdos com as árvores e depois nesse recinto, onde vão estar as mães, têm que as plantar. Plantar é muito sagrado, um rapaz tem uma árvore, o nalombo põe remédio e o rapaz tem que deitar a terra com o cotovelo. Depois da plantação dançam. Os nalombos arrastam a terra de cócoras, marcando o lugar, plantam, depois sacrificam um cabrão. (...) É difícil filmar esse tipo de situações, não se vê bem mas não se pode interferir nos acontecimentos” (MD).

“Um tiro de pólvora seca atroa os ares. O apogeu dos grandes rituais começou. O nalombo principal, com a cabacinha pintada na mão, executa uma espécie de dança ritual em frente aos tambores. Nos seus olhos arregalados há uma fixidez estranha, enquanto a boca se rasga num ricto sinistro, a que os dentes incisivos afilados dão um ar quase demoníaco” (MM III: 180).

Duração
12
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
P/B
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1857
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

RITOS DE PUBERDADE MASCULINA LIKUMBI KUINDJILA EM MUANGA

Código
1849
Título Original
LIKUMBI KUINDJILA. MALE PUBERTY RITES OF PASSAGE AT MUANGA
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Preparação dos nalombos e dos iniciandos. Entramos e coltamos a sair de uma casa. No pátio interior, os rapazes são pintados com pintas brancas pelo corpo. Parte muito escura em que se vê o corte de cabelo e um grupo de homens começa a dançar. Vão-se juntando pessoas, começa a música. Um grupo de mulheres chega a cantar (ronda), vemos o círculo de dentro mas também de fora. Movimentos rápidos da câmara, na grande confusão que se vive nesse momento. Tiros no ar com pólvora. Grande grupo que corre. Rapazinhos tem a cara tapada. A parte da circuncisão é muito escura, no final veem-se rapazinhos sentados no chão. Rapazes à porta da casa do mato. Dançam e brincam uns com os outros, rindo. (Filmado em 31 de agosto de 1958. As sequências de circuncisão e da “casa dos rapazes” foram filmadas por Viegas Guerreiro) (CAC).

“Aqui são os nalombo, uma espécie de sacerdote-curandeiro, a ir para a praça da aldeia a dançar, vão com este passo, a tremer as ancas. Os nalombo têm sempre um tambor especial, a música dá os sinais para mudar os movimentos. (...) [Os iniciandos] dormem numa casa sem paredes, as noites eram muito frias, por isso eles estão vestidos com uns panos, mas não fui eu que filmei esta parte por ser mulher, não podia estar com eles. As mães estão ali, as amigas e parentes metiam moedas nas mãos das mães, os nalombo entram aqui e fazem este tratamento, recebem o dinheiro, ficam sentados com as mãos assim [faz gesto], para cima. (...) Olha eles aqui em frente à casa [dos rapazes/’escola do mato’], depois vão lá os padrinhos, ensina armadilhas, tudo o que precisam de saber na vidam adulta, aprendem a lidar com as mulheres, aprendem a dança do mapiko, mas não sabemos muito bem o que é esta preparação, eles falavam disto em segredo” (MD).

“Entretanto escurece profundamente; chegou o momento de serem submetidos a nova prova de coragem, a última do likumbi: ouve-se subitamente o rugido do leão muito perto, na espessura do mato. Os rapazes, apavorados, são obrigados a avançar na direção do rugido, até tocarem com a mão na fera. Vêem então que é um homem que imita o rugido com axímia perfeição” (MM III: 208).

Duração
18
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1856
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

DANÇA DO MAPIKO

Código
1848
Título Original
MAPIKO DANCE
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Dança do mapiko, com máscaras, retiradas de diversos lugarese situações: Kuntamulungu, Chimanyile (Tambalika), Yangua, Nantimbu (CAC).

“Isto são coisas que se apanhou e depois [na montagem] juntamos tudo porque o assunto era o mapiko. Aqui, o administrador mandou-os estar ao sol, vê-se melhor a maneira como dançam, mas foi feito [encenado], viram-se para trás; quando fica escuro é porque as nuvens mudam de um momento para o outro. (...) Eu não queria interferir, não queria interromper. O Antonio [Jorge Dias] tinha um bocado mais de força, fazia mais impressão sendo homem, não é? (...) Uma coisa que aconteceu [em Nantimbu]: eles têm um pedido de chuva, uma canção, mas não queriam cantar isto sem ser verdade, e não era a altura certa, mas em setembro fomos a uma aldeia e eles disseram que sim, mas não estava ninguém quando chegamos. Encontramos as pessoas num caminho e eles foram cantando enquanto andavam. E de tarde choveu. Isso foi fantástico, ninguém esperava chuva em setembro” (MD).

“Em quase todas as festas importantes das cerimônias de iniciação aparece o bailarino mascarado, o mapiko, que acabou por se tornar uma espécie de símbolo da força mística que permitiu ao homem encontrar o equilíbrio então perdido e que ambicionava recuperar. Ele é assim, de fato, o elemento-chave dos mistérios, e é à volta das máscaras e danças do mapiko, que gira todo o segredo dos homens” (MM III: 163-164).

Duração
11
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1855
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

DANÇAS DE INVESTIDURA DE UM NOVO HUMU EM MULUMBA

Código
1847
Título Original
INVESTITURE DANCES OF A NEW HUMU AT MULUMBA
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

“Os humu são as pessoas que valem como máxima autoridade, são considerados mais inteligentes, de certa maneira mandam, decidem quando se faz a guerra com outro clã ou outro povo, decidem casamentos e divórcios. Mas não é ele que responde, tem um ajudante, e ele fica mudo. Se morre, o clã escolhe outro, e esse tem que fazer uma grande iniciação. Nós assistimos a uma e até ficamos lá. Ele tem que fazer muitas provas, por exemplo tem que ficar uma noite no mato sozinho, metido dentro de um saco fechado, cheio de medo porque havia leões. (...) Eles usam sempre casacos dos brancos, cosidos, que arranjam na cidade, em Tanganica. Isto são saquinhos, lá dentro tem cosidos remédios, ntela, ervas, muitas vezes têm um dente de leão, quando matam um leão. (...) Aqui [no filme], este dança com um espelho. Claro, vivem num ambiente em que não se compra nada, uma coisa destas é uma preciosidade. Eu estou convencida que hoje [em 1996] já não se faz isto, não se dança deste modo” (MD).

“O tocador estabelece um permanente diálogo com os dançantes, umas vezes só por meio do tambor, outras vezes chamando em voz alta um outro humu, citando o nome da sua dança pessoal (...)” (MM II: 314).

Duração
8
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1854
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

CHONGUENE, GAZA. PARTIDA DO MACHIMBOMBO

Código
1846
Título Original
CHONGUENE, GAZA. BUS DEPARTURE
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Uma caminhonete vermelha dos anos 1950 repleta de gente e rodeada também de pessoas com malas e outros objetos, que são colocados em cima (CAC).

Duração
3
Ano de produção
1959
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1853
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.

CENAS VÁRIAS. MUNDAU, CHANGANE

Código
1845
Título Original
MISCELLANEOUS SCENES. MUNDAU, CHANGANE
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Homem toca tambor, começa a dançar, cabeleira e martelo na mão, mulher e duas meninas tocam para ele. Curandeiro sentado num tapete usa um sistema de adivinhação com ossos que são atirados. O régulo Bungane e a sua família. Os marimbeiros de Macupulane. O poço (CAC).

“Este é o curandeiro, usa uma peruca conforme o espírito que encarna, esta mulher e a filha são ensinadas para serem suas ajudantes, isto é o meu primeiro contato com uma data de coisas, porque aqui já há influências dos Zulus. Esta esteira, gostava de saber onde é que a comprou, é para impressionar os clientes. Estes ossinhos são espinhas de crocodilo com diferentes formas. Eu tive uma conversa muito bonita com ele. (...) Isto é muito raro encontrar, porque ele tem um timbila em casa, um hábito Changane, e toca sozinho. (...) Esta orquestra é uma miséria, muito reduzida, filmada quando fiz a olaria. Depois de tocarem dei-lhes presentes, bebidas aos homens, sabonetes para as mulheres” (MD).

Duração
13
Ano de produção
1959
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1852
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.
descritores

NA ALDEIRA ANGONI DE MALAGANU, PERTO DO LAGO NGURI

Código
1844
Título Original
AT MALAGANU, A NGONI VILLAGE NEAR LAKE NGURI
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Plano geral da aldeia, vê-se Jorge Dias, várias mulheres a pilar ao mesmo tempo. Casas em construção, com estrutura à vista (CAC).

“Repara nela a pilar: bate com as mãos de cada vez que o pau sobe. Isto leva algum tempo a aprender, quando são novas” (MD).

“A farinha de milho exige uma longa preparação, com três fases diferentes, de forma que uma mulher tem que ter sempre milho em cada uma das três fases, para que a farinha nunca falte para cozinhar o pirão. (...) Depois de tomarem a quantidade de milho que julgam necessária, as mulheres molham-no e pilam-no num almofariz para lhe tirarem o farelo. Depois peneiram-no num cesto, separam o farelo do milho e põem este de molho durante vários dias (...) tiram o cereal da água, põem-no numa cesta, levam-no em água limpa e deitam-no no almofariz para farinar. (...) A farinha deita-se, em seguida, numa esteira a secar ao sol” (MM II: 38-39).

Duração
3
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
P/B
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
---
Tombo
1851
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.