NA ALDEIRA ANGONI DE MALAGANU, PERTO DO LAGO NGURI

Código
1844
Título Original
AT MALAGANU, A NGONI VILLAGE NEAR LAKE NGURI
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Plano geral da aldeia, vê-se Jorge Dias, várias mulheres a pilar ao mesmo tempo. Casas em construção, com estrutura à vista (CAC).

“Repara nela a pilar: bate com as mãos de cada vez que o pau sobe. Isto leva algum tempo a aprender, quando são novas” (MD).

“A farinha de milho exige uma longa preparação, com três fases diferentes, de forma que uma mulher tem que ter sempre milho em cada uma das três fases, para que a farinha nunca falte para cozinhar o pirão. (...) Depois de tomarem a quantidade de milho que julgam necessária, as mulheres molham-no e pilam-no num almofariz para lhe tirarem o farelo. Depois peneiram-no num cesto, separam o farelo do milho e põem este de molho durante vários dias (...) tiram o cereal da água, põem-no numa cesta, levam-no em água limpa e deitam-no no almofariz para farinar. (...) A farinha deita-se, em seguida, numa esteira a secar ao sol” (MM II: 38-39).

Duração
3
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
---
Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
---
Som
SONORO
Formato
---
Cor
P/B
Sistema de cor
NTSC
Bitola
---
Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
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Tombo
1851
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.