RITOS DE PUBERDADE DAS RAPARIGAS

Código
1851
Título Original
GIRLS PUBERTY RITES
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Segundo anotação de Margot Dias na lata do filme: “ng’oma em Kunalupapa em 20 de setembro de 58, sábado da saída. Tambalika, domingo da saída, dia 7 de setembro de 58” (CAC).

“Estas provas, como saltar a fogueira, correr entre uma fila de mulheres com paus de mandioca que tentam bater, é um gáudio. Esta tarde [de sábado] foi um misto de ritual sagrado e também divertido. Sem os homens, elas podiam fazer tudo” (MD).

“(...) a nalombo pega na cabeça rapada de cada mwali com ambas as mãos e obriga-a a manter uma determinada posição. A seguir, molha o dedo médio no óleo e deixa pingar algumas gotas no meio da testa, de maneira que o óleo escorra pela testa e pela cana no nariz e vá pingar na terra. Todas as mulheres seguem esta operação com grande ansiedade e atenção sem soltarem uma palavra. Atribuem algum significado à maneira como óleo escorre pelo rosto abaixo, considerando mau sinal se ele não seguir o caminho prescrito” (MM III: 238).

Duração
7
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
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Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
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Som
SONORO
Formato
---
Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
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Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
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Tombo
1858
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.