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A biografia de Maria Lacerda de Moura, professora mineira, que lutou pela liberdade de pensamento, contra todas as formas de autoritarismo e discutiu em seus livros a repressão feminina pela família e pela Igreja e a guerra suicida realizada pelo Estado. Trabalho experimental de adaptação histórica de Míriam Moreira Leite, baseada em documentação manuscrita, publicada, fotográfica e cinematográfica, do período 1918-1939.
Este documentário sobre as pichações em São Paulo procura desvendar o que normalmente é tido como mera sujeira e vandalismo. Por trás dos rabiscos espalhados por toda a cidade existe uma imensa rede de sociabilidade envolvendo jovens das diferentes periferias. A pichação, além de um complexo mecanismo de comunicação, é também uma forma de expressar a revolta e a indignação com a falta de pespectiva do jovem pobre.
A relação que construímos com a cidade não se faz sem imagens, imaginário e afetividade. A partir dessa ideia acompanhamos a trajetória de Valmir Santos, um habitante comum da cidade de São Paulo e as relações que constrói com a cidade e seus outros habitantes também comuns. Construímos nesse trabalho a São Paulo de Valmir.
Neste documentário, acompanhamos Ambagá Gavião na expressão de seus sentimentos amorosos tocados pelos arquinhos iridinam. Numa viagem etno-poética pelo universo feminino tupi-mondé, mergulhamos na teia sonora, estética e performática que permeia o cotidiano das mulheres indígenas da aldeia Ikolem (RO, Brasil).
O vídeo mostra a trajetória da experiência de viver em São Paulo: da visão estereotipada da cidade, impessoal e distante, à cidade afetiva de cada um.
Entrevista com o antropólogo David Maybury-Lewis, pesquisador entre os Xavante e uma das mais importantes figuras na conformação da antropologia brasileira. Foi coordenador do Harvard Central Brazil Research Project.
Nesta entrevista, intercalada com cenas atuais dos índios Xavante, Maybury-Lewis nos conta sua trajetória de vida de forma bem-humorada, revelando uma importante visão sobre a antropologia brasileira.
Quem não sabe a diferença entre viola e violão vai se surpreender com Ponteio: jogaram a viola no mundo, mas fui lá no fundo buscar. De forma bem humorada e dinâmica, o documentário traça um panorama do mais representativo instrumento do Brasil, trazido de Portugal em meados do século XVI e rapidamente assimilado pelo homem do campo desse país. 500 anos depois, o som da viola de dez cordas continua brotando dos dedos calejados dos sertanejos ao mesmo tempo em que se espalha pelos grandes centros urbanos, reinventado por músicos modernos e eruditos. Uma viagem pelo interior de São Paulo e Minas Gerais, os diferentes modelos de viola, sua importância para o resgate da cultura popular brasileira, suas afinações, a religiosidade, as receitas de pacto com o Diabo, os mitos que circulam o violeiro e uma amostra das novas possibilidades musicais do instrumento estão presentes nesse vídeo. Para ver e ouvir.
Na bacia dos rios Uaçá e Oiapoque, no extremo norte do Amapá, divisa com a Guiana Francesa, vivem os índios Karipuna, Galibi-Marworno, Palikur e Galibi do Oiapoque. O contato destes povos com a população das cidades vizinhas é intenso e fundamental para ambas as partes. São os povos indígenas os principais fornecedores de farinha de mandioca e frutas para as cidades. Seus produtos chegam até Saint Georges e Caiena na Guiana Francesa. Esta situação de intenso intercâmbio interétnico por certo propiciou a formação de uma tradição difusa e comum a todos estes povos, visível principalmente no uso de uma língua francesa, o patois. Isto, contudo, não anulou as diferenças culturais próprias de cada grupo, ainda muitas vezes reforçadas em virtude do contato. Neste vídeo, sem perder de vista esta dimensão mais ampla dos modos de vida destas comunidades, o autor procura estabelecer um contraponto entre as atividades cotidianas da região, a produção da farinha, a pesca e as longas viagens de barco pelos canais e rios; os jogos indígenas, realizados bianualmente; e a construção do Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque.
Abordagens dos principais temas da obra do antropólogo Jean Rouch, a partir da visão de vários cineastas e antropólogos brasileiros e comentários do autor sobre seus filmes: arte-ciência, etnoficcção, antropologia compartilhada, cinema verdade.
Este vídeo segue os movimentos dos trabalhadores quando ocorrem 2800 demissões da fábrica da Ford de São Bernardo do Campo (São Paulo).
Este vídeo realizado em Rawalpindi, Paquistão, acompanha os vários ritos que compõem o casamento muçulmano, bem como as atividades em que se envolvem as famílias do noivo e da noiva.
O vídeo acompanha as "mulheres maravilhosas" de Al-Masoom, uma organização de muçulmanas paquistanesas em Manchester, Inglaterra. O vídeo revela que estas mulheres muçulmanas possuem uma forte força étnica, cultural e de identidade de gênero, desenvolvidas no envolvimento político com os problemas contemporâneos, para campos de refugiados muçulmanos na Bósnia e na Kashemira.