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Discussão do cenário político, econômico e artístico brasileiro do primeiro Reinado que, mesmo após a independência do Brasil em 1822, não apresenta grandes mudanças. As renovações culturais só ocorrerão a partir da segunda metade do século XIX com a estabilidade política da monarquia e o desenvolvimento agrário cafeeiro.
A descoberta das regiões das minas foi realizada desde o século XVII pelas bandeiras, levando a ocupação de uma vasta região, entre a Serra da Mantiqueira e a região de Cuiabá. A nova riqueza, as grandes migrações e o desenvolvimento da região exigiu uma administração colonial mais presente e severa. A política despótica de Pombal, primeiro ministro português, marca este novo momento em que Portugal buscava a ascenção no cenário europeu, enquanto no Brasil eclodiam conflitos diante do ouro que se tornava rapidamente escasso.
Os anos compreendidos entre 1955 e 1960 foram marcados pelo governo de Juscelino Kubitschek, eleito presidente da república pelo PSD nas eleições após a morte de Getúlio Vargas. JK herdou um quadro econômico e político nas mesmas condições que levaram seu antecessor ao suicídio: nacionalismo e dependência econômica, industrialização e elites conservadoras. Para resolver estes impasses, sua política baseou-se no racionalismo e planejamento, ficando este período conhecido pelo otimismo e crença na possibilidade de integração do Brasil no Primeiro Mundo.
Trajeto poético pela cidade de São Paulo através do olhar do poeta Mário de Andrade, fundindo ficção e realidade. É do recorte dessa arquitetura que o presente projeta o passado e o poeta transita com a cumplicidade da câmera que recolhe imagens do seu acervo emotivo em busca de um possível perfil.
A poesia está presente no nosso codiano, seja em publicações, canções populares, oudoors, para-choques de caminhões, raps, etc. O vídeo traz esse dia-a-dia numa dinâmica de depoimentos e lembranças entre poetas, estudiosos, admiradores da arte poética e o público anônimo.
No início do século XX, ocorreu uma verdadeira revolução na pintura: a passagem da figuração para a abstração. Lentamente, a pintura abandonou os limites definidos pelas academias de belas-artes, para quem ela deveria essencialmente retratar o mundo visível, e passou a explorar com mais intensidade aquilo que lhe é próprio: as cores, as linhas e as texturas. No Brasil este processo foi inicado pelos modernistas dos anos 20. Eles modificam a noção acadêmica de pintura figurativa, propiciando o surgimento da pintura abstrata. Como no resto mundo, foram dois caminhos da pintura abstrata: o informalismo,comprometido com a emoção do artista, e o abstracionismo geométrico,ligado à razão e ao seu desejo de ordem.
Até sua consolidação no panorama de nossas artes plásticas, a pintura moderna no Brasil percorreu um longo e árduo caminho, marcado por um enfrentamento constante com o chamado "academicismo", arte aqui dominante desde o século XIX até início do século XX. O vídeo Viajando pelo Modernismo procura mostrar os momentos fundamentais dessa trajetória.
Reflexão da obra e vida do antropólogo neozolandês, Raymond Firth, que durante anos lecionou na "London School and Political Science". Tem como fio condutor a entrevista com o próprio Firth que responde as mais diversas questões falando de sua visão de mundo.
A África é analisada através das três influências que recebeu: a cristã ocidental, a islâmica e a sua tradicional, nesta série originalmente constituida de 9 episódios apresentada por Ali A. Mazru e entitulada "Africanos, uma tríplice aliança". Sua modificação teve início no século VII com o processo de islamização feito pelos árabes e posterior cristianização pelos colonizadores europeus. Neste programa são focalizados os diferentes estilos de vida que coexistem atualmente no continente, e também os rituais de passagem, a educação, a economia e outras tradições onde se discute a questão da identidade africana.
Baseado na obra "Casa Grande e Senzala" de Gilberto Freire, publicada em 1933, o documentário busca enfatizar as influências do encontro das três raças (do colonizador, do índio e do negro) destacando a herança cultural de cada uma delas presente nos dias atuais. Vale a pena ressaltar que o presente vídeo conta o depoimento do próprio Gilberto Freire e também de Florestan Fernandes e Edson Nery da Fonseca, dentre outros.
Baseado na obra de Euclides da Cunha, "Os sertões", este documentário faz uma recosntituição histórica da Campanha de Canudos, luta que se deu no sertão da Bahia entre a comunidade de sertanejos e as tropas do exercito. Ele segue a mesma estrutura do livro, estando dividido em três blocos, "A Terra", "O Homem", e "A Luta", onde a a "Terra" (como meio que influencia o homem e a luta) é seu fio condutor. Traduzido em imagens, cenas do solo, da caatinga, das formações rochosas, veredas, flora e fauna da região, fazem surgir constantemente,em sobreposições, "O Homem"e "a Luta".
Com base nos filmes americanos que o marcaram desde a infância, levando-o a se tornar cineasta, o diretor americano Martin Scorsese discute o dilema que vive o diretor entre fazer filmes de auto-expressão e filmes comerciais.
Segundo Scorsese para narrar uma história e aperfeiçoa-la, o diretor precisa ser um técnico e até mesmo um ilusionista, isto é, controlar e dominar todo o processo técnico. Aqui se discute o próspero desenvolvimento tecnológico alcançado pelo cinema no século XX. Segundo este diretor o cinema é o maior meio de expressão criado pelo homem e o que mais cria ilusão. Dominar esta linguagem é o que faz um bom diretor.
"Quanto mais filmes se produz,mais filmes há para se fazer". Segundo Scorsese fazer filmes é como pintar: é preciso estudar os mestres antigos para enriquecer as telas. Baseado em particular na filmografia americana dos anos 50, ele mostra que há muito o que aprender.
A trajetória do cinema irlandês nos séculos XIX e XX através de depoimentos de diretores, escritores, projecionistas e atores. Os diretores irlandeses contemporâneos ressaltam neste documentário a importância de John Ford, diretor norte americano de descendência irlandesa, que foi um dos primeiros a colocar a Irlanda nas telas cinematográficas.
Com narração e direção de Stephen Frears, este diretor inglês defende a existência de características próprias do cinema britânico falando também sobre a natureza das relações travadas entre diretores britânicos, tais como Alan Parker, Michael Apted, Gavin Lambert, dentre outros, com a indústria cinematográfica de Hollywood.
O ator Michel Picolli entrevista o diretor Jean-Luc Godard e a partir desta conversa inicia uma reflexão sobre o centenário do cinema dando ênfase ao papel da produção francesa. Este documentário acaba por denunciar o desconhecimento que o grande público tem da cinematografia francesa
O papel do cinema japonês no Centenário do cinema visto pelo diretor japonês Nagisa Oshima.
O diretor coreano Jang Sun Woo traz através de depoimentos de diversos diretores de várias gerações, a história do cinema na Coréia. Temas como a dificuldade de se produzir filmes e problemas com a censura também são tratados dando-se enfoque para a receptividade e o espaço que o cinema coreano tem junto ao seu público.
Para falar do melodrama latino-americano, o diretor cria um filme ficcional, a partir de filmes brasileiros, mexicanos e argentinos.