Banco de Dados LISA - Videos
<p>Las personas cambiamos: um día decimos no, outro sí y luego ya no. Cada frase es uma historia y um momento diferente. No. Sí! Ya no! Retrata nuestra angustia, confusión y el cuestionamiento que se siente al acabar la carrera de arte. Junto a Hans, Augusto y Sylvia, asumimos la responsabilidad de vivir del arte a nuestra manera. Sin embargo, coincidemos en estar buscando nuestro lugar, el problema es: dónde?</p>
<p>Costo web documental transmedia.</p>
<p>Roland Barthes anunciou uma provocadora "morte do autor" enquanto Michel Foucault se perguntou "o quê é um autor?". Para além desses autores reconhecidos, como cabe pensar as hierarquias e as autorias implicadas nos filmes etnográficos? Existem camadas autorais? Uma antropóloga, um músico e um artivista cultural, que fizeram o filme "A arte e a rua"" juntos, refletem sobre essas questões.</p>
<p>Caos e tranquilidade. Material e espiritual. Felinto transcende estes universos ao propor, através da música, introspecção pela beleza das frequências sonoras. Neste filme, realizado por Renato Albuquerque de Oliveira como desdobramento de sua pesquisa de iniciação científica, orientada por Rose Satiko Gitirana Hikiji e produzido através do curso de extensão “Documentário de Criação”, ministrado por Carolina Caffé, vemos as ideias de Felinto a respeito de como a agência da música pode influenciar estados psíquicos e espirituais do ser humano, como forma de contraposição ao ritmo caótico de São Paulo. A música, que sugere esse performer, seria semelhante a um rio que flui em direção contrária ao rio que é o ethos da cidade onde vive, funcionando como uma ferramenta terapêutica contra a ansiedade gerada pelo modo de vida que aí se desenrola. A música, que sugere esse performer, seria semelhante a um rio que flui em direção contrária ao rio que é o ethos da cidade onde vive, funcionando como uma ferramenta terapêutica contra a ansiedade gerada pelo modo de vida que aí se desenrola.</p>
<p>O documentário A FRONTEIRA INVISÍVEL (2016, 22 min) foi filmado durante a IV Reunião Bi-Nacional Matsés Brasil-Peru, quando os índios Matsés, mais uma vez, se dirigiram aos Estados brasileiro e peruano para repudiar qualquer tipo de exploração em seu território. O petróleo é hoje a principal ameaça às terras que compõe a zona de fronteira entre Brasil e Peru, marcada pelos rios Javari e Jaquirana, e onde habita tradicionalmente o povo Mátses. Na aldeia Lobo (Terra Indígena Vale do Javari - AM), líderes vindos de diversos pontos na amazônia manifestaram suas posições. Diante de uma possível tragédia ambiental e humana, num contexto em que se sentem ignorados, os Matsés propõem a resistência, e, se necessário, a guerra.</p>
<p>Jorge Loredo faz o papel do fantástico Aranha, o último capitalista do país. Ao fazer uma reflexão sobre o Brasil, ele se diz exilado no Paraguai. Enquanto isso, frequenta boates e inferninhos em uma ambientação que remete aos morros cariocas. O filme contém variações na qualidade do som e da imagem em alguns trechos.</p>
<p>Uma câmera Super-8 filma a festa de despedida da produtora Belair, em 1970, durante a ditadura militar, antes de Rogério Sganzerla, Helena Ignez e Júlio Bressane partirem para o exílio. O filme registra a realização de obras experimentadis feitas por diretores, produtores, artistas e seus amigos, entre eles Ivan Cardoso, Hélio Oiticica, Edson Santos, Elyseu Visconti, Kléber Santos, Renato Laclette e Maria Gladys.</p>
Documentário inventivo que retrata a evolução das histórias em quadrinhos, utilizando técnica do quadro a quadro para contar a evolução das HQs no mundo.
O filme Festa para Xopê foi produzido nos meses de agosto e setembro de 2012, entre os Krahô na aldeia Nova. Foi realizado para compor a exposição PaizTimbira, produto final do projeto, Ampliando Horizontes: um diálogo intercultural com os povosTimbira, com patrocínio do Programa Banco Nordeste de Cultura/BNDES edição 2012. O projeto é uma realização do Centro de Trabalho Indigenista/CTI e do Centro Timbira de Ensino e Pesquisa Penxwyj Hempejxa em parceria com a Associação Wyty Cate dos Povos Timira do Maranhão e Tocantins e a Fundação Nacional do Índio. Apesar de enormes perdas territoriais e populacionais, os Timbira continuam fazendo jus às descrições de Gonçalves Dias quanto a sua resistência, dignidade e altivez que décadas e décadas de preconceitos e políticas colonialistas não foram capazes de dobrar e submeter.
<p>O filme "Assim aprendemos..." foi produzido por professores e jovens do povo Marubo durante a I Oficina de Formação Audiovisual nas aldeias do rio Ituí, terra indígena Vale do Javari - AM, ente junho e novembro de 2013. Retrata diferentes processos de produção e transmissão de conhecimentos no cotidiano de suas aldeias. É uma realização do Centro de Trabalho Indigenista e da Organização das Aldeias Marubo do Rio Ituí, em parceria com o Instituto Catitu, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari e a Fundação Nacional do Índio. A iniciativa contou com patrocínio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, por meio do edital Projetos Inovadores em Educação Escolar Indígena (Edital MEC-SACADI-FNDE nº 13/2009.</p>
Enquanto o povo Kisêdjê celebra a festa Amtô após 10 anos de interrupção - por conta da luta pela recuperação de seu território ancestral - os jovens cineastas da aldeia filma e investigam a festa da qual pouco se recordam.
O documentário, gravado em 1996 por Anthony Seeger, exibe o resumo da Festa do rato, celebrada pelo povo Kisêdjê.
"Marejante" propõe um caminho com referências do Sertão até o Mar e se configura como uma homenagem à cultura musical nordestina tão presente na formação da cultura musical do sudeste. Ao pesquisar os batuques (formadores do samba em São Paulo) cantados pelos escravos no século XIX em uma fazenda de café em Campinas, interior do Estado, foram encontrados registros de letras que ainda hoje são cantadas nos sambas de roda do Recôncavo baiano e em rodas de Capoeira em vários estados do nordeste. O argumento parte deste elo musical entre os dois estados e do desejo de compreendermos o quão negros somos e o quão nordestinos somos! O roteiro é composto por músicas de compositores nordestinos ou que possuam temas que se aproximem da tradição do nordeste, e também de canções inéditas de integrantes do Cupizeiro compostas para este show. O resultado é um trabalho que tem como base o samba, mas que também apresenta em seu repertório canções e baiões, ilustrando um ambiente musical diversificado.
A presença africana na música brasileira se manifesta de formas diversas. Se em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os Afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme AFRO-SAMPAS observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitam nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.
Afro-Sampas faz parte de um projeto de pesquisa de 5 anos, coordenado pelos dois diretores do filme, chamado 'Ser / se tornar africano no Brasil: músicas e heranças africanas'. Esse projeto é financiado pela FAPESP (Fundação de Pesquisa de São Paulo) e faz parte de um projeto acadêmico maior no Brasil, intitulado "O Musicar local: novos caminhos para a etnomusicologia". O objetivo do projeto é analisar a diáspora africana criativa no Brasil. Neste filme, promovemos encontros musicais entre músicos africanos com quem trabalhamos desde 2016 e músicos brasileiros que vivem e trabalham em São Paulo. Eles compartilham sons, memórias e criatividade, explorando questões musicais e sociais em seus encontros.
Seguindo a moçambicana Lenna Bahule, vemos como enfrenta as dificuldades de ser música, mulher e negra no Brasil e em Moçambique. O mundo artístico de São Paulo cobra sua africanidade, suas raízes. Já em Moçambique, Lenna é agora conhecida por seu sucesso no Brasil. De volta a sua terra natal, ela a redescobre com novos olhos. Lenna encontra uma inspiradora geração de músicos de Maputo, que envolve na produção de um grande show. Seja no palco, no sítio da avó ou em um projeto social na periferia de Maputo, vemos Lenna e os artivistas moçambicanos investigando a música tradicional e popular de seu país e descobrindo novas rotas. Navegando entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera encontrar nela, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime, Lenna descobre que suas raízes musicais eram ainda mais poderosas do que ela imaginava.
O índio ticuna Ondino Casimiro é uma pessoa muito singular em seu povo. Um dos grandes conhecedores da chamada Festa da Moça Nova, o ritual de iniciação feminina. Sua fama como cantor o levou longe, realizando apresentações em Manaus, São Paulo e mesmo uma turnê pela Itália. Conhece como ninguém as artes do trançado da cestaria e da rede. É o responsável por oficiar a missa católica aos domingos na pequena capela da comunidade e é professor dedicado das crianças da comunidade. Não há como negar que Ondino é um erudito em sua cultura e um hábil tradutor do mundo dos brancos para os ticuna e vice-versa
Fruto da pesquisa de doutorado “Vestígios do sagrado: uma etnografia sobre formas e silêncios”, o filme realiza uma “peregrinação” na intenção de localizar as velhas beatas de Juazeiro do Norte – CE e compreender as tenções entre a devoção penitencial dessas senhoras e as vicissitudes do mundo contemporâneo. Como artifício etnográfico, o documentário retrata o processo de elaboração de um corpo de beata por escultores de Juazeiro do Norte. Suas obras descortinam as sutilezas que constituem a identidade penitencial de um corpo de mulher, definido por uma ambiguidade, cuja forma conjura no mesmo suporte atributos de uma santa e de uma mulher do mundo.
<p>Vídeo documentário que apresenta, na voz de ex-alunos do Professor José Guilherme Magnani, do departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, experiências de campo realizadas ao longo da graduação em Ciências Sociais na USP. Com o objetivo de registrar e constituir uma memória dessas experiências, uma das marcas do Núcleo de Antropologia Urbana (NAU, foram realizadas quatro entrevistas com pesquisadores que participaram de cursos ministrados por Magnani: Renato Sztutman (Professor do Departamento de Antropologia da USP), Melissa de Mattos Pimenta (Professora do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Ricardo Mariano (Professor do Departamento de Sociologia da USP) e Márcia Gobbe (Professora da Faculdade de Educação da USP). As entrevistas mostram como os primeiros trabalhos de campo contribuíram para a construção das carreiras acadêmicas desses pesquisadores. O vídeo faz parte do projeto Projeto NAU Acervo - Memória USP.</p>
O ensaio “Era um corpo de mulher”, de Ewelter Rocha, consiste em uma experiência de escritura etnográfica audiovisual, tendo sido a sua forma concebida sob os auspícios dessa presunção. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma narrativa em que sonoridades, imagens, textos e falas se entrecruzam na construção de uma montagem que favoreça imbricar no mesmo suporte a evocação de uma experiência etnográfica e a produção artística que representa seus protagonistas principais. Nesse caso, enfocando as esculturas de madeira e as peças de barro que retratam as beatas de Juazeiro do Norte – CE. O ensaio tem por base uma pesquisa de doze anos que desenvolvemos no sertão do Cariri cearense, região situada ao sul do Ceará.
Esse ensaio faz parte do n.1 da GIS – Gesto, imagem e som. Revista de Antropologia da Universidade de São Paulo, publicado em junho de 2016: revistas.usp.br/gis
A festa do MBEBE AKAEE, ou a Festa do Porcão, é a principal festa do Povo Cinta Larga. Os convidados de outras aldeias são convidados a dançar, cantar, beber a chicha de mandioca, se divertir e principalmente flechar o porco do mato. A festa foi realizada na Aldeia Roosevelt, em setembro de 2014.