ALDEIA DE ANTUPA

Código
1837
Título Original
ANTUPA VILLAGE
Direção
DIAS, MARGOT
Sinopse

Armadilhas feitas com paus, rapaz cava com as mãos e tira mandioca, outro rapaz faz o mesmo, seguem o caminho. Nola, a “primeira-dama” da aldeia, prepara o milho para a refeição. Casamento cristão-maconde. Movimento circular da câmara, mostrando a aldeia toda. A noiva, coberta com um pano, é posta numa divisória, um homem leva-lhe água; bandos de crianças; mulher com um bebê ao colo que está a mamar (CAC).

“Aqui está a Aldeia de Antupa. Todos os dias os rapazes nos diziam o que acontecia. Por termos o tempo limitado é preciso muita informação, boa vontade e estar sempre pronta com a equipe. As crianças têm uma vida muito boa, não têm obrigações, podem brincar, como eu nunca vi. No fundo, não têm invejas porque não têm brinquedos comprados, um não é mais rico que o outro” (MD).

“Pode ver-se um rapazinho de cerca de um ano, todo nu, de papo para o ar, e a irmã mais velha entretém-se a fazer-lhe cócegas no pescoço, com grande risota do pequeno. Outras vezes, os irmãos mais velhos fazem brincadeiras e correrias e os pequenitos, que já andam, tentam participar e nunca são escorraçados ou tratados rudemente por eles” (MM III: 154).

Duração
10
Ano de produção
1958
Produção
Missão de Estudos das Minoris Étnicas do Ultramar Português/Junta de Investigações do Ultramar/Ministério do Ultramar
País
MOÇAMBIQUE
Idioma
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Legendas
INGLÊS, PORTUGUÊS
Dublagem
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Som
SONORO
Formato
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Cor
COLORIDO
Sistema de cor
NTSC
Bitola
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Série
MARGOT DIAS, FILMES ETNOGRÁFICOS 1958-61
Contato comercial
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Tombo
1844
Conservação
BOM
Procedência
Doação de Catarina Alves
Tipo de procedência
DOAÇÃO
Estado (UF) de produção:
--
Cópias no acervo
1
Observações
Disco 1

Sinopse da coleção:

Entre 1958 e 1961, a antropóloga Margot Dias (1908-2001) realizou 28 filmes em Moçambique e Angola, pertencentes ao Arquivo Fílmico do Museu Nacional de Etnologia. Produzidas no contexto das “Missões de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português”, dirigidas por Jorge Dias, estas imagens constituem uma das primeiras utilizações do filme etnográfico no âmbito da antropologia portuguesa.

Esta edição inclui todos os filmes realizados naquelas campanhas de pesquisa, assim como a sonorização feita a partir das gravações de som nos mesmos terrenos pela própria Margot Dias. A identificação, a organização temática e a sonorização dos filmes foram asseguradas por Catarina Alves Costa.

Também se inclui, como extra, uma entrevista inédita a Margot Dias conduzida em 1996 por Joaquim Pais de Brito, então diretor do Museu Nacional de Etnologia.

Inclui brochura ilustrada de 76 páginas.