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5 - Eventos PAM

LISA e NECAAB convidam para os Encontros de Artes Afro-Brasileiras na USP
De 24-09-25 até 26-09-25
NECAAB - USP: Av. Lucio Martins Rodrigues, Travessa das Nações, Butantã, SP

Entre os dias 24 e 26 de setembro de 2025, o Núcleo de Artes Afro-Brasileiras da Universidade de São Paulo (NECAAB) realizará os Encontros de Artes Afro-Brasileiras, com apoio do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo (LISA-USP), Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS-USP), grupo “Pesquisas em Antropologia Musical” (PAM-USP) e Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NAPEDRA-USP).

A edição deste ano tem como tema “SEM CHÃO NÃO TEM ANGOLA” e as atividades incluem expressões artísticas, saberes tradicionais, práticas decoloniais e tecnologias ancestrais cultivadas ao longo de quase três décadas na USP. Será uma oportunidade para aprender com mestres e mestras guardiões desses saberes e para debater a centralidade do território na preservação da memória, na transmissão de saberes e no fortalecimento das lutas negras. A programação será gratuita e aberta ao público. Confira:

Dia 24 - Axé, palavra e presença. O chão da nossa cultura interpretado pelos mestres e mestras
18h | Casa aberta!
18h30 | Apresentação artística do Grupo de Capoeira Angola Guerreiros de Senzala
19h | Performance: Quem Apaga o Fogo é Água, com @aya.danca
19h30 | Fala de abertura de Mestre Pinguim @pinguindabahia
Roda de conversa com mestres e mestras da capoeira e samba de roda
Samba Chula com @mestrazeliadoprato e @mestreaurinodemaracangalha

Dia 25 - Imagens e Experiências
14h30 | Oficina de House, com @aliwmartins
16h | Mostra Audiovisual “Imagens e Experiências”, com mediação de @aline_fatimarte
17h30 | Oficina Estamparia Artesanal em Tecidos: Poéticas da Ancestralidade, com @robertosantosarteoficial
19h | Performance: O Fogo Que Lhe Entrego, Naflá @flaflefli
Palco aberto!

Dia 26 Caruru de Cosme e Damião
10h | Casa aberta! Feitura do caruru
18h | Caruru das crianças
19h | Abassá da Capoeira
Samba Chula com Mestra Zélia do Prato e Mestre Aurino de Maracangalha
21h | Show de encerramento com @aryanimarciano

 

 

Um dos destaques do evento será a Mostra Audiovisual “Imagens e Experiências”, no dia 25 de setembro de 2025, das 16 às 20 horas. Com curadoria de Aline Fátima e Rose Satiko Gitirana Hikiji, os filmes selecionados revelam a força das práticas culturais afro-brasileiras na produção de sentidos, na invenção de mundos e na resistência cotidiana frente às tentativas de apagamento, tendo como objetivo abrir um espaço de atravessamento entre memória, corpo e território.

 

PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA AUDIOVISUAL "IMAGENS E EXPERIÊNCIAS EM ARTES AFROBRASILEIRAS"
Curadoria: Aline Fátima e Rose Satiko Gitirana Hikiji

Imagens e Experiências em Artes Afrobrasileiras é uma instalação audiovisual que compõe a programação do Encontros de Artes Afrobrasileiras 2025 em parceria com a VIII Mostra USP Ecofalante e o LISA. 
Em um ano marcado por desafios institucionais envolvendo o espaço histórico do Núcleo de Artes Afro-Brasileiras dentro da Universidade, esta edição, com o tema Sem chão não tem Angola, propõe debater a centralidade do território na preservação da memória, na transmissão de saberes e no fortalecimento das lutas negras. Esta instalação tem o objetivo de abrir um espaço de atravessamento entre memória, corpo e território, os filmes selecionados revelam a força das práticas culturais afro-brasileiras na produção de sentidos, na invenção de mundos e na resistência cotidiana frente às tentativas de apagamento.

25 de setembro (quinta-feira) das 16h às 20h

Conversa 19h (Sala 1) - Mediadora: Aline Fátima

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Quem quiser me ver, vai lá em São Braz amanhã (2021)
Direção: Eliany Funari
Duração: 10’14’’
Guiada pelas narrativas da mestra sambadeira Dona Zélia do Prato, a câmera se deixa conduzir pelas sonoridades e afetos que sustentam gerações no Recôncavo Baiano, ressoando o chão fértil da ancestralidade.

 

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Caruru do Núcleo (2024)
Direção: Aline Fátima
Duração: 15’
A partilha do alimento torna-se rito e pedagogia, gesto de permanência que reafirma o NECAAB como espaço de encontro e de construção comunitária.


 

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Tabuluja (Acordem!) (2017)
Direção: Shambuyi Wetu, Rose Satiko Hikiji, Jasper Chalcraft 
Duração: 11'25''
Shambuyi Wetu, artista da República Democrática do Congo refugiado em São Paulo, constroi com suas performances narrativas sobre a experiência da diáspora e a situação do homme noir no mundo.

 

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Tudo tem Kusiwa (2016)
Direção: André Lopes e Dominique Tilkin Gallois
Duração: 25'
Os Wajãpi do Amapá têm seus padrões gráficos Kusiwa reconhecidos pelo Iphan como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Em 2015, os jovens pesquisadores wajãpi decidiram mostrar em vídeo um pouco das características dessas marcas e seus donos, os cuidados e efeitos de sua utilização, e suas preocupações com a prática dessas pinturas nas novas gerações.

 

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Montando a Baiana (2024)
Direção: Aurélio Prates e Kelwin Marques
Duração: 12’32’’
Nos cortejos reais das Nações de Maracatu, em meados do século XX, a figura da Baiana passa a ser ocupada por travestis, frangos, e outros corpos para os quais a feminilidade não estava pressuposta.

 

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As placas são invisíveis (2024)
Direção: Gabrielle Ferreira
Duração: 24’
Cinco estudantes negras revelam como é estar dentro da Universidade de São Paulo, uma das instituições mais elitizadas do país, em 2015, num momento de ebulição da luta pró-cotas. (VIII Mostra USP Ecofalante)

 

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Adó, Mestre dos Sons (2025)
Direção: Jorge Vasconcelos (Lampa)
Duração: 33’
Mergulha na rica trajetória de Ediney de Sena, o Mestre Adó, uma figura emblemática da capoeira angola em Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia. Dentre seus múltiplos saberes e habilidades, a maestria na lida com as sonoridades e as musicalidades ocupa lugar de destaque.

 

TEXTO CURATORIAL
por Aline Fátima

Imagens e Experiências em Artes Afrobrasileiras é uma instalação audiovisual que compõe a programação do Encontros de Artes Afrobrasileiras 2025, realizado bianualmente pelo Núcleo de Artes Afrobrasileiras da USP. A curadoria dos filmes exibidos conta com a parceria da VIII Mostra USP Ecofalante e do LISA.

Com o objetivo de abrir um espaço de atravessamento entre memória, corpo e território, os filmes selecionados revelam a força das práticas culturais afro-brasileiras na produção de sentidos, na invenção de mundos e na resistência cotidiana frente às tentativas de apagamento.

Cada obra apresenta uma entrada singular nesse campo de disputas e de celebrações. Em Quem quiser me ver vai lá em São Braz amanhã, guiada pelas narrativas da mestra sambadeira Dona Zélia do Prato, a câmera se deixa conduzir pelas sonoridades e afetos que sustentam gerações no Recôncavo Baiano, ressoando o chão fértil da ancestralidade. Em Caruru do Núcleo, a partilha do alimento torna-se rito e pedagogia, gesto de permanência que reafirma o NECAAB como espaço de encontro e de construção comunitária.

Os deslocamentos e diálogos transnacionais emergem em Tabuluja (Acordem!), onde corpos, performances e vozes cruzam fronteiras, revelando a potência das conexões entre África e diáspora. Já Montando a Baiana inscreve, no vestir e no ornamento, a força simbólica guardiã de memórias coletivas e de modos de existir que desafiam a homogeneização cultural.

O gesto de grafar, pintar e marcar se revela em Tudo tem Kusiwa, em que os saberes dos povos indígenas afirmam sua cosmologia no traço e na estética, lembrando-nos da pluralidade das matrizes que compõem a experiência brasileira. As placas são invisíveis, aponta a disputa por espaço na universidade pública, que se torna verdadeiramente fértil quando atravessada pelas experiências negras e periféricas. Já em Adó, Mestre dos Sons, a força da musicalidade e da sonoridade reafirma a centralidade dos mestres e mestras como pilares de continuidade da cultura popular afro-brasileira.

“Olhares, imaginários e(m) Chamas: tramando antropologias em tempos de crises”, com Marco Antônio Gonçalves (UFRJ)
Auditório do LISA

Convidamos você para um encontro com o Prof. Dr. Marco Antônio Gonçalves, no dia 02 de setembro de 2025, às 15 horas, no auditório do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP).

O evento “Olhares, imaginários e(m) Chamas: tramando antropologias em tempos de crises” propõe refletir sobre os desafios contemporâneos da antropologia e sobre como a imagem, o cinema e outras práticas visuais/expressivas podem inspirar novas linguagens, mundos e metodologias diante das urgências climáticas, sociais e políticas atuais.

Marco Antônio Gonçalves é Professor Titular de Antropologia junto ao Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação em Etnografia e Crítica Cultural da UFRJ. Desde 1998 atua como Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Produtividade em Pesquisa. É Cientista do Nosso Estado, um programa vinculado à Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Mestre e Doutor em Antropologia Social pelo Programa Pós-Graduação do Museu Nacional, na UFRJ. Atua nas áreas de pesquisa sobre Antropologia Visual, Antropologia e Cinema, Cosmologia, Criação de Mundos Culturais, Etnologia Indígena, Narrativas e Subjetividades. Realizou Pós-Doutorado na Universidade de St Andrews (Escócia), entre 1996 e 1997, com supervisão de Joanna Overing. Foi Visiting Scholar Senior, com Bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na New York University (EUA), entre 2015 e 2016, com supervisão de Faye Ginsburg. Fez Estágio Sênior com Bolsa CNPq na New York University, em 2018, com supervisão de Faye Ginsburg. Foi Professor Visitante na Katholieke Universiteit Leuven (Bélgica), em 1998 e 2005, e na Universidad Complutense de Madrid (Espanha) em 2000; Pesquisador Convidado na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (França), em 2006, 2010 e 2011, colaborando com Carlo Severi, Phillipe Descola e Anne-Christine Taylor. Fez Pós-Doutorado na Sorbonne Lettres (França), entre 2021 e 2022; Pesquisador Convidado na Université Paris Nanterre (França), junto ao Laboratoire d’ethnologie et de sociologie comparative (EREA-LESC), entre janeiro e fevereiro de 2024.

Nos últimos três anos (2023–2025), Marco Antônio Gonçalves ministrou cursos abertos na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), abordando temas como “Alteridades/Alterações”, “Cinema para adiar o fim do mundo: Imaginários, Re-existências, Transformações” e “Cosmopoéticas da desobediência”. Experiências que serão evocadas nesta roda de conversa.

Link da transmissão online: https://youtube.com/live/NsafnnqFpNg?feature=share

 


“Adó, Mestre dos Sons” será exibido na sessão AntropoCena com presença do diretor do filme
De 12-08-25 até 13-08-25
Auditório do LISA

O LISA-USP tem o prazer de convidar você para a sessão AntropoCena do filme “Adó, Mestre dos Sons”, dirigido por Jorge Lampa Vasconcelos, que estará presente para um bate-papo sobre a obra. A mediação ficará por conta de Rose Satiko Gitirana Hikiji.

Jorge Vasconcelos (Lampa) é músico: cantador, cantator, cantautor e violonista, e também professor adjunto de Música Popular no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CECULT-UFRB). Sua sólida formação acadêmica inclui bacharelado em Música Popular em 1993, mestrado em Artes em 2002, doutorado em Música na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2010 e pós-doutorado em Antropologia Social na Universidade de São Paulo (USP) em 2020. É coordenador do projeto de extensão Clube da Canção e integrante dos grupos de pesquisa “Memória, Espaço e Culturas” da UFRB (MESCLAS), “Pesquisas em Antropologia Musical” da USP (PAM) e “Diáspora” da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Sua trajetória artística é marcada por diversas apresentações e shows, como Teatro a Bordo, Matulão do Lua, Forró do Viajante (SP) e Solo (BA), entre outros. 

Em 2025, dirigiu o filme “Adó – Mestre dos Sons”, que mergulha na rica trajetória de Ediney de Sena, o Mestre Adó, uma figura emblemática da capoeira angola em Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia. Dentre seus múltiplos saberes e habilidades, a maestria na lida com as sonoridades e as musicalidades ocupa lugar de destaque. Em seu território permeado de ancestralidades das culturas afrodiaspóricas, é o mestre mais velho em plena atividade e muitas circulações. Este filme de 33’ é resultado de anos de pesquisas e vivências junto ao Mestre e seu Grupo Cultural Angola Cativeiro e do pós-doutorado realizado no Departamento de Antropologia da USP, sob supervisão de Rose Satiko Gitirana Hikiji.

AntropoCena é uma iniciativa do LISA e tem como objetivo trazer para o público a produção audiovisual realizada por pesquisadores da USP, por meio de exibições e debates.

"São Palco - Cidade Afropolitana" está na 14º mostra competitiva de longas da Ecofalante e terá sessões no Reserva Cultural e no Cine Bijou
Reserva Cultural e Cine Bijou
"São Palco - Cidade Afropolitana" está entre os selecionados para a “Competição Territórios e Memória” na 14º Mostra Ecofalante de CinemaA competição é destinada a produções ou coproduções brasileiras que tratam de questões relacionadas a um ou mais territórios do país ou que abordem temáticas ligadas às memórias individuais ou coletivas.
 
Considerado como o mais importante evento sul-americano para a produção audiovisual ligada às temáticas socioambientais, a Mostra Ecofalante de Cinema tem entrada franca em todas as suas atividades e vai acontecer de 28 de maio a 11 de junho de 2025.
 
Produzido pelo LISA e dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji, o filme conta com a participação de Shambuyi Wetu, Yannick Delass, Lenna Bahule, Edoh Amassize e outros artistas afropolitanos que ocupam Sampa (e o mundo) com sua criatividade diaspórica. "São Palco - Cidade Afropolitana" terá sessões nos cinemas: 
 
Reserva Cultural, sala 03 - Avenida Paulista 900, Paraíso
Quinta-feira 29/05, às 19 horas, seguido de debate com a diretora do filme Rose Satiko Gitirana Hikiji
 
Cine Bijou - Praça Franklin Roosevelt 172, Consolação
Domingo 01/06, às 16 horas

Sinopse:
O que artistas africanos que chegam ao Brasil nos últimos anos carregam consigo na travessia? Como dialogam as diásporas africanas – a nova diáspora criativa e a que fez do Atlântico um cemitério? Que palcos são ocupados, construídos, preenchidos com as performances dos artistas que atravessam o oceano? Ancestralidades atualizadas em performances que constroem um presente afropolitano em uma metrópole em que é necessário ser atrevido, colorir o cinza. São Palco – Cidade Afropolitana apresenta a cidade de São Paulo como um meta-palco ocupado por artistas do Togo, Moçambique, República Democrática do Congo e Angola, entre outras nações africanas, em diálogo com a população brasileira e suas aberturas, contradições e tensões.

Direção, fotografia e pesquisa:
Jasper Chalcraft
Rose Satiko Gitirana Hikiji
ÒMÌNIRA - Disputas e feitos pela presença negra na história

 

A Cátedra Jaime Cortesão convida para o evento “ÒMÌNIRA - Disputas e feitos pela presença negra na história”, entre os dias 12 a 15 de maio de 2025 no Auditório Milton Santos (Prédio da Geografia e História | FFLCH-USP). O objetivo é discutir temas relacionados às lutas antirracista, a presença negra na história e as formas de resistência dentro da universidade.

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) será representado por Rose Satiko Gitirana Hikiji na mesa "O tom da música: harmonia e dissonância", na quinta-feira, dia 15 de maio de 2025, às 19 horas.

Confira a programação completa do evento no site: https://cjc.fflch.usp.br/eventos

 

Filme "Woya Hayi Mawe - Para onde vais?" será exibido no CINUSP durante a Semana da Consciência Negra
CINUSP

Na Semana da Consciência Negra, convidamos você para a sessão do CINUSP que exibirá o filme "Woya Hayi Mawe - Para onde vais?"

📅 21/11/2024 (quinta-feira)
🕜 14h30
📌 CINUSP | Cidade Universitária | R. do Anfiteatro, 109

No filme, acompanhamos a trajetória da música moçambicana Lenna Bahule entre São Paulo, seu lar adotivo, e sua cidade natal, Maputo.

Vemos como Lenna enfrenta as dificuldades de ser música, mulher e negra no Brasil e em Moçambique. O mundo artístico de São Paulo cobra sua africanidade, suas raízes. Já em Moçambique, Lenna é agora conhecida por seu sucesso no Brasil.

De volta a sua terra natal, ela a redescobre com novos olhos. Lenna encontra uma inspiradora geração de músicos de Maputo, que envolve na produção de um grande show. Seja no palco, no sítio da avó ou em um projeto social na periferia de Maputo, vemos Lenna e os artivistas moçambicanos investigando a música tradicional e popular de seu país e descobrindo novas rotas. Navegando entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera encontrar nela, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime, Lenna descobre que suas raízes musicais eram ainda mais poderosas do que ela imaginava.
 

Curso de extensão "O caminho do Alabê: ritmos dos orixás e a música brasileira"
De 12-09-24 até 14-11-24
LISA-USP

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão, promovido pelo LISA-USP, "O caminho do Alabê: ritmos dos orixás e a música brasileira", sob coordenação da Profa Rose Satiko e ministrado por Vitor Israel Trindade de Souza e Elis Sibere dos Santos Monte Trindade de Souza. 

O curso aborda os ritmos dos Orixás, com suas danças e manifestações musicais, incluindo a influência dos mesmos na Música Brasileira. O mote e a referência serão os instrumentistas/sacerdotes dos Orixás, fundamentais na musicalidade brasileira. Os diálogos oferecidos nestes encontros se baseiam na metodologia autodidata da Família Solano Trindade, com a fusão entre teoria e prática, e a proposta de movimento, sonoridade e bem estar como epistemologia.Será oferecido no período de 12/09 a 14/11/2024, das 14h às 17h, no auditório do LISA-USP. 

Mais informações e inscrições, acesse o site: https://sce.fflch.usp.br/node/5676

Filmando artistas em terras distantes: desafios da etnobiografia transcultural
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Palestrantes: Kelly Koide e Yuri Prado

Kelly Koide é doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio na Université Lyon I. É pós-doutoranda no Departamento de Antropologia da USP, onde realiza pesquisas sobre a trajetória e a obra de Claudia Andujar e Maureen Bisilliat. Pesquisadora do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI – USP).

Yuri Prado é doutor em Música pela ECA-USP, com estágio na Université Paris VIII. É pós-doutorando em Antropologia na FFLCH-USP, tendo recentemente realizado estágio de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Suas pesquisas têm sido dedicadas ao estudo etnomusicológico de indivíduos, com foco nas figuras de Julio Valverde e Charles Kely Zana-Rotsy.

Os filmes “Jail Birds” e “Open Gasy”, dirigidos, respectivamente, pelos pós-doutorandos Kelly Koide e Yuri Prado, têm em comum o enfoque em artistas a partir de uma perspectiva etnobiográfica. Em “Jail Birds”, a artista plástica Henrietta Mantooth fala sobre suas obras, que discutem o encarceramento em massa nos EUA, em seu ateliê em Manhattan e durante a montagem de uma exposição permanente na Hudson County Community College. Já “Open Gasy” retrata a trajetória de Charles Kely Zana-Rotsy, guitarrista e cantor malgaxe que teve participação significativa no cenário da world music na França. Através da exibição dos dois filmes, os diretores pretendem discutir os desafios da produção cinematográfica em um país estrangeiro, assim como para o estabelecimento, em um tempo limitado, de uma relação etnográfica mediada pela câmera.

Lançamento do filme “Jijet: Como estudamos nossos cantos”
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Lançamento do filme “Jijet: Como estudamos nossos cantos”

Quarta, 15/05/2024, 17h
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Sinopse:
Tekaru é um jovem zo’é participando de uma pesquisa colaborativa no contexto das atividades do Programa Zo’é do Instituto Iepé. Ele gravou e transcreveu uma série de cantos e se dedica a estudá-los em diálogo com outros jovens e com o seu avô Kwa’i, explicando-os com cuidado a parceiros antropólogos. O filme acompanha esta pesquisa, que envolve gravação, transcrição e exegese. Aborda também uma etapa fundamental de estudo que acontece “dentro do peito”, quando se caminha sozinho pela mata. Enquanto estudamos é preciso lembrar: nunca se repete um canto.

Após a sessão, ocorrerá um debate com a presença de lideranças Zo’é e dos diretores do filme.

Realização do evento: CEstA (Centro de Estudos Ameríndios), LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia) e PAM - Pesquisas em Antropologia Musical.

Realização do filme: Instituto Iepé, Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema e Tekohara Organização Zo’é.

Duração: 30 minutos.

Ficha técnica
Direção e Roteiro : Hugo Prudente e Lia Malcher
Coordenação : Dominique Tilkin Gallois
Pesquisa: Tekaru; Kubi’euhu; Kwa’i, Kubi’e Jawaret, Hugo Prudente e Lia Malcher.
Direção de Fotografia e edição : Lia Malcher
Assistente de câmera : Kubi’e Jawaret
Legendas : Hugo Prudente, Tekaru e Ke’i apo
Produção : Formiga de Fogo Filmes
Realização : Iepé - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena; FPE-CPM/FUNAI - Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema; Tekohara Organização Zo’é.
Apoio : Rainforest Foundation Norway; Nia Tero.
Duração : 30 minutos

Exibição do filme "São Palco - Cidade Afropolitana"
Rua Apa, 78 - Campos Elísios

O filme “São Palco - Cidade Afropolitana” será exibido dia 10/05 no Quilombo Urbano Aparelha Luzia. O evento gratuito começará as 20h30 e contará com um debate com os protagonistas e diretores após a exibição.

Sinopse do filme:
O que artistas africanos que chegam ao Brasil nos últimos anos carregam consigo na travessia? Como dialogam as diásporas africanas – a nova diáspora criativa e a que fez do Atlântico um cemitério? Que palcos são ocupados, construídos, preenchidos com as performances dos artistas que atravessam o oceano? Ancestralidades atualizadas em performances que constroem um presente afropolitano em uma metrópole em que é necessário ser atrevido, colorir o cinza. São Palco – Cidade Afropolitana apresenta a cidade de São Paulo como um meta-palco ocupado por artistas do Togo, Moçambique, República Democrática do Congo e Angola, entre outras nações africanas, em diálogo com a população brasileira e suas aberturas, contradições e tensões.

Estreia do filme "São Palco - Cidade Afropolitana"
Rua Maria Antônia, 294 Vila Buarque – São Paulo/SP

Dia 25 de abril o filme "São Palco - Cidade Afropolitana", de Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji, será exibido no Centro Universitário Maria Antonia. A exibição faz parte do segundo encontro NauCine, uma parceria entre o Centro MariAntonia com o grupo de estudos do Núcleo de Antropologia Urbana (NauCidades) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP para comemorar os 36 anos de existência do laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP (LabNAU).O evento ocorrerá na sala Carlos Reichenbach no edifício Rui Barbosa. 

Programação:
16h30 - Apresentação dos convidados
17 horas - Exibição do filme seguido do debate com os diretores, pesquisadores e convidados

Sinopse do filme:
O que artistas africanos que chegam ao Brasil nos últimos anos carregam consigo na travessia? São Paulo é palco de uma diáspora criativa que constrói um presente afropolitano em diálogo com um país marcado por aberturas, contradições e tensões.

Aguardamos vocês!

Exibição do filme "Afro-Sampas"
Santa Reparata International School of Art - Florença/ Itália

O filme Afro-sampas, de Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji, será exibido na Santa Reparata International School of Art, em Florença - Itália.

A exibição compõe o programa da Black Month History Florence 2024, um projeto fundado com o intuito de produzir pesquisas, no âmbito cultural, a respeito de culturas afrodescendentes.

Confira mais sobre o filme em: https://lisa.fflch.usp.br/afrosampas

Para saber mais sobre o projeto BMHF acesse: http://blackhistorymonthflorence.com/

Exibição gratuita dos filmes "Tabuluja" (Acordem!) e "AfroSampas"
Rua Rêgo Freitas, 530, Sobreloja, República, São Paulo, SP

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia convida a todos para a sessão dupla de exibição que acontece no próximo dia 22 de novembro, quarta-feira, a partir das 19h., dos filmes “Tabuluja” (Acordem!) e “AfroSampas”. Ao final haverá bate-papo com a diretora e antropóloga Rose Satiko Gitirana Hikiji

“Tabuluja” (Acordem!) (2017, 11 min). Criação colaborativa de Shambuyi Wetucom com os antropólogos Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft. Neste curta Shambuyi Wetu, artista da República Democrática do Congo, constrói com suas performances narrativas, a experiência da diáspora e a situação do refugiado no mundo.

“AfroSampas” (2020, 43 min). Mais de meio século depois dos Afro-Sambas, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, e com a chegada de artistas de diferentes países da África, em São Paulo, a presença africana na música brasileira tem se manifestado de diversas formas. O que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato, na cidade onde vivem?

Documentários fazem parte do projeto de pesquisa "O Musicar local: novos caminhos para a etnomusicologia”. Projeto tem o objetivo de analisar a diáspora africana criativa no Brasil, promovendo encontros entre músicos africanos e brasileiros, que vivem em São Paulo, compartilhando sons e explorando questões musicais e sociais.

[DIA 2] Afro-Sampas: diáspora criativa africana em São Paulo
Rua Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Próximo à estação do metrô Higienópolis do metrô.

Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) convida a todos para o evento “Afro-Sampas: diáspora criativa africana em São Paulo” que acontecerá nos dias 4 e 6 de outubro e será gratuito!

6 DE OUTUBRO

Sessão 1: Performance "Bagagem", com Shambuyi Wetu (República Democrática do Congo)
Das 14h às 16h
Local: Saguão e cinema
Exibição do filme "Tabuluja (Acordem!)" E debate com diretores: Rose Satiko Gitirana Hikiji, Jasper Chalcraft e Shambuyi Wetu.

Sessão 2: Exibição do filme Woya Hayi Mawe - Para onde vais? E debate com diretores: Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft
Das 17h às 19h

O evento será na Rua Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Próximo à estação Higienópolis do metrô. Contamos com a sua presença!

Equipe LISA Online

[DIA 1] Afro-Sampas: diáspora criativa africana em São Paulo
Rua Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Próximo à estação Higienópolis do Metrô

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) convida a todos para o evento “Afro-Sampas: diáspora criativa africana em São Paulo” que acontecerá nos dias 4 e 6 de outubro e será gratuito!

4 DE OUTUBRO

Sessão 1: Masterclass, com os músicos Yannick Dellass (República Democrática do Congo) e Meno Del Picchia (Brasil).
Das 14h às 16h
Local: sala multiuso - 2° andar

Sessão 2: exibição do filme Afro-Sampas seguida de debate com diretores e protagonistas.
Das 17h às 19h
Local: Sala Cinema
Debate: Yannick Dellass, Meno Del Picchia, Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft.

O evento será na Rua Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Próximo à estação Higienópolis do metrô. Contamos com a sua presença!

Equipe LISA Online

Mostra Itinerante de Filmes Etnograficos Prêmio Pierre Verger/edição 2022

O LISA divulga a Mostra Itinerante de Filmes Etnograficos Prêmio Pierre Verger/edição 2022, onde será exibido o filme Afrosampas, de Rose Satiko e Jasper Chalcraft.

Link para inscrição: https://forms.gle/HnxgUTByvnWYDgMw8 

Link do canal do LABOME e do LEPPAIS onde será transmitido:

 https://youtube.com/@LabomeVisualidades 

https://www.youtube.com/@leppais/streams

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O caminho do Alabê - Metodologia de Raquel Trindade
De 17-08-23 até 23-11-23
Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia, favo 10

O LISA divulga o curso de extensão O caminho do Alabê - Metodologia de Raquel Trindade, que acontecerá de forma híbrida (no LISA, presencial, e simultaneamente transmitido online). O curso será ministrado por Vitor da Trindade, neto de Solano Trindade e filho de Raquel Trindade, com Elis Trindade. Fiquem atentos às datas da inscrição pois as vagas são limitadas.

O curso aborda os ritmos dos Orixás, com suas danças e manifestações musicais, incluindo a influência dos mesmos na Música Brasileira. O mote e a referência serão os instrumentistas/sacerdotes dos Orixás, fundamentais na musicalidade brasileira. Os diálogos oferecidos nestes encontros se basearão na metodologia autodidata da Família Solano Trindade, com a fusão entre teoria e prática, e a proposta de movimento, sonoridade e bem estar como epistemologia.

Mais informações em https://sce.fflch.usp.br/node/5178

 

Rodas do Musicar - Sessão 2 e 3
Auditório LISA e Online
O Projeto Temático "O musicar local: novas trilhas para a etnomusicologia" e o PAM - Pesquisas em Antropologia Musical convidam para o evento RODAS DO MUSICAR:
 

Sessão 2: "Filmando o musicar translocal"


Projeção  e discussão dos filmes WOYA HAYI MAWE - PARA ONDE VAIS? e AFRO-SAMPAS, com os diretores Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji. Os filmes receberam prêmios Pierre Verger (2020 e 2022) e Anpocs (2020 e 2021).

27/10/2022
9h às 13h  
Auditório do LISA-USP

Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia, favo 10

Sessão 3: 
"O musicar local no jornalismo de Mário de Andrade e Fernando Lopes-Graça" 
"Reconstruindo espaços (mais) seguros no underground de Berlim" 
 
Com a presença de Guilhermina Lopes, pós-doutoranda IEB-USP, e Gibran Teixeira, pós-doutorando Antropologia-USP.

27/10/2022
14h30 às 17h30
Auditório do LISA-USP e transmissão online
 
 
 
Rodas do Musicar - Sessão 1: "Filmando Musicares, revelando o extraordinário"
Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia, favo 10

Projeção e discussão dos filmes CANTO DE FAMÍLIA e CARLOS CAPS DRAG RACE, com os diretores Paula Bessa Braz (doutoranda PPGAS-USP) e Mihai Andrei Leaha (Pós-doutor pelo DA-USP, pós-doutorando na Universidade de Barcelona). Ambos os filmes foram vencedores do Prêmio Pierre Verger 2022 nas categorias longa e média metragem.

20/10/2022 - Auditório do Lisa
9h às 13h


O objetivo desta atividade é discutir as dimensões do musicar que se revelam através de uma abordagem audiovisual,  a partir da exibição e do debate de dois filmes realizados em universos bastante diferentes, mas que guardam semelhanças na centralidade do evento musical para investigar e descrever suas dinâmicas: um sobre a cena independente de música eletrônica em São Paulo, outro sobre uma família que organiza um projeto social de ensino de música na sua própria casa, na periferia de Fortaleza.

Conheça o site do projeto "O musicar local - Novas trilhas para a etnomusicologia": https://sites.google.com/unicamp.br/musicarlocal

Seminário Internacional Musicar Local
De 30-06-22 até 01-07-22
Canal Musicar Local

O projeto temático Musicar Local e o grupo Pesquisas em Antropologia Musical (PAM) convidam para o Seminário Internacional Musicar Local, a realizar-se em 30/06 e 1º/07 on-line.

O evento marca os 6 anos do projeto temático e tem por objetivo mostrar e celebrar a produção realizada pelos seus membros, além de construir juntamente a pesquisadores convidados/as uma reflexão crítica sobre a abordagem desenvolvida.

A inscrição é facultativa e gratuita! Acesse: https://www.even3.com.br/musicarlocal2022/

Todas as atividades serão transmitidas pelo Canal Musicar Local no Youtube.
Link: https://www.youtube.com/channel/UC56k45ocvHVGFckAu8EIG-Q

Mais informações no site: https://sites.google.com/unicamp.br/musicarlocal

Apoio:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (IA-UNICAMP)
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP)
Departamento de Antropologia da FFLCH-USP
Pesquisas em Antropologia Musical (PAM)
Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA)

Pós-doutor Mihai Leaha apresenta etnografia série Sensorhythms
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia.

O PAM - Pesquisas em Antropologia Musical convida para a apresentação da etnografia e da série de filmes Sensorhythms, realizadas pelo pós-doutor Mihai Leaha. Na terça-feira, 26/04, às 16h, no Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, colmeias, favo 10.

São Paulo, lugar de encontros: conhecendo patrimônios musicais
De 30-03-22 até 01-04-22
Biblioteca Mário de Andrade

Datas: 30/03 a 01/04/22 na Biblioteca Mário de Andrade.

1o dia - 30/03

17h00 - Cerimônia de Abertura

Fala de abertura: Suzel Reily – Musicar local e patrimônio

17h30 – Mesa Registros

Renata Amaral - O que lembro, tenho – 30 anos do Acervo Maracá
Luciana Rosa - O choro como patrimônio: memórias e registros do choro paulistano
Isabel Santos - O papel dos detentores na oficialização de registro do seu saber como
patrimônio imaterial: o caso do forró
Lorena Avellar de Muniagurria - comentadora

2o dia - 31/03

17h30 – Mesa Trânsitos

Kelwin Marques - Batucando-Cantando-Dançando: um Ouro do Congo na cidade de São
Paulo (ensaio visual)
Mariana Teófilo - Imigração boliviana e suas práticas: musicando o Altiplano em São
Paulo
Rose Satiko Gitirana Hikiji - Heranças e invenções – musicar o patrimônio africano em
São Paulo
Brisa Flow – Intervenção
Klaus Wernet - comentador

3o dia - 01/04

17h30 – Mesa Palcos

Mihai Andrei Leaha - Palcos na Rua, espaços e imagens da cena independente de música
eletrônica de São Paulo (ensaio audiovisual)
Julio Stabelini - Novo Anhangabaú: o skate vale o palco
Meno del Picchia - Um musicar dos paredões - fronteiras sonoras da quebrada
Chapinha (Samba da Vela) – São Paulo, lugar de encontros
Luis Henrique Toledo - comentador

20h – Cerimônia de encerramento

Show: Yannick Delass

Exibição do filme Woya Hayi Mawe - Seminário Internacional “África, Brasil e Diáspora: ressignificando os olhares e as relações entre os povos”
online

O filme "Woya Hayi Mawe", de Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft e produzido no LISA será exibido no Seminário Internacional “África, Brasil e Diáspora: ressignificando os olhares e as relações entre os povos”

Confira aqui o teaser do filme!

AFRO-SAMPAS – EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO E DEBATE COM REALIZADORES - CASA GUILHERME DE ALMEIDA
Online. Exibição: ZOOM

A presença africana na música brasileira se manifesta de diversas formas. Se, em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme Afro-Sampas observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitaram nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.
Afro-Sampas recebeu o prêmio de melhor filme no Encontro da ANPOCS, 2020, e Woya Hayi Mawe – Para onde vais? – outro filme dos mesmos diretores – foi eleito o melhor média-metragem no Prêmio Pierre Verger 2020 (Associação Brasileira de Antropologia).
O evento é comemorativo do aniversário de São Paulo e a sessão do filme será online via Zoom, no dia 23 de janeiro, sábado, às 15h. Inscrições gratuitas!
Inscrições no site da Casa Guilherme de Almeida
A exibição do documentário e o debate serão online através da plataforma Zoom

In Edit Talks com a prof. Rose Satiko Hikiji
De 09-12-20 até 09-12-20
Online(Facebook e Youtube)

Nesta quarta-feira, 9/12, às 19h, a professora Rose Satiko Hikiji, vice-coordenadora do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), é entrevistada no In-Edit Talks, por Marcelo Aliche e Maurício Gaia do In-Edit Brasil, Festival e canal de Documentários Musicais.

Ao vivo no YouTube e Facebook do In Edit Brasil.

Exibição do filme "Woya Hayi Mawe - Para onde vais?" na UNICAMP
De 11-11-19 até 11-11-19
Sala Multi-uso IFCH UNICAMP - Rua Cora Coralina, 100 - Cidade Universitária Zeferino Vaz, Barão Geraldo, Campinas-SP

Dirigido por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, este filme retrata a cantora moçambicana Lenna Bahule entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera nela encontrar, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime. Em seu percurso, Lenna também volta a Moçambique e redescobre seu país com novos olhos: há uma reconexão dela com suas raízes ancestrais permitindo que olhe, uma vez mais, para o futuro.

Debate com Prof. Omar Ribeiro Thomaz (DA,IFCH), Dra. Fabiana Bruno (LA'GRIMA/IFCH) e os diretores do filme.

Projeção e debate dos filmes "Nenha" (de Andre Bahule) e "Nwajohane" (de Karen Boswall)
De 14-11-19 até 14-11-19
Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10

O GRAVI e o PAM convidam para a projeção e debate dos filmes:

"Nenha" ( 2018, 25 min., dir. Andre Bahule))

Três gerações de mulheres que dançam Xingomana compartilham suas vidas e, através das canções e danças, dão uma visão das mudanças que as mulheres conquistaram em sua comunidade. O movimento moçambicano de mulheres transformou essa dança de sedução em uma de afirmação da força e potencial das mulheres durante a luta pela independência nos anos 60 e 70. Agora elas lutam pela continuidade da mensagem dessa dança, na afirmação de que a mulher é forte, “nhenha” em Tsonga, a língua do Sul de Moçambique *. 

"Nwajohane" (46 min., work in progress de Karen Boswall)

Filmado durante a exibição do filme Nenha na comunidade de Nwajohane, as personagens do filme e os pesquisadores/cineastas jovens moçambicanos compartilham sua experiência, música e alegria.

Ficha técnica do filme "Nenha":

Contexto da filmagem: Filmado durante a pesquisa de quatro jovens moçambicanos que passaram uma semana numa aldeia na província de Gaza, sul de Moçambique. Os jovens viveram com as famílias pesquisando a relação entre as canções e as vidas das meninas e mulheres que cantam e dançam Xingomana, dança feminina do sul de Moçambique conhecida em todo país. Os 4 pesquisadores/cineastas são nativos da região de Moçambique onde fizeram a pesquisa, falam a língua local e tem experiência pessoal com essa dança. O realizador, DJ e músico, vem desenvolvendo a sua carreira no cinema na área de pesquisa cultural do seu país. O filme faz parte da série de filmes “Fala Minha Irmã", produzido por Karen Boswall em parceria com estudantes do Instituto Superior de Arte e Cultura em Maputo Moçambique. Cada filme celebra a voz criativa da mulher moçambicana.

Realização e Produção: Andre Bahule
Pesquisa e Produção:  Angelica Novela
Câmera: Isard Pidula
Diretor de Fotografia:    Emídio Jozine
Som: Andre Bahule
Edição: Ariadine Zampaulo e Narciso Miguel Lufagir (Anakanga)
Tradução: Madalena Cintya e Daniel Jorge
Produtora Executiva: Karen Boswall

Exibição do filme Woya hayi mawe: para onde vais?
De 15-06-19 até 22-06-19
Centro Cultural São Paulo e Matilha Cultural

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) convida todas e todos para a exibição do filme Woya hayi mawe: para onde vais?, produzido por este laboratório, na 11ª edição do Festival In-Edit Brasil.

Dirigido por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, com edição de Ricardo Dionísio, este filme retrata a cantora moçambicana Lenna Bahule entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera nela encontrar, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime. Em seu percurso, Lenna também volta a Moçambique e redescobre seu país com novos olhos: há uma reconexão dela com suas raízes ancestrais permitindo que olhe, uma vez mais, para o futuro.

O filme resulta de pesquisa desenvolvida junto ao Projeto Temático O Musicar Local (FAPESP 2016/05318-7).

No dia 15/06, às 20h, a sessão aconteceu no Centro Cultural São Paulo (CCSP), sala Spcine Lima Barreto, seguida de debate com a diretora, Rose Satiko Hikiji e a cantora Lenna Bahule.
Já a segunda exibição, dia 22/06, às 18h, na Matilha Cultural foi seguida de pocket show com Lenna Bahule, às 19h.

Aqui você pode ver um teaser do filme.

 

Encontro da Associação Brasileira de Etnomusicologia tematiza o Musicar Local
De 01-05-19 até 04-05-19
IA, UNICAMP - Rua Elis Regina, 50

O IX Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia (ENABET) será realizado em 2019 em parceria com o XII Encontro de Educação Musical de UNICAMP (EEMU), no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas – IA / UNICAMP, patrocinado pela Associação Brasileira de Etnomusicologia (ABET), único colegiado brasileiro dedicado exclusivamente a esta área de estudos no país, e o EEMU, evento anual idealizado por alunos de Graduação no Curso de Licenciatura em Música da UNICAMP. 

Maiores Informações: https://musicarlocal.wordpress.com/.

RITMOS HUMANOS E MUNDANOS: uma conversa sobre a prática de pensar o mundo como música.
De 17-09-18 até 17-09-18
Rua do Anfiteatro, 181, favo 10

Com o professor Pedro Amorim de Oliveira Filho (UFRB)

Ao pensar sobre a(s) música(s) do mundo, além de acentuar a importância do aspecto temporal/rítmico — em geral silenciado pela identificação tácita entre música e som, no paradigma ocidental moderno —  seria possível também pensar nos ritmos do mundo como música? 

Isto é: seria possível pensar musicalmente no(s) mundo(s) em que vivemos a partir de seus fenômenos rítmicos? 

Ao pensar sobre a(s) música(s) do mundo, além de acentuar a importância do aspecto temporal/rítmico — em geral silenciado pela identificação tácita entre música e som, no paradigma ocidental moderno —  seria possível também pensar nos ritmos do mundo como música? Isto é: seria possível pensar musicalmente no(s) mundo(s) em que vivemos a partir de seus fenômenos rítmicos? Isso implicaria, entre outras coisas, em se valer de conceitos e categorias específicos (tais como: duração, período, freqüência, proporção, condução, andamento, repetição, simultaneidades, sequências, polirritmias, ciclos, claves, grooves…) para investigar tanto os fenômenos temporais imanentes ao nosso estar-no-mundo (ritmos humanos) quanto os que transcendem os limites dos nossos próprios corpos (ritmos mundanos). O mote dessa conversa parafraseia e deturpa intencionalmente as categorias medievais de “musica mundana” (ou cósmica: tempo/movimento dos corpos celestes) e “música humana”  (fluxos e humores do corpo humano) para abordar o fenômeno do ritmo a partir de pontos de escuta e perspectivas (trans-inter-)culturais e (multi-meta-)naturais.

Esse é um dos pontos de partida do projeto de pesquisa Ritmos Humanos e Mundanos (CECULT-UFRB), que ressoa na clave epistemológica desse pensamento musical: não apenas pensar sobre música, mas pensar como música. Entre as atividades do projeto constam as traduções, já em curso, de duas obras de referência ainda inéditas em língua portuguesa: Éléments de Rythmanalyse [Elementos de Ritmanálise], de Henri Lefebvre (1992) e Ρυθμικον Στοιχειον [Dos Elementos do Ritmo], de Aristóxeno de Tarento (c. 300 a.C), este o único tratado empírico conhecido sobre ritmo musical da antiguidade clássica. Nessas obras encontram-se categorias, conceitos e parâmetros importantes para a investigação rítmica do mundo, tais como: ritmanálise e ritmopeia (análise e criação de ritmos), ritmizômenos (fenômenos capazes de engendrar ritmos), protocronias (durações mínimas e fundamentais dos fenômenos rítmicos) entre outras. Ainda no âmbito da pesquisa, desenvolvem-se oficinas e um componente curricular de Ritmos Humanos e Mundanos, na especialização em Cidadania e Ambientes Culturais, oferecida no CECULT-UFRB.

Mesa-redonda: The Routledge Companion to the Study of Local Musicking
De 13-06-18 até 13-06-18
IEB - Espaço Brasiliana, Auditório 1. Av. Prof. Luciano Gualberto, 78. Cidade Universitária - São Paulo. 05508-010

O termo “Musicar” tem merecido visibilidade nos estudos sobre música, pois se refere aos modos pelos quais as pessoas interagem com a música, independentemente de qual seja esta relação. Eis um dos motes do Projeto Temático FAPESP (2016/05318-7), O Musicar Local – Novas Trilhas para a Etnomusicologia, Coordenado por Suzel Reily (UNICAMP), tendo por pesquisadoras principais Flavia Camargo Toni (IEB/USP) e Rose Satiko Gitirana Hikiji (FFLCH/USP). Os pesquisadores colaboradores somam mais de quinze nomes, além de alunos que desenvolvem suas pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-doc. Assim, o Compêndio Routledge para o estudo do Musicar Local chega em boa hora pois se trata de obra que discute como o musicar constrói interculturalmente, localidades, e como a localidade é construída pelo musicar que acontece no seu espaço. Ou seja: como as pessoas se engajam com ideias de comunidade e lugar através da música?

Conectando música e local, esse livro enfatiza a forma como práticas musicais e discursos sobre a música se relacionam com as experiências cotidianas das pessoas e com o seu entendimento do ambiente local, suas conexões e compromissos com essa localidade e com as pessoas que o habitam.

Brincando com as palavras, o livro explora o que torna “local” o musicar local. Ao abordar o musicar a partir da perspectiva de onde ele acontece, as contribuições que compõem essa coleção se engajam nos debates sobre o processo do musicar, construção de identidades, construção de comunidades e redes, competições e rivalidades, lugar e construção do espaço, e dinâmicas locais-globais.

Alguns dos estudiosos do Projeto Temático FAPESP comparecem no livro fazendo com que seja elevada a representatividade do Brasil no panorama internacional do Musicar Local. No dia 13 de junho poderemos conversar com alguns deles no Auditório 1 do Instituto de Estudos Brasileiros onde Lucia Reily, Érica Giesbrecht, Rose Satiko, Leonardo Augusto Cardoso de Oliveira e Suzel Reily comporão mesa-redonda para discussão e apresentação de seus trabalhos.

Organização: Flávia Camargo Toni
Informações: www.ieb.usp.br/local-musicking

(Un)Making Maputo: telling migrant artist lives through film
De 05-04-18 até 05-04-18
Anfiteatro do LISA

What are the challenges of trying to represent the lives of migrant artists through film? Jasper Chalcraft and Rose Satiko Gitirana Hikiji are currently making a film on the São Paulo-based Mozambican musician Lenna Bahule. This workshop invites scholars and practitioners from anthropology, ethnomusicology and related disciplines to view a work in progress and to critically analyse the decisions – theoretical, practical, and above all ethical – that the filmmaker/anthropologist must make in trying to represent the artist’s transnational life. In so doing the workshop investigates gender politics in both Mozambique and Brazil, questions of artistic freedom, the institutionalisation of cultural production and consumption, and the politics of representation.