O ÚLTIMO DA FILA
Vídeo-Crônica sobre o desemprego em São Paulo, numa linguagem fantástica, sobr 38 mil pessoas que brigam por 600 vagas de gari.
Vídeo-Crônica sobre o desemprego em São Paulo, numa linguagem fantástica, sobr 38 mil pessoas que brigam por 600 vagas de gari.
Coletânea composta de 4 filmes:1)"ESPETÁCULO DEMOCRÁTICO" 41` :Um resgate histórico do processo que levou Lula o primeiro presidente operário do Brasil ao poder. Um retrato da espetacularização da política./2)"IMARGEM" 20`:Registro do trabalho realizado pelo artista Mauro, o projeto reuniu crianças e artistas locais- agentes marginais na construção de objetos e na expressão da linguagem do Graffiti, em oficinas realizadas entre janeiro e abril de 2007./3)" O SEQUESTRO DA CULTURA BRASILEIRA" 25`:Cinco homens assaltam um museu, fogem com um quadro, mas um homem fica desaparecido. A história, a farsa, é uma desculpa para se colocar as cartas da cultura brasileira na mesa: quem são os donos da cultura brasileira?Trechos de bang-bang, cinema marginal e Orson Welles."Mas afinal , o que é isso:- Meia dúzia querendo salvar a cultura brasileira?!- A cultura brasileira é coisa pra meia dúzia!"/ 4)" ESTUDOS DE CENA: O CAPITAL E A RELIGIÃO" 33`42"
O documentário traz São Paulo como lugar onde as comunidades reagem às disfunções próprias de uma megalópole, que atua em diversas formas de auto-organização social: o helicóptero como meio de transporte cotidiano, a cultura dos hackers, o neo-sincretismo religioso como a “Bola de Neve”. Também são discutidas as ações urbanas dos pichadores, os carros blindados como resistência cotidiana ao temor da violência, os textos-manifestos dos músicos de hip-hop da Zona Leste, a dupla jornada da Polícia Civil empregada também como segurança privada e os baloneiros no céu de São Paulo. sinopse retirada do site: http://www.itapedigital.com.br
Dois anos depois de Os Catadores e eu, o que teria acontecido com as pessoas filmadas em 2000? Os espectadores certamente gostariam de revê-las. Os efeitos do primeiro filme, as cartas recebidas por Agnès e suas reações a elas, os novos encontros, inclusive com aqueles que ela já tinha encontrado antes. E ainda, as batatas em forma de coração.
Por toda a França, Agnès Varda encontra catadores e catadoras, respigadores e recuperadores. Por necessidade, acaso ou escolha, eles entram em contato com os restos dos outros. A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos respigadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas (detritos, sobras) que os outros não querem ou deixam para trás. A catadora, nesse sentido, é a própria Agnès Varda, que experimentando pela primeira vez uma pequena câmara digital, se quer assumir como uma "recuperadora" das imagens que os outros não querem ver nem fazer, e que portanto deixam para trás ("le filmage est aussi glanage"). Um filme lúcido e livre, mediado pelas "mãos que envelhecem" da própria cineasta.
A história pessoal de trabalhadores da indústria metalúrgica do ABC paulista que tomaram parte no movimento grevista de 1979 e 1980, mas permaneceram em relativo anonimato. Eles falam de suas origens, de sua participação no movimento e dos caminhos que suas vidas trilharam desde então. Exibem souvenirs das greves, recordam os sofrimentos e recompensas do trabalho nas fábricas, comentam o efeito da militância política no âmbito familiar, dão sua visão pessoal de Lula e dos rumos do país.
A série Cinema&Antropologia coordenada pela antropóloga Clarice Peixoto visa apresentar aos universitários e ao público em geral, os vídeos realizados por cientistas sociais no âmbito de suas pesquisas. Ao criar mecanismos que permitam divulgar os resultados imagéticos desses trabalhos, esta 'serie procurou estimular o debate sobre as condições de elaboração de um audiovisual científico no campo das Ciências Sociais. Este programa apresenta os vídeos "O resto é o dia a dia"e "Microfone, Senhora". O primeiro faz uma trajetória da experiência de viver em São Paulo, da visão estereotipada da cidade, impessoal e distante à cidade afetiva de cada um. O segundo aborda jovens internos na FEBEM Tatuapé que participam da gravação de uma música para o CD de um grupo de rap em São Paulo. Durante o registro do evento, apropriam-se do microfone e, ora assumindo o papel de repórter ou entrevistado, ora fazendo música, protagonizam o vídeo, narrando desde a situação de internação até os sonhos e expectativas.
Os primeiros tempos de Brasília com base nas imagens registradas pelo americano artista gráfico Elgine Feldman. O foco são os candangos, operários de Brasília no ano de 1959, sem deixar de mostrar os bastidores da construção: os acidentes de trabalho, a prostituição, o comércio, a alimentação, os problemas de saúde, os assassinatos. As imagens de Feldman são comentadas 20 anos depois quando o filme é montado e a narração é pontuada pelo ex-operário Luiz Perseghini, então agricultor aos 63 anos e pelo pintor de vários painéis de Brasília, Athos Bulcão.
O vídeo faz uma trajetória da experiência de viver em São Paulo, da visão estereotipada da cidade, impessoal e distante à cidade afetiva de cada um.
Em 1924, o jovem Sergei Eisenstein, então com 26 anos, dirigiu o filme que mudaria a estética e a linguagem do Cinema Soviético, A Greve é uma visionária experimentação de manipulação de imagem. Recriando brilhantemente a greve que ocorreu em 1912 na Tsarist Rússia, num conflito entre operários e polícia.