PERMANÊNCIA
Como vivem os filhos dos brasileiros no Japão? O novo documentário de Helio Ishii, diretor de "Cartas", enfoca a segunda geração de brasileiros, crianças e jovens que cresceram no Japão.
Como vivem os filhos dos brasileiros no Japão? O novo documentário de Helio Ishii, diretor de "Cartas", enfoca a segunda geração de brasileiros, crianças e jovens que cresceram no Japão.
Um garoto mestiço de japonês vai com seus pais ao Kinkaku-Ji visitar o túmulo de sua avó. Ao chegar ele tem medo, até conhecer Alice.
Campo Grande, entre muitas cidades do Brasil, conta com uma grande colônia japonesa. O documentário explora a história e a influência da cultura japonesa nessa região que se inicia no início do século XX.
Um escultor cego obscecado por uma modelo, a aprisiona em seu ateliê. Acreditando ter criado uma nova forma de arte tátil, ele e a modelo se envolvem numa alucinada e sadomasoquista relação, entre o erotismo, arte e a morte. Clássico sem precedentes da nouvelle vague japonesa, do gênero eroductions (filmes eróticos) de atmosfera de horror psicológico. Belo e angustiante, Cega Obsessão foi baseado num conto de Edogawa Rampo, pai dos romances policiais nipônicos dos anos de 1920 a 1960. Suas histórias eram recheadas de compulsão obsessiva, desfiguramento e loucura, ficando proibidas de circular no Japão durante a Segunda Guerra. O diretor Masumura, que já tinha sido assistente dos mestres Kenji Mizoguchi e Kon Ichikawa, é autor dos filmes mais vigorosos do cinema japonês de todos os tempos. Agora pela primeira vez no Brasil em versão original sem cortes e totalmente restaurada.
Uma novidade vem abalar um tranquilo bairro da periferia de Tóquio: um jovem casal comprou uma TV e todos os garotos do bairro vão à sua casa assistir ao torneiro nacional de sumô, ao invês de estudar. Dois destes garotos, os irmãos Isamu e Minoru, pedem aos pais que comprem uma TV. Os pais recusam, e em represália os dois fazem uma greve de silêncio. Recusando-se a falar com os pais e com os outros colegas do bairro, os irmãos acabam provocando uma série de situações embaraçosas. “Bom Dia” é um encantador retrato satírico da vida familiar suburbana japonesa. Dirigido com muita graça e sensibilidade apurada por Ozu, um dos grandes da cinematografia nipônica.
A historia de homem simples (Toshiro Mifune) que decide fazer justiça.
O filme conta a estória de uma companhia de atores de teatro kabuki que, durante suas excursões pelo Japão, resolvem aportar numa pequena ilha de pescadores. Komajuro, um ator de meia-idade que foi um dos formadores da companhia, passa a ir todos os dias visitar uma antiga amante, Oyoshi, que é dona de um bar de saquê. Há anos tiveram um filho juntos, Kiyoshi, que acabara de se formar na escola e foi trabalhar nos correios. Porque Komajuro sempre foi um ator viajante e apenas esporadicamente estava presente, ele e Oyoshi sempre esconderam de Kiyoshi a identidade do pai, dizendo que ele era apenas um tio e que o pai de verdade dele tinha morrido há muito tempo.
Adaptação de uma peça popular do teatro de bonecos bunraku do século XVII de Chikamatsu, onde um comerciante de papel sacrifica a família, destino, e principalmente sua vida por uma obsessão erotica com uma prostituta. O cineasta Masahiro Shinoda foi um expoente da nouvelle vague nipônica dos anos 60 ao lado de Nagisa Oshima. Explorou as tendências masoquistas e suicidas do japonês, particularmente no contexto do amor erótico. Por ser um historiador de artes dramáticas e pertencer a uma família tradicionalmente ligada às artes, ele fez deste estranho e belíssimo filme um dos mais fascinantes da história do cinema japonês.
VÍdeo em processo que apresenta o seitai ho, arte do equilíbrio corporal, desenvolvida no Japão no começo do século XX, trazida para São Paulo por Toshi Tanaka em 1994.
Cartas de um camera man, Sandor Krasna, são lidas por uma mulher desconhecida. Percorrendo o mundo, ele se sente atraído por dois "polos extremos da sobrevivência, o Japão e a África, em particular a Guiné Bissau e as ilhas do Cabo Verde. O camera man se interroga sobre a representação do mundo do qual ele é continuamente seu artesão e o papel da memória que é criada por ele.