MÚSICA

Este vídeo expõe o a festa do Bumba-Boi da cidade de São Luiz do Maranhão que ocorre anualmente unindo brincantes de diversas regiões, incluindo todo o processo de preparação, as danças, as músicas e a mitologia.

O vídeo mostra o encontro de uma antropóloga e uma violinista durante o processo de composição do vídeo Vírus da Música, que mostra de que maneira a presença da música influenciou as vidas dos jovens alunos de música do Projeto Guri. Pulso mostra também a relação e a reflexão de Alessandra com a própria musicalidade nos âmbitos pessoal, afetivo e profissional.

Entrevista com a antropóloga Rose Satiko Hikiji e com o historiador Herique Autran para o programa A.L. Debate discutindo os benefícios do aprendizado musical para jovens de baixa renda.

O vídeo apresenta a relação entre a música e o instrumentista, lançando um olhar sobre sua influência na vida de cada um e as transformações que o estudo musical implica na maneira do indivíduo se relacionar com o mundo.

Brilho da Noite é o retrato sonoro da festa ritual do Bumba-Boi maranhense realizada anualmente na cidade de São Paulo. Tecido a partir das histórias e toadas interpretadas por Ana Maria Carvalho, acompanhamos a iniciação do menino Ariel na arte de tocar a vida aquecida pelas batidas do pandeirão.

Vídeo retrata de forma simples a vida e cultura popular dos brincantes de boi-bumbá de Manaus, no passado e nos dias atuais Além de valorizar as manifestações culturais do povo manauense, que remmontam a segunda metade do século dezenove, destina-se também a ampliar o conhecimento das novas gerações, reponsáveis pela tradição do brinquedo de São João.

Antonio e Vicenzo são dois irmãos que compartilham a mesma paixão da "zampogna". Para a surpresa de ambos foram contactados por um professor de etnologia para gravarem um CD. O filme acompanha essa viagem e o cotidiano destes dois músicos que moram no interior da Itália.

Anciaos tzoltzil, do movimento zapatista, explicam o significado da música tradicional e o papel dos músicos em suas comunidades. São apresentadas varias celebrações, músicas e dancas, incluindo o maior festival do ano,o festival de San Andrés. O filme mostra a forca que possuem as comunidades na luta pela preservação cultural em meio a intensa guerra e a fascinação da cultura pop.

Uma dança de posse acontece na concessão Zima Dauda Sido, no Níger. Durante este festival, onde os participantes pedem ao génio do mato que proteja as colheitas contra os gafanhotos, tocam os arcaicos tambores tourou e biti. A orquestra é composta por um realejo, três bateristas de cabaça ("turu") e um baterista de membrana baixo ("biti"). Este filme foi rodado em uma única longa sequência.

"Esta sequência mostra um ritual de posse. Eu tinha uma câmera Éclair e uma 10 mm e estava andando – o que não é totalmente normal andar em um ritual de dança [...] principalmente porque é preciso estar muito perto quando você filma com uma 10mm […] e num determinado momento, quando a orquestra parou de tocar, […] eu deveria ter parado de filmar […], e continuei filmando, e a pergunta que me faço é “Qual o papel da câmera na um ritual desses?” […] Para o povo de Simiri, eles acham que eu vejo, no visor da câmera, eu vejo os Holleys, os deuses que vêm. provocação ritual, digamos um catalisador, permitindo participar de uma certa forma num ritual que se está filmando.”
(Jean Rouch, 1995)