VIAGEM

O episódio discute, a partir da análise de historiadores, os relatos produzidos por viajantes que estiveram no Brasil durante o século XVI. O gênero narrativo decorrente das viagens ao Novo Mundo colaborou para criação de um imaginário acerca das populações indígenas que, em certos aspectos, perdurou ao longo da história e está presente na construção da identidade do Brasil e dos brasileiros. O documentário destaca a produção da literatura oriunda da presença de viajantes de origem portuguesa, francesa e inglesa durante o primeiro século da colonização.

Grupo de amigos viajam ao Rio de Janeiro, chegando lá se depara com situações improváveis.

Rodrigo é um rapaz da periferia que deseja viajar com os amigos. na impossibilidade da ajuda dos seus pais, ele encontra outra forma de conseguir o dinheiro.

A vida e a obra do viajante italiano Ermanno Stradelli na Amazônia. Stradelli nasceu num castelo, na Itália, em 8 de dezembro de 1852. Era conde, jovem, rico, aventureiro, viajou para o Amazonas, em 1879, e aqui viveu mais de 43 anos. Com recursos próprios, percorreu florestas, rios e igarapés, aprendeu a falar o nheengatu e se apaixonou pelas histórias que os índios contavam. Coletou e registrou mitos, principalmente o de JURUPARI. No final, contraiu lepra. Com o corpo deformado pelas chagas, foi enxotado de hotéis, de pensões e até mesmo de hospitais. Morreu, solitário e pobre, na periferia de Manaus, num casebre improvisado em leprosário (Umirizal) em 24 de março de 1926.

Documentário abordando o imaginário e o sonho das viagens, cujo ponto de partida é a viagem empreendida pelos diretores pelo Brasil a partir da cidade de São Paulo em busca da praia do sol

Quatro mil quilômetros pelo Brasil, passando pelos campos do interior do Paraná, pelo Pantanal, Cerrado a Amazônia; quatro diferentes sociedades indígenas,Kadiwéu, Bororo, Nambikwara e Amondawa, cada uma com sua própria organização, cultura e religião. É exatamente isso que o antropólogo franco-belga Claude Lévi-Strauss fez entre 1935 e 1939. Movido pela curiosidade, ele desbravou uma das regiões mais desconhecidas do mundo na época e, setenta anos após sua partida do Brasil, uma turma também apaixonada pela aventura refaz o seu percurso percorrendo cavernas e cachoeiras. Além de refazer a aventura de Lévi-Strauss através dos esportes, o documentário ainda entrevista alguns dos maiores nomes da antropologia mundial, como Philippe Descola, Françoise Héritier, Sylvia Caiuby Novaes e Anne-Christine Taylor.

Os bastidores da produção do primeiro filme colorido em película brasileiro "Aspectos do Alto Xingu" relatado pelo próprio diretor, o engenheiro Manoel Rodrigues Ferreira que em 1948 formou a expedição Roncador-Xingu, em Goiás, em Aragarcas. O filme foi lançado em setembro de 1949 no Museu de Arte Moderna e teve a sua exibição pública em 1954 durante o Festival internacional de Cinema no Brasil. Belas fotos de época explicitam o contexto dessa expedição.

Visita turística e documentária ao longo da Riviera Francesa, enfatizando o exotismo, as cores do turismo, do carnaval e do paraíso: com uma ilha e guarda-sóis que se fecham no final, ao som de uma bela canção de Delerue.

Uma jovem andarilha morre de frio: apenas mais uma notinha de jornal. Teria sido morte natural? Seria um caso policial ou social? O que poderíamos saber dela e como reagiriam aqueles que cruzaram seu caminho? A câmera se cola a Mona, perscrutando sua errância, uma errância obrigada, pois as portas se fecham para ela. Ela vaga, arma sua tenda, dorme com um, não dorme com outro... Retoma a estrada, pára, parte novamente: breves encontros, desesperança, vinho, solidão, frio. Ela cai num fosso, estremece, choraminga... vem a noite e a manhã é gélida.

Década de 60. Angustiada, uma cantora francesa vaga por Paris durante duas horas, enquanto espera o resultado de uma biopsia para saber se está com câncer.