AS-ASURINI XINGU-0003
Para mais informações, acesse: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Asurini_do_Xingu
Wapu, açaí na língua wayana, é um fruto nativo da Amazônia. O filme tem como personagem principal este fruto e mostra como como cotidiano, ritual e música estão interligados no passado e no presente. As imagens e sons deste vídeo foram captados por jovens wayana em julho de 2015 na aldeia Suwi-suwi mïn, Terra Indígena Rio Paru d’Este (Pará, Brasil). Nesse período foram realizadas oficinas audiovisuais para que eles tivessem o primeiro contato com os equipamentos de gravação.
Registros audiovisuais do ritual Turé/Tauva realizado pelos Asuriní do Xingu. São mescladas imagens captadas nos anos de 1980 e 1995 que buscam estabelecer paralelos e continuidades entre as práticas ritualísticas.
O documentário aborda os reflexos do funcionamento da barragem de Tucuruí, construída durante a década de 1970 sem estudos aprofundados acerca das conseqüências da obra para a região - que ao longo de 25 anos, não recebeu qualquer tipo de desenvolvimento. Centenas de atingidos continuam sem indenização e as famílias que moram perto da hidrelétrica não contam com luz elétrica e com condições básicas de saneamento e educação. A maior beneficiada com a energia gerada pela barragem é a indústria de alumínio. Além de denunciar a situação da população da região, o filme apresenta a luta e a esperança do povo de Tucuruí por seus direitos e por uma sociedade menos desigual. O filme faz parte da coletânea "Mostras Coordenadas - Política e audiovisual entre centros e periferias".