TRANSFORMAÇÃO ETNODIGITAL
Depoimentos de lideranças, professores e jovens das etnias Pankararu, Potiguara e Tupinambá sobre o uso da tecnologia digital.
Depoimentos de lideranças, professores e jovens das etnias Pankararu, Potiguara e Tupinambá sobre o uso da tecnologia digital.
Em 1986, o então cinquentenário Cine Jangada desaparecia do cenário de Fortaleza. A sala de exibição da CINEMAR que nasceu com pretensões de ser uma sala "familiar" e "cult" fechou suas portas como uma sala especializada em filmes pornográficos. Através da história dessa sala, "Cinema Caradura" retraça os contornos do circuito exibidor local e do ato de ir ao cinema como modalidades de lazer, em seus rituais, interdições e transgressões.
Através da re-significação de imagens realizadas na Assembléia Estadual Indígena de 2005 e de um intenso contato com lideranças indígenas, o diretor tenta investigar o poder da montagem na construção do discurso e nas estratégias de representação em documentários antropológicos e/ou vídeos etnográficos.
Uma terra de província. Natal, fim de ano. Dois irmãos. Vicente tem dezessete anos, Nino dez. Juram guardar um segredo, que tem a ver com as freqüentes ausências do pai. Apenas uma rapariga, Clara, o partilha com Vicente.
Enquanto Danièle Huillet e Jean-Marie Straub procedem à montagem da terceira versão de Sicilia!, Pedro Costa filma uma “comédia de remontagem”. Por detrás da sua paciência no trabalho, terna e violenta, os dois cineastas revelam uma certa idéia do cinema, do seu cinema e da sua vida conjugal, muito simplesmente. Pedro Costa conduz-nos ao centro do próprio cinema, numa viagem espácio-temporal única. Oferece ao cinéfilo o presente mais belo com que pode sonhar: participar do interior, no ato de criação cinematográfica.
História da música é uma série de 11 programas com 30 minutos sobre música na televisão. Uma mistura de variedades, curiosidades e reportagens, tendo a ORQUESTA SINFÔNICA DE SÃO PAULO como protagonista. Tudo isso acontecerá no belíssimo cenário arquitetônico da sede onde funciona a OSESP, a sala São Paulo. Com a apresentação dos maestros John Neschling e Roberto Minczuk, e direção de Aurélio Michiles, a série HISTÓRIAS DA MÚSICA mostra o fluxo permamente entre evolução da música e a sociedade, ou seja, a vida profissional do músico, o seu instrumento, aorquestra e o seu dia a dia.
Nos 10 anos da morte de Glauber Rocha, uma homenagem ao artista que transformou o cenário do cinema brasileiro.
Bubu é um poeta com doze internações em manicômios judiciários. Ele desafia o sentido dos hospitais-presídio , instituições híbridas que sentenciam a loucura à prisão perpétua. O poema A Casa Dos Mortos foi escrito durante as filmagens do documentário e desvelou as mortes esquecidas dos manicômioas judiciários. São três histórias em três atos de morte. Jaime , Antônio e Almerindo são homens anônimos , considerados perigosos para a vida social, cujo castigo será a tragédia do suicídio, o ciclo interminável de internações, ou a sobrevivência em prisão perpétua nas casas dos mortos. Bubu é o narrador de sua própria vida, mas também de seu destino de morte.
Severina teve seu destino alterado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Grávida de quatro meses de um feto sem cérebro, ela estava internada no hospital na mesma tarde em que o tribunal cassou a permissão para interromper a gestação. Era 20 de outubro de 2004. Plantadora de brócolis de Chã Grande , em Pernambuco , mulher de Rosivaldo e mãe de Walmir , Severina peregrina por fóruns e maternidades por três meses. Pede que lhe abreviem o sofrimento. O documentário testemunha essa trajetória severina- conta o longo dia seguinte que os ministros não acompanharam.
O documentário acompanha o sofrimento de Tatielle, uma juvem mulher de mOrrinhos, interior de Goiás. Grávida de 5 meses de um feto que não sobreviveria ao parto, um habeas corpus apresentado por um padre que sequer a conhecia impediu Tatielle de interromper a gestação. Já sentindo as dores do parto, Tatielle foi mandada embora do hospital onde estava internada em Goiânia. De volta para Morrinhos, Tatielle agonizou cinco dias as dores de um parto proibido pela Religião e pela Justiça.