AS-ASURINI XINGU-0004
Para mais informações, acesse: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Asurini_do_Xingu
Grafismo, desenhos, cores, pinturas corporais e seus significados sociais e simbólicos são revelados nas culturas Yanomami de Demini (AM), Kayapó de Kriketum (PA) e Marubo (AM).
Passado em uma aldeia kayapó, o filme enfoca a valorização e o sentido da estética ritual no cotidiano dos membros deste grupo indígena. A música quase sempre acompanha o estar bonito que está relacionado ao ato de agradar o outro.
A experiência do antropólogo Lévi-Strauss entre os índios do Brasil Central (Bororo, Kadiweu e Nambiquara) vista através de cenas preto e branco filmadas por Dina Lévi-Strauss na década de 30, intercaladas com cenas atuais desses grupos, com depoimentos recentes de Lévi-Strauss e quando este visitou o Brasil em 1985 e ainda com trechos extraídos do seu livro Tristes Trópicos.
Saforai é uma expressão de convite a dança na língua dos Assurini do Xingu. Marcas formais deste discurso não verbal como a alternância das ações do movimento "deslizar/socar" (Laban) se organizam em torno de objetos semânticos como tensão. O ritual é entendido como o "drama plástico", considerando-se plástico as formas de movimento, "modelo para a crença na experiência sensorial fundamentada na ética e na estética" (Geertz).
Os índios Asurini do Rio Xingu, estado do Pará, depois de serem quase extintos, física e culturalmente, voltam a realizar o Ritual das Flautas. Documentamos esse retorno, enquanto registramos a vida cotidiana da aldeia, que prossegue sem ser interrompida, mesmo durante a celebração do Ritual.
Cenas da preparação de um ritual funeral BORORO seguidas do próprio ritual, filmadas em 1917 pelo Major Luiz Thomaz Reis, o cinegrafista que acompanhava o Marechal Cândido Rondon em suas missões.