TRABALHADOR RURAL - CAMPONÊS

EM ARAPIRACA O TRABALHO CANTA é uma edição do material audiovisual coletado pela pesquisa de mestrado sobre as cantigas de trabalho das destaladeiras de fumo de Araoiraca, Alagoas. Realizada em 1977, com apoio da FAPESP, por Maria Zélia Galvão de Almeida e Jilson de Almeida, a pesquisa de campo, orientada pelo Instituto de estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, pela profa. Telê Ancona Lopez, reuniu 20 horas de músicas e depoimentos, 300 fotografias e 42 minutos de filme super-8.

Ao pé da Serra da Bocaina- Paraty (RJ), entre os rangidos de uma Casa de Farinha e os movimentos da Roda d' Água do Engenho D'Ouro, aprendemos com Seu Francisco Carneiro, os caminhos possíveis de serem trilhados para se realizar um sonho, trabalhando a terra com engenho e arte.

Buriticupu, no Maranhão, é uma das regiões de maior conflito fundiário no eixo da ferrovia de Carajás. O líder camponês, Luis Vila Nova, explica o movimento de ocupação das matas improdutivas da região por milhares de trabalhadores sem terra que travam uma verdadeira guerra contra jagunços e policiais.

Entre os Jie, em Uganda, os homens que cuidam do gado reunem-se embaixo de uma árvore especial para fazerem objetos em couro e madeira, conversarem, relaxarem e descansarem.

Sem pesquisa prévia, sem personagens, locações nem temas definidos, uma equipe de cinema chega ao sertão da Paraíba em busca de pessoas que tenham histórias para contar. No município de São João do Rio do Peixe a equipe descobre o Sítio Araçás, uma comunidade rural onde vivem 86 famílias, a maioria ligada por laços de parentesco. Graças à mediação de uma jovem de Araçás, os moradores - na maioria idosos - contam sua vida, marcada pelo catolicismo popular, pela hierarquia, pelo senso de família e de honra.

O filme explora a personalidade e a vida de três pastores do interior do leste da Sardenha: Pietro de 17 anos que ajuda seus pai, Franchiscu, e como os demais jovens gosta de ir a escola, veste jeans, usa t-shirts e se encontra com os amigos no centro do vilarejo; seu amigo Miminu, com 14 anos que segue so com o rebanho de sua familia e tem pela frente um futuro incerto no mercado de queijo. Para Pietro a vida de seu pai e de seu amigo são referenciais opostos de vida quando ele pensa em seu futuro.

A série Cinema&Antropologia coordenada pela antropóloga Clarice Peixoto visa apresentar aos universitários e ao público em geral, os vídeos realizados por cientistas sociais no âmbito de suas pesquisas. Ao criar mecanismos que permitam divulgar os resultados imagéticos desses trabalhos, esta 'serie procurou estimular o debate sobre as condições de elaboração de um audiovisual científico no campo das Ciências Sociais. Este programa apresenta o vídeo "Ponteio, jogaram a viola no mundo, mas fui lá no fundo buscar" de Camilo Vanucci e Francisco Paes. Este filme fornece um panorama histórico da viola no Brasil e uma viagem pelo interior de São Paulo e Minas Gerais,mostrando os diferentes modelos de viola e sua importância para o resgate da cultura popular brasileira.

Sertanejos do vale do Sabuji, na Paraíba, alternam suas atividades de roceiros com a de garimpeiros. O vídeo aborda as dificuldades implicadas na extração do minério de xelita.

No sertão nordestino baiano, na região do Riachão de Jacuipe e Irecê, de muita seca, o filme trata das relação que as pessoas travam com a natureza, e como elas aprendem com os animais, plantas e minerais os sinais da chuva.

O cotidiano de trabalhadores rurais no interior da Paraíba, onde a roça e as feiras integram o seu dia a dia.