ANOS 70: TRAJETÓRIAS
Reflexão do cinema brasileiro dos anos 1970 articulada com cenas de filmes, propagandas, emissões jornalísticas produzidas no Brasil e depoimentos profissionais que viveram esse período.
Reflexão do cinema brasileiro dos anos 1970 articulada com cenas de filmes, propagandas, emissões jornalísticas produzidas no Brasil e depoimentos profissionais que viveram esse período.
Reflexão do cinema brasileiro dos anos 1960 em forma de colagem com cenas de filmes produzidas no Brasil neste período.
A vida e a obra do viajante italiano Ermanno Stradelli na Amazônia. Stradelli nasceu num castelo, na Itália, em 8 de dezembro de 1852. Era conde, jovem, rico, aventureiro, viajou para o Amazonas, em 1879, e aqui viveu mais de 43 anos. Com recursos próprios, percorreu florestas, rios e igarapés, aprendeu a falar o nheengatu e se apaixonou pelas histórias que os índios contavam. Coletou e registrou mitos, principalmente o de JURUPARI. No final, contraiu lepra. Com o corpo deformado pelas chagas, foi enxotado de hotéis, de pensões e até mesmo de hospitais. Morreu, solitário e pobre, na periferia de Manaus, num casebre improvisado em leprosário (Umirizal) em 24 de março de 1926.
Partindo da rota do Pe. Dória, aberta no século XIX com o intuito de desenvolver o vale do Paraíba,discute-se a questão dos tropeiros que comercializavam escravos e sal e a história do Brasil atrelada nessa região. O filme se passa na região de Salesópolis (SP). Integra a série Revelando os Brasis (ano 4), do programa Lugares.
Em 2004 o Instituto Marlin Azul e a Secretaria do Audiovisual instituem uma parceria com a finalidade de popularizar o vídeo no Brasil. Para tanto criam um edital no qual podem se inscrever municípios de até 20 mil habitantes. O projeto está aberto aos 4000 municípios do Brasil, um país composto de cerca de 5500 municípios, cujo cenário . 40 trabalhos são selecionados em cada edição. Neste primeiro DVD há cinco partes: sobre o circuito Revelando Brasis IV (30 min.), As oficinas (25 min.), Circuitos nas cidades (37 min.), Depoimentos (8 min.) e Fragmentos do Filme Interiores ( 11 min.). O foco do projeto é estimular o compartilhar das histórias do Brasil por meio do filme.
Em O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, a Copa do Mundo de 1970 monta o cenário e a ditadura militar no Brasil é o ponto de partida pelo qual o enredo discorrerá. A história do filme é toda baseada nas transformações que ocorrem na vida do protagonista, Mauro, de 12 anos. Essas transformações são decorrentes da mudança que Mauro é obrigado a passar já que quando seus pais saem de férias sem data certa para voltar, o garoto (de Belo Horizonte) é obrigado a conviver com seu avô em São Paulo.
Comédia sobre o escritor brasileiro Oswald de Andrade, um dos ícones mais importantes do modernismo no Brasil. No filme, Oswald é interpretado por dois atores: Ítala Nandi, como a sua anima feminino, e Flávio Galvão, como a metade masculina. Neste último filme o diretor recria o universo do movimento modernista de 1922, centrado nas atividades frenéticas do escritor e dos demais artistas e simpatizantes do período. Com imagem e som restaurados digitalmente, o longa-metragem vem acompanhado pelo precioso documentário Cinema Novo, de Joaquim Pedro, que filma, com intimidade, os cineastas do movimento em atividade nas diferentes fases de produção de seus filmes
O antropólogo Roberto DaMatta relata os principais acontecimentos de sua carreira e vida pessoal, apontando para passagens e travessias que mais marcaram sua biografia, com o humor e a acidez que lhe são característicos. O filme focaliza tanto na persona do antropólogo fluminense quanto nas reflexões produzidas em sua obra.
Três irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio Blat), 23, Villas-Bôas alistam-se na expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo os irmãos se tornam chefes da expedição e se envolvem na defesa dos índios e de sua cultura, registrando tudo num diário batizado de “Marcha para o Oeste”. Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, mil quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica. Na aventura, os irmãos Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Ao recontar a saga dos irmãos, o longa acompanha essa grande luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros
O filme dá voz aos analfabetos brasileiros abordando as condições de vida do camponeses impedidos de votar e denunciar a desigualdade social existente no Brasil.