SHAWANTAN ANA, LUGAR DE ESPERA
Shawantama ana (local de espera, na língua Wayuu) é um terminal e mercado localizado na cidade de Maracaibo (Venezuela). Lá, muitas Wayuu tomam os velhos caminhões onde se sentem de volta para suas terras ancestrais.
Shawantama ana (local de espera, na língua Wayuu) é um terminal e mercado localizado na cidade de Maracaibo (Venezuela). Lá, muitas Wayuu tomam os velhos caminhões onde se sentem de volta para suas terras ancestrais.
O filme aborda a trajetória do líder indígena Antonio Lorenzano da etnia Warao, localizada no rio Orinoco na Venezuela. Educado por missionários e ao mesmo tempo xamã e depositário das tradições de sua cultura, Lorenzo viveu na intersecção entre dois mundos. O vídeo nos descreve costumes Warao, como a construção de canoas e o ritual funerário, e ao mesmo tempo, jovens dançando ao som de músicas ocidentais.
Relata a construção do sistema de diques, criado para regular o nivel das águas do rio Orinoco, seu impacto sobre as populações ribeirinhas e indígenas da região, em particular aquelas localizadas no delta Granero de Guayana próximo ao rio Manamo. Construido em 1966, serviu para facilitar a escoação do minério da Venezuela para ser exportado, dificultando, por outro lado a vida da população local.
Uma equipe de cinegrafistas de um canal de televisão francesa negocia durante 10 anos com o antropólogo Jacques Lizot a sua entrada pela área Yanomami, na boca do rio Orenoco, fronteira da Venezuela com Roraima, Brasil. O filme aborda o cotidiano destes índios e sua relação com Lizot, orientalista de formação e que acaba, por indicação de Lévi-Strauss, iniciando uma longa pesquisa entre os Yanomami e por fim convivendo 25 anos entre eles. Lizot retorna definitivamente para França em 1992.
Filmado em 1985 na fronteira da Venezuela, Guiana e Brasil, o filme aborda os conflitos entre garimpeiros e índios no controle dos recursos naturais.
A partir da interpelação ocorrida em 1979 no Congresso Nacional da Venezuela sobre a atuação das Missões das Novas Tribos em áreas indígenas venezuelanas, discute-se os efeitos dessa atuação para os grupos indígenas. Intercalado com depoimentos, realizados no Congresso, de vários segmentos da sociedade envolvidos na questão ( políticos, religiosos, missionários e antropólogos) e com falas e imagens dos povos indígenas atingidos (Guahibo, Makiritari, Piaroa e Yanomami), o vídeo debate não apenas as questões relativas aos efeitos do contato entre esses grupos e os agentes assistenciais, mas também com as frentes econômicas, dando ênfase à exploração ilegal de recursos minerais. O vídeo está comprometido com a causa indígena, na luta pela sobrevivência do seu patrimônio cultural e territorial e também com o respeito ao eco-sistema regional.