MÚSICA

O projeto "Da Quebrada pra Estrada", de 2006 e 2007, mobilizou os grupos participantes do Projeto Familia Nacional Coletivo e, por meio de parcerias com os Centros de Educação Unificado (CEU), proveu estruturas e interagiu com os diversos grupos e a cultura Hip hop nas quatro regiões da cidade de São Paulo (Norte, Sul, Leste, Oeste). Ao final do projeto foi realizado um evento no Largo do Paissandu e na Galeria Olido com agremiações dos grupos das quatro regiões de São Paulo. Paralelamente, buscou canais de diálogo com as comunidades locais de cada evento através de temas como direitos humanos, formas de organização coletiva e cooperativismo.

O vídeo aborda a presença ou a ausência estratégica de personagens e autores negros, na literatura que se apreende nas escolas. Mas toca também na história das páginas negras do Brasil e no mundo, e paisagens da história da África e de sua literatura, no Hip Hop como como veiculo da hístoria negras, nas cidades atuais.

Innu Nikamu é um festival de música indigenal criado por jovens musicos da etnia Innu da comunidade de Mani-utenam, na regiao da costa norte ao leste do Canada, na provincia de Québec. Comemorando 20 anos de existência, este DVD reune os principais momentos dos concertos no qual participaram na sua maioria musicos do grupo Innu.

O Ile Asé ala Koro wo é um terreiro de candomblé localizado em São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele abre seu espaço para abrigar atividades sociais e espeirituais que permitem aos habitantes de um bairro popular ter acesso a uma vida melhor. Este documentário mostra o quotidiano deste bairro, onde se localiza o terreiro, as intervenções da mãe-de-santo na sociedade civil, nas quais se misturam ancestralidade e direitos humanos, as atividades diárias do terreiro e algumas lutas políticas nas quais alguns de seus membros estão implicados.

FREESTYLE: UM ESTILO DE VIDA é um vídeo documentário, que busca desvendar a arte da rima de improviso no universo da cultura hip-hop. Como seus artistas (dj's e mc's) vivem, suas angústias, seu relacionamneto com o rap e como almejam uma melhoria de vida. Dentro do rap existe o que se chama de freestyle- trata-se de uma rima feita no improviso (algo como o repente), existem disputas para descobrir quem é o melhor rimador de improviso, essas disputas são conhecidas como batalhas de freestyle. E, é exatamente este o tema principal do documentário. Essas batalhas, seus organizadores e os rimadores são o "fio condutor" deste projeto, que com a contribuição desses jovens buscará mostrar à sociedade que a juventude do país está se envolvendo culturalmente de deixando de lado coisas negativas. Através de depoimentos e imagens das "batalhas" o vídeo irá desvendando este universo tão rico e tão incoberto pelo preconceito. Com uma câmera envolvente busca-se mostrar o amor que estes jovens, participantes do movimento, têm pela música e pela cultura e o quão positiva é essa aproximação. Este trabalho começou quando o projeto foi selecionado pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo através do Edital PAC Hip-Hop.

A construção da identidade indígena é refletida através da história de uma comunidade pernambucana que não sabia de sua própria descedência. Um fator de coesão cultural importante encontrado nesse contexto é a música, através da qual é resgatado um espiríto de tradição.

Recife tem uma grande diversidade de músicas e danças populares, que se integram em rituais vitais nas comunidades locais. As crianças do CineFavela, buscando ampliar seu saber sobre o tema, entrevistam artistas conhecidos em Pernambuco, investigando sobre história, filosofia, ritmos das músicas locais, e sobre as danças populares nordestinas.

Cansados de sentirem-se impotentes frente à violência que abala suas comunidades, doze crianças e adolescentes das favelas do Recife dedicam-se a gravar um disco de música rap. Aprendem a compor música no computador, a escrever poesia, a se apresentar publicamente, e a pesquisar o bom e o ruim da sua comunidade. Compõem músicas que mostram seu saber, sua e vontade de mudança. No processo, também chamam o público a tomar responsabilidade pela guerra na periferia.

Há um jeito caiçara de versar, de contar, de recriar a história, que nos é oferecido por João Bento e os foliões do divino e de São Benedito, nete documentário que tem, como pano de fundo, os tradicionais rituais religiosos realizados no centro histórico de Paraty (RJ).

O Canto das Canoas revela, sob o olhar de Seu Ditinho, mestre canoeiro da Ilha das Cobras- Paraty (RJ), a tradição da ciranda, performance que reúne em versos, cantos e danças, a essência do ser caiçara.