INDÍGENA CANADÁ

Em 1883, um jovem cientista alemão chamado Franz Boas (1858 - 1942) chegava ao norte do Canadá para mapear a região entregar-se aos seus novos interesses: o estudo de outras culturas. Esse primeiro contato, no qual ele travou relação com os Esquimós canadenses, foi muito marcante para Boas fazendo com que o estudo da cultura acabasse se tornando o seu trabalho de vida, tal era o seu fascínio pelas características comuns que unem os seres humanos em toda parte do planeta. Franz Boas também foi o primeiro cientista social que, nos Estados Unidos, desafiou o conceito de inferioridade racial , militando em nome dos negros norte-americanos no início do séc XX.

Trinta anos após o fechamento da colônia mineradora de Schefferville, o grupo indígena Innu, após ter tomado possessão dessa vila abandonada pelos quebequenses, enfrentam um novo desafio: a reabertura das minas de ferro. Território, identidade e legitimidade alimentam o diálogo entre os dois povos diante dessa luta, quebequenses e povos indígenas (Premières Nations). Duas identidades que se dizem colonizadas e cuja primeira se comporta, por vezes, de modo colonizador. A quem pertence o território? Os povos indígenas têm direitos à autodeterminação como os quebequenses? Com uma grande carga poética Une tente sur Mars busca algumas respostas diante dessa complexa situação.

Em um estilo de etno-ficção, os Innu, grupo indígena do leste do Canadá, na província de Québec, apresentam sua visão sobre o processo de colonização e como se relacionam com o território. Minganie é como é chamada o arquipélago de Mingan, onde situa-se uma das comunidades innu (da "Reserva de Mingan") onde antigamente a pesca do salmão e a caça do lobo-marinho no verão e a caça a rena no inverno marcavam a vida desse povo.

Acompanhamos a vida na mata de um grupo de Innus em acampamentos provisórios de caça liderado por Zacharias Bellefleur. As famílias percorrem cerca de 300km de canoa e a pé passando por rios e lagos na região da baixa Côte-Nord, ao leste do Canadá na província de Québec. As imagens são de 1989.

Em estilo de etno-ficção, o filme aborda o significado da caça e do que representa a natureza e o território para os Innu, na visão de uma criança com base no seu relacionamento com seu avô, Zacharias Bellefleur, nos primeiros anos da infância. A história se passa na região próxima a Manio-tenam, comunidade da região "Cote-Nord", ao leste do Canadá na província de Québec.

Série de seis episódios dedicado ao nascimento e a vida. Os filmes falam dos ensinamentos da avó Evelyne St. Onge, da etnia innu da costa leste do Canadá (Québec) a sua neta, Laura, que acaba de dar luz.

Innu Nikamu é um festival de música indigenal criado por jovens musicos da etnia Innu da comunidade de Mani-utenam, na regiao da costa norte ao leste do Canada, na provincia de Québec. Comemorando 20 anos de existência, este DVD reune os principais momentos dos concertos no qual participaram na sua maioria musicos do grupo Innu.

Raoni e outras lideranças kayapo visitam as comunidades innu da região da costa norte ao leste do Canada dentro de um trabalho de sensibilizaçao sobre as questoes territoriais e ambientais pelas quais lutam ambos grupos indigenas.

Considerado como um dos filmes pioneiros na filmografia etnográfica, aborda-se aqui o cotidiano do Esquimo Nanook. Nanook e sua família trabalharam como atores neste filme.