TORI
São Paulo, década de 50. Emi, nissei de 8 anos, vai atrás de seu irmão desaparecido para entregar o ovo que os pássaros dele botaram.
São Paulo, década de 50. Emi, nissei de 8 anos, vai atrás de seu irmão desaparecido para entregar o ovo que os pássaros dele botaram.
Ficção. Baseado na experiência dos ambulantes de cinema que, entre as décadas de 30 e 60, levavam filmes japoneses para serem exibidos entre os imigrantes japoneses no interior de São Paulo. Montavam projeções ao ar livre e tinham uma vida errante. Fala também do envolvimento e encantamento das crianças com o cinema.
Câmera Olho: este foi o projeto cinematográfico mais ambicioso de Dziga Vertov. Inicialmente seria uma série de 6 filmes, que no final resultou apenas no Réquiem a Lenin. Explorando o máximo da linguagem visual que a montagem oferecia, Vertov mostra a população soviética no seu dia a dia num caledoscópio visual urbano fascinante. Requiém a Lenin é considerado o ponto mais alto da carreira do diretor, dominando absolutamente a imagem e o som, o filme descreve o líder revolucionário visto pela tradição popular, que nas palavras de Vertov, seria uma tentativa de cristalizar o pensamento do povo sobre Lenin. Fez grande sucesso na União Soviética e em vários países da Europa. Nas palavras do cienasta este filme é "uma grande orquestra sinfônica do pensamento".
Este video, da serie Trajetorias, apresenta o antropologo e cineasta David MacDougall. Por meio de seus filmes e falas somos levados a refletir sobre temas como o uso das camera em campo e a relaçao com as pessoas filmadas.
A antropóloga e cineasta portuguesa Catarina Alves Costa fala de seus filmes e das possibilidades e tensões da relação entre a prática antropológica e o fazer cinematográfico. O cinema de observação, a pesquisa e a construção do filme etnográfico são alguns dos temas que Catarina discute em entrevista permeada pelas imagens e sons de seus filmes. Este vídeo integra a Série Trajetórias, uma proposta do GRAVI - Grupo de Antropologia Visual - da USP de construir por meio do audiovisual um diálogo com cientistas sociais [e] documentaristas.
Em 1950, apenas cinco anos apos a independencia da Coreia e dois anos apos a divisao do pais, a familia Lee esta otimista. Lee Jin-Seok e estudante e engraxate, como seu irmao mais velho (que ele chama de "ryon"), Lee Jin-Tae. Lee Jin-Tae esta de casamento marcado com Kim Young-Chin, uma jovem com muitos irmaos pequenos que ajuda a futura sogra em uma loja de noodles. A familia, apesar de pobre, vive feliz no centro de Seoul, Jongno. No dia 25 de Junho de 1950, as forcas comunistas da Coreia do Norte invadem a Coreia do Sul, e a familia Lee e forcada a rumar Sul para uma cidade interiorana, onde eles tem um parente. Na jornada, Jin-Seok e obrigado a se unir ao exercito. Preocupado com a fragilidade da saude de seu irmao mais novo, Jin-Tae tambem se alista, prometendo a mae proteger o irmao e traze-lo de volta com saude no fim na guerra para que ele possa retornar aos estudos e se tornar alguem importante.
Trez curtas integram a temporada 2002 realizadas em Diadema, Santos e no Centro Cultural Banco do Brasil, resultado das oficinas Kinoforum
Um escultor cego obscecado por uma modelo, a aprisiona em seu ateliê. Acreditando ter criado uma nova forma de arte tátil, ele e a modelo se envolvem numa alucinada e sadomasoquista relação, entre o erotismo, arte e a morte. Clássico sem precedentes da nouvelle vague japonesa, do gênero eroductions (filmes eróticos) de atmosfera de horror psicológico. Belo e angustiante, Cega Obsessão foi baseado num conto de Edogawa Rampo, pai dos romances policiais nipônicos dos anos de 1920 a 1960. Suas histórias eram recheadas de compulsão obsessiva, desfiguramento e loucura, ficando proibidas de circular no Japão durante a Segunda Guerra. O diretor Masumura, que já tinha sido assistente dos mestres Kenji Mizoguchi e Kon Ichikawa, é autor dos filmes mais vigorosos do cinema japonês de todos os tempos. Agora pela primeira vez no Brasil em versão original sem cortes e totalmente restaurada.
Uma novidade vem abalar um tranquilo bairro da periferia de Tóquio: um jovem casal comprou uma TV e todos os garotos do bairro vão à sua casa assistir ao torneiro nacional de sumô, ao invês de estudar. Dois destes garotos, os irmãos Isamu e Minoru, pedem aos pais que comprem uma TV. Os pais recusam, e em represália os dois fazem uma greve de silêncio. Recusando-se a falar com os pais e com os outros colegas do bairro, os irmãos acabam provocando uma série de situações embaraçosas. “Bom Dia” é um encantador retrato satírico da vida familiar suburbana japonesa. Dirigido com muita graça e sensibilidade apurada por Ozu, um dos grandes da cinematografia nipônica.
A historia de homem simples (Toshiro Mifune) que decide fazer justiça.